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Resumo Historico

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Por:   •  27/5/2014  •  475 Palavras (2 Páginas)  •  279 Visualizações

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República de Cuba, uma ilha com pouco mais de cento e dez quilômetros quadrados e uma população de onze milhões de habitantes, possui desde a revolução um regime político de um único partido, enquadrando-se como socialista.

É verdade que a revolução cubana foi um dos momentos mais importantes da segunda metade do século XX.

No entanto, instituiu também uma das ditaduras mais longas da história dirigida por um mesmo homem: Fidel Castro.

Não se pode negar que para o povo cubano representou inúmeros avanços, mas, igualmente, conduziu a problemas de várias ordens.

Assim, resta examinar mais detalhadamente o contexto da revolução, com a intenção de ajudar o leitor a formar sua própria opinião.

Um pouco da história de Cuba.

Em 1976, a Constituição de Cuba definiu o regime como uma república socialista na qual todo poder pertenceria à classe trabalhadora, referendando o que já havia sido definido no final na década de 1950.

Desde 1959, Fidel Castro Ruz assumiu diferentes cargos, tornando-se chefe de Estado e de governo, teoricamente sendo reeleito em 1976, 1981, 1986, 1993 e 1998.

Porém, a história de Cuba não começou com Fidel, a despeito de sua notoriedade após a revolução e o embargo norte-americano.

A ilha de Cuba foi descoberta por Cristóvão Colombo em 27 de outubro de 1492.

Em 1519, foi fundada a cidade de São Cristovão de La Havana, a qual iria se tornar o porto e entreposto comercial mais importante das Índias Ocidentais na época colonial e, depois, capital de Cuba.

Nos séculos XVI e XVII, a base da economia cubana se concentrou na pecuária, construção naval e exportação de madeiras, além de tabaco.

Devido ao crescimento constante da demanda mundial por açúcar, no inicio do século XVII, o cultivo de cana-de-açúcar tornou-se a base da economia, fazendo a ilha prosperar com a ampla utilização de mão de obra escrava africana.

A concorrência do açúcar cubano desarticulou as exportações brasileiras da época e fez o chamado ciclo açucareiro entrar em colapso na América portuguesa.

Na ocasião, Cuba era uma colônia da Espanha.

O século XIX foi marcado, no plano político, pelo surgimento de diversos movimentos de independência cubanos, todos reprimidos pela metrópole.

Em 1868, o advogado Carlos Manuel de Céspedes liderou um destes movimentos, a chamada Republica em Armas, dando de fato inicio a uma guerra pela independência que durou dez anos, mas fracassou.

Inicialmente, os revoltosos exigiam a equiparação de Cuba às províncias espanholas, porém, cedo, a luta tornou-se separatista.

Em decorrência da guerra, como represaria aos revoltosos, cujas lideranças eram compostas por grandes latifundiários, a escravidão terminou sendo abolida em 1886.

Era uma forma de tentar enfraquecer o poder e prestigio político dos senhores de engenho que mandavam na política local.

Entretanto, em 1895, alguns recém

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