Renascimento
Trabalho Universitário: Renascimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gabrielakemi • 9/10/2014 • 1.458 Palavras (6 Páginas) • 480 Visualizações
Nos séculos XV e XVI, o gosto pelo corpo e pelo corpo e pela natureza viveu um renascimento na Europa, pinturas e esculturas com homens e mulheres nus, roupas que mostravam melhor o corpo, médicos dissecando cadáveres, escritores contando piadas sobre as funções do organismo. A mentalidade estava mudando lentamente, a carne, a vida na Terra, a experiência e a observação passaram a ter mais importância que tradição, a autoridade da Igreja, os idéias medievais.
Nos séculos XV e XVI os europeus começaram a viver experiências novas e excitantes, a vida agitada nas cidades, o desenvolvimento do mercado e do dinheiro, a ascensão da burguesia, as descobertas geográficas e o contato com outros povos, a formação dos Estados unidos nacionais e o reforço do poder dos reis com as monarquias absolutistas, a invenção da pólvora e das armas de fogo, a imprensa, com tanta mudança a vida das pessoas, com tantas experiências novas, é óbvio que a maneira de pensar e de ver o mundo iria se transformar.
As novas idéias e sentimentos surgidos nos séculos XV e XVI faziam parte de um movimento cultural e intelectual que os historiadores atuais chamam de Renascimento. O Renascimento não foi apenas uma explosão maravilhosa de pintores, poetas, arquitetos e escultores criando obras com formas totalmente novas. O Renascimento significou também o aparecimento de novas maneiras de, ver a política, a ciência, a moral e a religião, o modo de compreender o ser humano e o Universo foi transformado com o aparecimento de uma filosofia chamada humanismo.
Em vez de lavradores e pastores cuidando de plantas e dos bichos, eram comerciantes, marinheiros, contadores, artesãos, banqueiros e arquitetos, não dependiam diretamente de nenhum senhor feudal, mas enfrentavam a concorrência de outras oficinas de artesanato, de outros grupos comerciantes, de outras cidades. Para sobreviver, muitas vezes só contavam consigo mesmo com sua sorte e sua esperteza nos negócios.
Naquela nova sociedade, em que o dinheiro se tornava tão importante, quem não aprendesse a cuidar de si mesmo viveria muito pouco, esse tipo de vida cheia de competição estimulava o individualismo.
Nos séculos XV e XVI, a Europa viveu a experiência fascinante das Grandes Navegações, foi uma época extraodinária de surpresas, novas terras, mares, povos, animais, vegetais, produtos, costumes e idéias.
Os marinheiros voltavam das viagens e contavam, para ouvidos curiosos, tudo aquilo que seus olhos tinham enxergado no Oriente, viajantes escrevia livros repletos de ilustrações a respeito dos novos países e seus povos, navios e comerciantes transportavam produtos e informações.
Um mundo maravilhoso se abria à mentalidade européia, a curiosidade e o espírito de aventura entusiasmavam as pessoas, muita gente queria viver, a seu modo, a alegria e a excitação de fazer coisas novas de fazer coisas novas, de ver coisas diferentes, de criar um novo mundo, o homem medieval, que só se importava com sua aldeia, que temia a novidade e amava a eternidade do mundo, estava sendo substituído por um novo tipo de homem europeu, o homem do Renascimento, apaixonado pelo Novo Mundo, faminto pelas coisas novas, corajoso aventureiro que encontrava novas terras, inventava novas maneiras de pintar e de construir prédios, que fazia descobertas na ciências.
Os homens e mulheres de mentalidade medieval confiavam muito na tradição, durante séculos, por exemplo, os sábios disseram que o centro do Universo era a Terra, essa era uma idéia tradicional e, portanto, todos acreditavam que era verdadeira. O direito feudal não era escrito, quase não existiam papeis assinados e contratos garantindo os direitos feudais, era tudo baseado na tradição, e para as pessoas de mentalidade medieval, a tradição era incontestável. Além da tradição, as pessoas de mentalidade medieval tinham outra fonte de conhecimento, a autoridade da igreja Católica, se a Igreja dizia que a Terra era o centro do Universo, então era aquilo mesmo e o assunto estava encerrado. Se um individuo discordasse da Igreja, em qualquer assunto, só poderia ser por um motivo, estava possuído pelo demônio e merecia ser castigado, para chegar às suas conclusões, os membros do clero se baseavam na tradição, nas ordens dos bispos e dos papas, no que dizia a Bíblia.
O teocentrismo medieval significava que a religião era a coisa mais valiosa na vida das pessoas, todos obedeciam cegamente à Igreja porque acreditavam que só ela tinha autoridade para dizer o que era verdadeiro e falso neste mundo, na idade média, a vida cultural estava dominada pela igreja, a maioria dos intelectuais e das pessoas alfabetizadas pertencia ao clero, quase todos os livros escritos e obras de arte eram sobre temas religiosos.
A Igreja medieval pregava que os homens não deveriam se importar muito com a vida terrena, feita de carne e matéria porque a existência na Terra era mesmo o sofrimento e a morte, e nada mudaria naquele mundo medieval até o dia do Juízo Final, quando Deus retornaria para separar os bons dos maus. O que valia a pena era a vida espiritual da alma, um exemplo dessa postura estava nas pinturas medievais, que quase sempre retratavam cenas bíblicas com o objetivo de elevar espiritualmente a alma.
As pessoas do Renascimento não consideravam os homens tão importantes quanto Deus ou mais importantes como Ele, o que havia de diferente era a valorização do homem como ser individual.
A mentalidade medieval via no homem apenas um pecador ordinário, a mentalidade renascentista, por seu lado, reconhecia que o homem era um pecador,
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