RESENHA - O ÚLTIMO SELVAGEM
Por: Anny Gomes • 10/2/2019 • Resenha • 355 Palavras (2 Páginas) • 2.263 Visualizações
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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA
DEPARTAMENTO DE DIREITO – CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA CULTURAL E DIREITO
JARLYANE GOMES PEREIRA
RESENHA CRÍTICA DO FILME: O ÚLTIMO SELVAGEM
CRATO, 2019
ANTROPOLOGIA CULTURAL E DO DIREITO
O filme O Último Selvagem é baseado em fatos reais e narra a história de um ameríndio chamado Ishi, que foi encontrado assustado e desnutrido, em um matadouro na Califórnia. O homem em questão foi considerado o último sobrevivente de uma tribo indígena chamada Yahi, cuja no passado foi alvo de um genocídio racista que levou a extinção de seu povo.
Desde sua ‘’descoberta’’, Ishi foi acompanhado pelo antropólogo Albert Kroebber, no qual, juntamente com outros personagens, começa uma pesquisa detalhada a fim de entender a cultura do indígena.
É possível perceber que o filme, em todo seu enredo, trata de temas como cultura, etnocentrismo, alteridade, relativismo e diversidade cultural.
A cultura está enraizada em todas as cenas do filme, pois ele apresenta os costumes do índio e seus antepassados, o seu modo de vida, seu hábitat, dentre outras características, além de mostrar também o modo de vida do homem urbano, promovendo assim uma visão diversificada da cultura.
O etnocentrismo está presente nas cenas em que mostram terceiros decidindo o que é melhor para o índio. Uma cena bem específica é quando o antropólogo julga que não é bom Ishi ter relações sexuais. Também na cena quando o antropólogo debate junto com um representante da justiça americana e o funcionário do museu sobre o futuro do indígena.
A alteridade é observada na relação do homem branco com o índio, na relação do antropólogo com a esposa, do antropólogo com os funcionários do museu, na relação do índio com a sociedade do século XX.
O relativismo cultural está presente em muitas cenas, onde podemos destacar a que o antropólogo pede que não seja feita autópsia no corpo no índio e quando o professor vê a máscara da morte ele canta uma música dos rituais funerais dos Yahi para que com isso Ishi consiga encontrar o caminho dos mortos, de acordo com sua crença.
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