Principais projetos de infra-estrutura nacional e intercontinental
Resenha: Principais projetos de infra-estrutura nacional e intercontinental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kelypinheiro • 29/4/2014 • Resenha • 288 Palavras (2 Páginas) • 375 Visualizações
de Conservação, diz ONG
Natália Suzuki - Carta Maior
postado em: 03/05/2007
SÃO PAULO – Os grandes projetos de infra-estrutura nacionais e intercontinentais, previstos no Plano de Aceleração Econômica (PAC) do governo federal e na Iniciativa de Integração Regional Sul-Americana (Iirsa, projeto de integração física entre países da América do Sul), podem ter impactos e passivos socioambientais sobre quase metade (41%) de toda a área protegida pelas Unidades de Conservação. A conclusão é de um estudo da organização não-governamental Conservação Internacional do Brasil, divulgado na última quarta-feira (2).
O efeito das obras será, sobretudo, na região da Amazônia brasileira, onde há projetos de infra-estrutura sobrepostos, e também onde está o maior número de áreas protegidas. Segundo a Conservação Internacional, 39,8 milhões de hectares, divididos em 137 Unidades de Conservação, estão suscetíveis aos impactos das obras. A Carta Maior pediu ao Ministério do Meio Ambiente uma avaliação do estudo, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
A pesquisa da Conservação Internacional, que levou dois meses para ser feita, considerou treze projetos das áreas de energia e transportes (rodoviário, ferroviário, marítimo e hidroviário), que já foram concluídos ou estão em andamento. “Essas obras foram selecionadas para o estudo, primeiro porque são peças-chave de um quebra-cabeça, que preenchem as lacunas de infra-estrutura, e por isso o governo encara como principais. Elas também são as de maior impacto”, explica Isabella Freire, especialista de política ambiental da ONG. Segundo a ambientalista, existem ainda outras obras que terão grandes impactos, mas que não foram contempladas pela análise.
A área total de influência das obras, que se expande por 2,5 milhões de hectares, atingiria ainda 107 terras indígenas, cujos residentes representam 22% da população indígena. Outras 484 áreas prioritárias para a conservação de biodiversidade também seriam afetadas.
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