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Resenha do Livro "O Que É Educação"

Por:   •  4/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  160 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – UEG

CÂMPUS DE PORANGATU

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

RESENHA CRÍTICA

Lorrany Aparecida Castro Santos

Porangatu-Go

Mar/2019 

Lorrany Aparecida Castro Santos

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO:

O QUE É EDUCAÇÃO.

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina História da Educação, ministrada pela professora Denise Mendonça.

        

Porangatu/Go

Mar/2019

CREDENCIAIS DO AUTOR

O autor Carlos Rodrigues Brandão nasceu no Rio de Janeiro, em 1940. Desde cedo envolvia-se na criação de movimentos e centros de cultura popular. Em meados de 1967 ele ingressou-se como professor na vida universitária, lecionou em 12 universidades do Brasil, entre elas UnB, PUC-Rio, UFMG, USP, UNICAMP e PUC/SP.

Possui graduação em Psicologia pela PUC do Rio de Janeiro; Mestre em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB); doutor em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e livre-docente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aposentou-se da UNICAMP em 1997; pós-doutorado em Antropologia pela Universidade de Perugia; pós-doutorado em História Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e bacharel em Psicologia e Psicólogo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1965).

Publicou e auxiliou mais de 72 livros nas áreas de antropologia, educação, psicologia e geografia agrária. Há mais de 15 anos dedica-se efetivamente ao ambiente e à educação ambiental. Possuiu o Prêmio Alceu Amoroso Lima - Poesia e Liberdade e Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade. Ele desenvolve projetos de pesquisas nos dias atuais, no Alto Médio São Francisco, onde é observado questões sociais e culturais das comunidades desse lugar.

Escreveu diversas obras, entre elas temos: O que é educação; O que é educação popular; O que é folclore; Nós os humanos; Plantar, Colher, Comer; Encantar o mundo pela palavra; Paulo Freire, o menino que lia o mundo; etc.  Sua obra escrita se divide entre a antropologia, a educação e a literatura.

RESUMO DA OBRA

 A obra O que é educação, foi publicada em 1981 pela primeira vez e teve sua 43ª edição em 2013. Nela possui pontos bastantes rigorosos, sobre a atual educação nos dias de hoje. Logo de início Brandão afirma que não existe somente uma única forma de educação, nem um único modelo de educação, a escola e o professor não são os únicos praticantes da educação. A educação existe de diversas formas, ela existe no imaginário das pessoas e dos grupos sociais.

Para ele a educação está presente onde não há escola e por todos os lugares, onde pode ter transferências de saber de uma geração a outra, onde não foi criado um modelo de ensino formal e centralizado. Ela instala-se dentro de um domínio de trocas de símbolos, intenções, padrões de culturas e relações de poder.

Ele cita o exemplo dos índios com os governantes. Os governantes mandaram uma carta aos índios pedindo-os que eles enviassem alguns de seus jovens para as escolas dos brancos, para aprenderem novos costumes, novas culturas etc. Mas eles recusaram e pediram para que seus governante mandassem alguns de seus jovens para que eles lhe ensinassem tudo o que sabiam e assim tornar os “jovens brancos” homens.

Segundo os índios se eles mandassem seus jovens para as escolas brancas, eles iriam desaprender como sobreviver em meio a mata, como se caçava, como usava suas armas e instrumentos. Mas se os governadores mandassem seus jovens para sua aldeia, eles iriam aprender a sobreviver, a caçar, pescar etc.

Ele fez essa análise, porque nas comunidades tribais a educação era tratada como um forma de transmissão de continuidade e ideia de pertencer a um determinado grupo, ou seja, assim eles manteriam a identidade da sua cultura e comunidade - o que era diferente da ocidental. Uma das principais características dessa forma de educar era o jeito como o saber era adquirido, ele era dado de pouco a pouco, pelo simples gesto de conviver e observar inúmeras situações entre as pessoas, seja entre família como também em toda comunidade.

O autor traz o conceito de Endoculturação (é o processo que o ser adquire as características de determinada cultura, a fim de torná-lo pessoa dentro da sua comunidade). Ele fala sobre o surgimento do ensino, que na verdade era a transformação da educação em ensino.

Analisa também a maneira de como se deu a educação da Grécia antiga, ela era dupla dividida entre o saber tecne – saber técnico, que instrui para a realização de trabalhos, destinado ao escravo e ao artesão livre – e o saber teoria – saber teórico, que instrui para ser um cidadão nobre, destinado a aristocracia. Ainda diz que essa dualidade está presente na educação contemporânea.

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