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Reflexão Micro História

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Por:   •  2/3/2015  •  409 Palavras (2 Páginas)  •  194 Visualizações

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No intuito de recompor a história das mentalidades à história cultural, o nascimento da micro história relacionavam o fato do debate intelectual e historiográfico no final do século XX como questões da adversidade do modelo marxista e de outros modelos de história globalizante.

A coleção intitulada de Microstorie, e publicada, a partir de 1981, pela editora Einaudi, em turim na Italia, teve Carlo Ginzburg, Giovanni Levi, e outros, que multiplicou-se na revista Quaderni Storici, que constataram a proximidade da micro história com a história cultural.

Entendo micro história um querer saber minucioso, saber sobre os detalhes, a cultura popular. Conhecer por modo quantitativo, por modo qualitativo, sua economia, sua individualidade. O contra ponto das culturas subalternas e a cultura dominante.

Observamos num contexto quantitativo, neste tempo houve uma produção de cultura que foram impostas, que serviram como fonte para Robert Mandrou. Assim chamada de literatura de Cordel, que são impressos; folhetos baratos, receitas e remédios, narrações ou vidas de santos, vendidos nas feiras por ambulantes. Esses impressos mascaravam a verdadeira consciência política e social que iludiam o povo para evitar qualquer confronto com o topo da pirâmide social. Por outro lado uma pesquisadora de nome Geneviève Bollème, observou na literatura de Cordel a ligação com a religiosidade do povo em relação aos seus medos e se assemelharem a vida pobre de cristo, fazendo-os a serem complacentes as injustiças e tolerarem a opressão da classe dominante.

Trabalhando com personagens anônimos assim por dizer, até aquele momento na historiografia, em escrita de textos aproximando-se de romances, em fontes da cultura subalterna que em maior parte e de via oral, ao analisarem personagens que viveram no século XVI e XVII, temos o livro de Carlo Ginzburg o queijo e o verme.

O moleiro Friulano, Menocchio citado no livro de Ginzburg, podemos observar um modo qualitativo, com as particularidades que caracterizam o homem a frente de seu tempo, a cultura popular, a casualidade cultural da civilização, O indivíduo. Menocchio contesta a autoridade intolerante religiosa de seu tempo a propor uma renovação intelectual da sociedade. Esse evento ocorre de acordo com disseminação da imprensa e reforma, que lhe permitiu refletir pelos impressos as condições orais que havia crescido, e marcando o fim do monopólio do letrado sobre a escrita e do monopólio do clérigo sobre a religião.

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Cia das Letras, 1987. (Leitura do prefácio à edição inglesa, p.11-32)

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