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Resenha Revolução Pernambucana De 17

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Por:   •  25/10/2013  •  1.117 Palavras (5 Páginas)  •  415 Visualizações

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Pernambuco era a capitania que mais se destacava-se pelo seu progresso e desenvolvimento. As principais fontes de renda da província: canavial, lavoura de algodão e criação de gado. Inglaterra importava quase todo o algodão e o açúcar era quase todo embarcado para Lisboa. Assim como nas outras, a administração portuguesa sugava Pernambuco causando um estado de ânimo de irritação e revolta. Vários e absurdos impostos eram cobrados. A colônia vivia abandonada, sem dinheiro público. Não havia serviços públicos, estradas, comunicação, educação e complicada aplicação da justiça. Só interessava a Portugal a administração das alfândegas e a rigorosa aplicação do fisco. Em 1808 D. João VI e sua corte emigra para o Brasil. Esperança de melhorias. D. João VI era semi-imbecil, covarde e hipócrita. Corte totalmente incapaz. Não houve mudança na condição de vida da colônia. Acabam as esperanças. Manifestações violentas, de ódio, ressentimentos e hostilidade começam a surgir. Após anos suportando o jugo colonial sem protestos, o sentimento de pátria e desejos de independência já dominava a alma das gerações futuras. Aceitação das idéias da revolução francesa pela capitania de Pernambuco. Maçonaria foi o principal veículo de propagação das novas idéias para os ouvidos das classes mais encarecidas do povo. Maçons tramavam uma conspiração capaz de tornar a pátria livre do domínio lusitano. Criado o primeiro estabelecimento onde se estudavam as idéias avançadas, em Itambé (divisa Pernambuco/Paraíba). Intencionalmente colado nos limites de duas províncias para facilitar a propagação das novas idéias. Congregava homens eminentes e doutos. Em 1801 primeira tentativa para emancipar Pernambuco. Apoio de Napoleão Bonaparte. Conspiradores foram denunciados ao governo e foram presos. Não foi reprimido os impulsos patrióticos nem as idéias de liberdade. Em 1801 foi criado o segundo centro de ensinamentos de liberdade. Diversas denúncias chegavam aos ouvidos do Rei, mas o governador de Pernambuco descuidava-se e nada fazia. Não havia polícia nas ruas de recife e Olinda, multiplicavam-se roubos e assassinatos, que ficavam impunes. O descontentamento estava por toda a parte de maneira irreprimível. No final de 1816, conspirava-se abertamente e com entusiasmo. Em 1817 governava Pernambuco o Capitão General Caetano Pinto de Miranda Montenegro. Só acreditou que tramavam contra o governo, após denúncia do ouvidor Afonso Ferreira, que se metera na conjura para trair. Cinco civis e seis militares implicados na denúncia foram presos. Rezava a denúncia que a revolução estava marcada para a festa da páscoa (5 de abril). Brigadeiro Barbosa, comandante do regimento de Artilharia repreendeu em uma reunião seis oficiais, principais agitadores da revolução. Foi acusado de participar de um partido português opressor dos brasileiros, pelo Cap José de Barros Lima, mas este enfurecido condena-o a morte precipitando-lhe a espada. Os oficiais rebelam-se mesmo sendo minoria na guarnição. Os soldados, estimulados pelos oficiais revolucionários, recolhem-se no quartel para combater por liberdade. Quase toda a tropa adere ao movimento. Após notícia de um possível ataque ao palácio, o governador Montenegro foge para a fortaleza do Brum. Foram tomadas algumas providências no sentido de defender o Brum e também para reprimir a revolução. Tais providências foram tardias, os revolucionários não perderam tempo. Após o sucesso do quartel, Antônio Henriques, jovem tenente de artilharia, à frente de poucas praças e duas peças de campanha, dirige-se ao largo da cadeia, penetra na prisão e liberta presos condenados por crimes comuns.\Após esse ato de arbitrariedade e violência, coloca-os no meio da tropa e os arma com armas do quartel. Os criminosos soltos e armados espalham-se pela cidade e aos gritos de “mata,mata marinheiro” iam assassinando os portugueses que encontravam pelo caminho. Alguns lusitanos reuniram-se num bairro do Recife para organizar uma resistência, mas o Ten. Antonio Henriques dispersa os portugueses do Recife com dois tiros de canhão. O caminho estava livre, e ele prossegue com rapidez. A tropa dirige-se a praça da República, a vitória não seria difícil, porém os comandantes patriotas decidiram evitar que corresse sangue e tentaram a vitória por meio suasório. Conseguiram. O representante da monarquia portuguesa permanecia na fortaleza do Brum. A tropa

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