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Primeiros Contatos Entre Espanhóis E Os Povos Indígenas Da América

Trabalho Universitário: Primeiros Contatos Entre Espanhóis E Os Povos Indígenas Da América. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/11/2014  •  2.254 Palavras (10 Páginas)  •  1.897 Visualizações

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Primeiros contatos entre Espanhóis e povos indígenas na América

Desde que Portugal e Espanha constituíam o Império Turco Otomano, eles tinham como necessidade novos produtos para comercialização, como: especiarias, tecidos, ouro, etc. Porém, queriam chegar à fonte dos produtos vendidos pelos Italianos sem passar pelo domínio do Império Turco Otomano.

Os produtos africanos (continente já conhecido) e da Ásia, eram os mais cobiçados por Portugal e Espanha.

Assim que Portugal consegue se libertar do Império Turco Otomano, parte rumo a África e as Índias. As expedições eram feitas em caravelas e contavam com órfãos para a mão-de-obra e objetos para auxiliar na navegação, como: quadrantes, astrolábios e bússolas.

Logo após, a Espanha consegue sua liberdade do Império Turco Otomano mas devido ao Tratado de Tordesilhas foi feito uma nova rota para navegação. Chegam no Haiti achando que era a Ásia e depois acham que é a Índia. No Haiti comercializaram açúcar.

A exploração na América Espanhola começou no Caribe e foi em direção ao norte e até metade dos Estados Unidos em direção ao Sul.

A chegada e o estabelecimento de colônias espanholas nas Antilhas cerca de 1493 teve consequências muito graves para os indígenas que habitavam a região americana (estes viviam nas florestas tropicais ou até mesmo em grandes impérios como os incas, maias e astecas).

Para garantir o funcionamento da exploração, foram feitos 4 Vice-reinados: Nova Espanha (MEX), Nova Granada (COL/EC), Peru (PERU/BOL) e Rio da Prata (PAR/URU/ARG). E instalação de quatro capitanias-gerais: Cuba, Guatemala, Chile e Venezuela. Nomeados pela Coroa, os vice-reis e capitães-gerais tinham total autoridade político-administrativa.

Os cabildos (ou ayuntamientos), funcionavam como câmaras municipais que resolviam as questões de caráter local. Somente os indivíduos nascidos na Espanha, podiam ocupar estes cargos. Havia também uma elite local formada por americanos (Criollos), que controlava as atividades comerciais e agro-exportadoras

Os Espanhóis começaram a explorar as comunidades indígenas que viviam próximas a costa. E utilizaram o meio de exploração denominado “mita” (sistema onde os índios eram sorteados para trabalharem uma temporada na extração de minério – ouro e prata - e em troca recebiam alguma compensação salarial) e encomienda (comunidades indígenas eram vigiadas por um encomendero que utilizava mão de obra indígena nas atividades agrícolas – cultivo de cana-de-açucar, tabaco, algodão e milho - e de minérios. Em troca o encomendero pregava ensinamentos da religião cristã aos indígenas da comunidade).

O repartimiento era uma forma de pagamento (imposto). Esse imposto servia para que certas regiões economicamente ricas possam ser exploradas.

No processo de colonização da América, os espanhóis contaram com a ajuda da Igreja Católica, que tinha interesse em expandir o cristianismo para outros continentes. E a catequese feita pelos padres jesuítas, realizava a conversão religiosa das populações locais e também impôs valores para uma maior aceitação da presença espanhola.

Além disso, a rotina de trabalho pesado e as doenças trazidas pelos colonizadores como a malária e a varíola, fez com que muitas culturas, comunidades deixassem de existir em um prazo curto de tempo.

No século XIV, milhares de espanhóis começaram a se organizar militarmente para o interior do continente, buscando conquistar o território para obter mais riquezas. Essa expedição contava com um líder, Hernán Cortez.

A expedição de Hernán Cortez chega em Cozumel e continua a navegação até passar pela península de lucatã, onde foi estabelecido conflitos e aproximações em Campeche, Champontón, Xicalanco e Tabasco.

Quando chegam em Cemboala, são recebidos por mensageiros de Montezuma com presentes.

Em maio de 1519, os arrecadadores de impostos da Tríplice Aliança (aliança política entre as cidades-estado Tenochtitlan, Texcoco e Tlacopan) que chegam à região são expulsos pelos espanhóis, que conseguem assim o apoio de todo o Totonacapan, isto é, do reino totonaca do golfo do México que vivia em Cemboala e que se encontrava subordinado aos astecas.

A expedição parte em direção a Tlaxcala e conta com cerca de milhares de totonacas. Chegam à região de Tlaxcala (uma unidade territorial formada pela união de quatro indígenas) e após alguns conflitos iniciais conseguem estabelecer uma aliança, explícito pelo batismo dos quatro senhores tlaxcaltecas.

Depois partem em direção a Tenochtitlan, mas passam por Cholula (centro comercial e religioso), onde matam civis e sacerdotes na praça do templo de Quetzalcoatl. A expedição chega a região do vale do México, onde faz uma outra aliança, e partem para Tenochtitlan tendo cerca de 10 mil indígenas (sobretudo totonacas e tlaxcaltecas) e 500 espanhóis.

Cortez e sua tropa chegam a Tenochtitlan, capital do Império Asteca, sendo recebido pelo imperador asteca Montezuma II.

Foram recepcionados com objetos valiosos e pacificamente pelos astecas, pois estes pressupunham que com a chegada dos espanhóis se cumpria o mito de que Quetzalcóatl, um dos deuses que acreditavam, tinha voltado do Oriente.

Cortez se apropriou disso para ganhar tempo e também usou como estratégia ter se aliado com comunidades indígenas inimigas dos astecas para conquistar Tenochtitlan.

Depois da chegada dos espanhóis, circulou a notícia que um aliado asteca (Cuauhpopoca) se envolveu em um conflito com espanhóis e totonacas. Montezuma ordenou a sua prisão, porém Cortez queria que ele morresse e Montezuma aceitou. Causando descontentamento dos astecas e aliados.

Os espanhóis aprisionam Montezuma, Cacama e Totoquihuatzin (líder de Tlacopan, parte da Tríplice Aliança) e somente íris soltar se o resgaste fosse feito com riquezas.

Em abril de 1520, Panfilio Narváez chega ao continente com milhares de soldados e indígenas de Cuba para tomar as conquistas de Cortés.

Cortés parte de México-Tenochtitlan com soldados espanhóis, chinantecas, tlaxcaltecas e otomies para combater Narváez. Durante a ausência de Cortés, Pedro de Alvarado ordena o ataque aos astecas. Os mexicas reagem e cercam os espanhóis e aliados na parte central da cidade. Cortés, depois de derrotar Narváez e obter o apoio de suas tropas, volta a Tenochtitlan e os mexicas o deixam entrar. Em 30 de junho de 1520, os espanhóis e aliados resolvem fugir à noite e levar o máximo de riquezas. São massacrados

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