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Relatório Estágio Supervisionado III em Licenciatura em História

Por:   •  17/2/2019  •  Relatório de pesquisa  •  4.874 Palavras (20 Páginas)  •  485 Visualizações

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UFRB

Emerson do Rosário Monteiro

Relatório Estágio Supervisionado III em Licenciatura em História

Introdução

É sabido que o Estágio Supervisionado III é a disciplina responsável pela experiência do estudante de licenciatura com a regência em sala de aula do ensino médio. Nestes termos, é de fundamental importância esse momento, pois se configura na aquisição da prática profissional docente, de modo que o estudante coloca em ação todo o conhecimento teórico que absorveu durante toda a graduação, assim como no Estagio II. Este estágio contribui também diretamente na formação do professor, pois por meio deste, o profissional docente tem a oportunidade de entrar em contato com seu campo de atuação, refletindo sobre sua prática, buscando melhorias para o processo de ensino-aprendizagem, tendo o Ensino Médio como seu novo cenário. Diferente do Estágio Supervisionado I e II, em que o primeiro se restringe a observação e entrevistas, e o segundo a interação apenas com alunos do Fundamental II, o Estágio III permite que o discente, mais uma vez no papel de professor/mediador desenvolva atividades de intervenção nas séries que comportam um nível de maior exigência, tanto do aluno quanto deste docente em formação, que venha ajudá-lo a escolher metodologias para usar em sua prática, destacando a valorização da cultura e do conhecimento dos alunos em sua realidade. Partindo do exposto, posso afirmar que não fui apenas expectador como no Estágio I, nem trabalhei somente com adolescentes em fase inicial, fui parte do processo de ensino-aprendizagem numa escola de ensino médio numa rica troca de experiências.

A escola em que desenvolvi o Estágio III é o Colégio Estadual da Cachoeira. O Colégio possui uma ótima localização, situado à Praça Ariston Mascarenhas s/n, no Centro, Cachoeira – Bahia possui uma ampla infra-estrutura, com cerca de 24 salas de aulas, e outras dependências como diretoria, secretaria, laboratório de ciências e de informática, quadra de esportes, biblioteca, banheiros, almoxarifado e auditório, funcionando como escola pública do estado nos níveis de Fundamental II e Ensino Médio.

A sala de aula desta turma funciona em um pavilhão mais conhecido como Inferninho, a turma era composta por cerca de quase quarenta (40) alunos, todos oriundos de escola pública de fundamental II, do próprio Colégio ou de outras escolas. Na disciplina de história, essa turma já tinha tido inúmeros professores durante este ano. A professora regente, por nome Maria Helena, licenciada em História, por diversas vezes durante o ano precisou se ausentar, deixando sempre um professor substituto. Encontrei os alunos um tanto que desfamiliarizados e desmotivados no que se refere aos conteúdos trabalhado em sala pela professora.

A professora regente também faz parte do quadro administrativo da escola, trabalhando como vice-diretora em um dos turnos, talvez fosse o motivo para suas ausências em sala, já que conciliava o trabalho administrativo com cinco turmas de 1º ano do Ensino Médio e duas turmas de 6ª série do ensino fundamental II. Para minha surpresa, esta mesma docente foi a minha professora de História no 3º ano do Ensino Médio no ano de 2005.

Ao chegar na sala de aula, tive a surpresa de reencontrar a maior parte dos meus ex-alunos de História da 8ª série da Escola Paroquial Dom Antônio Monteiro, outra instituição a qual ainda trabalho e, que cito em meu relatório do Estágio II. Fui muito bem recebido, tanto por eles, quanto pela professora que me apresentou com toda cordialidade, e já que era ainda período da 2ª unidade, fiquei realizando a observação como parte do primeiro momento de trabalho do Estágio III.

A experiência de Regência

No que tange a minha trajetória de fato em sala de aula, ainda no primeiro momento que é o da observação, o assunto abordado em sala era Hebreus, Fenícios e Persas. A professora escreveu o assunto no quadro, dava uma aula expositiva, passava a atividade do livro para ser realizada em casa e pronto. Assim seguia-se todo o restante daquela 2ª unidade. Os alunos bocejavam, saíam da sala e reclamavam de ter que copiar. A professora me explicou da sua dificuldade em ministrar os conteúdos em horários apertados, visto que eram apenas duas horas aulas por semana, sendo uma hora/aula no último horário de segunda, o que causava bastante evasão e, outra no terceiro horário de quinta.

Comecei de fato a minha regência no dia 17 de agosto, no período anterior já tinha organizado juntamente com a professora regente o Plano de Unidade para ministração das aulas até 17 de outubro, que é quando finalizava a 3ª unidade.

Numa auto-avaliação, acredito muito que as minhas aulas surtiram o efeito que eu esperava, ou até mais. Creio que o professor tem que saber lhe dar com as situações que possam surgir no âmbito escolar e, que fuja dos planos traçados por ele. Não identifiquei problemas em escalas maiores ou menores que pudessem atrapalhar de fato o desenvolvimento das aulas, com exceção de algum ou outro feriado, que apertou o cronograma, mas consegui driblar trazendo inúmeras atividades lúdicas para que os alunos pudessem de fato absorver todo o conteúdo abordado.

No que se refere ao planejamento da unidade foi algo que contribuiu bastante com a construção dos meus planos de aula e por conseqüência com o desenrolar das aulas de fato. Construir o plano da unidade para mim foi analisar e refletir sobre causas e efeitos. A professora me deu bastante liberdade para construção do plano e, só o anaisou depois de pronto.

Minha maior preocupação foi com o aprendizado dos alunos e, fiquei satisfeito com a maneira com que eu conseguir aplicar todos os assuntos do plano da unidade, e verificar nas diversas formas de avaliações de aprendizagem que a turma conseguiu absorve-los. Em cada aula eu pude perceber que os objetivos previstos no plano iam sendo alcançados de forma satisfatória. Um método de ensino que considerei bastante eficiente, foi o da teatralidade, utilizava os alunos como personagens para todas as histórias e mitos que precisassem ser narrados, assim eles se viram dentro da história, e aprendiam de forma mais rápida e prazerosa.

No que se refere as avaliações e suas formas, a professora deixou ao meu critério. Trabalhei com resenha crítica, percebendo que aqueles alunos tinham um potencial incrível. Realizei também análise crítica dos filme de Percy Jackson como forma de incorporar os conteúdos da cultura grega, utilizei como última forma de avaliação a prova escrita por meio de um caça-palavras do qual obtive um maravilhoso

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