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Roma - A Civilização Romana

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Por:   •  12/3/2015  •  2.064 Palavras (9 Páginas)  •  262 Visualizações

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Roma – A civilização Romana

Monarquia:

Ínicio da organização político-social

Por volta do século VII a.C., os etruscos impuseram seu domínio aos

iatliotas, e a aldeia romana acabou-se por tornar uma cidade.

Ao adquirir características de cidade, Roma iniciou um proceso de

organização político-social que resultou na Monarquia.

Politíca: as instituições

Durante a monarquia, Roma foi governada por rei, senado* e Assembléia

Curial.

O rei era juiz, chefe militar e religioso. No desempenho de usas funções,

submetia-se a fiscalização da Assembléia Curial e do Senado.

São conhecidos sete reis romanos: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio

Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco (o Antigo), Sérvio Túlio e Tarquínio ( o

Soberbo). Provalvelmente deve ter existidos outros reis porém não há

comprovação histórica. Dos reis citados acima quatro eram italiotas e os três

ultimos eram etruscos.

O senado era um conselho formado por cidadãos idosos, responsáveis pela

chefia das grandes famílias (genos).As principais funções do Senado eram: propor

novas leis e fiscalizar as ações dos reis.

A Assembléia Curial compunha-se de cidadãos agrupados em cúrias*.

Seus membros eram soldados em condições de servir o exército. A Assembléia

tinha como principais funções: eleger altos funcionários, aprovar ou rejeitar leis,

aclamar o rei.

Sociedade: a divisão de classes

A sociedade romana estava dividida na seguintes categorias:

Patrícios: eram os cidadãos romanos, grandes proprietários de terras, rebanhos e

escravos. Desfrutavam de direitos politicos e podiam desempenhar funções

públicas no exército, na religião, na justiça, na administração;

Clientes: homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos

serviçoes pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social;

Plebeus: homens livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e ao

trabalho agrícola. A plebe representava a maioria da população romana, sendo

constituida de imigrantes vindos , sobretudo, de regiões conquistadas pelos

romanos. Durante o período monárquivo , os plebeus não tinham direitos de

cidadão, isto é, não podiam exercer cargos publícos nem participar da Assembléia

Curial;

Escravos: eram, em sua maioria, prisioneiros de guerra. Trabalhavam nas mais

diversas atividades, como serviços domésticos e trabalhos agrícolas.

Desempenhavam funções de capatazes, professores, artesãos etc. O escravo era

considerado bem material, propriedade do senhor, que tinha o direito de castgá-lo,

vendê-lo, alugar seus serviços, dicidir sobre sua vida ou morte.

Passagem para República

Apesar dos progressos que Roma vinha alcançando com a Monarquia, no

reinado de Tarquínio as famílias romanas poderosas (os patrícios) ficaram

insatisfeitas com as medidada adotadas por esse rei etrusco em favor dos

plebeus.

Para controlar diretamente o poder em Roma, os patrícios, que formavam o

Senado, rebelaram-se contra o rei, expulsando-o estabelecendo uma nova

organização politíca: a República.

República:

Novas instituições politícas e expansão militar:

Com a instalação da Republica, os patrícios organizaram uma estrutura

social e administrativa que lhes permitia exercer domínio sobre Roma e desfrutar

os privilégios do poder.

Os patricios controlavam quase a totalidade dos altos cargos da República.

Esses cargos eram exercidos por dois cônsules e outros importantes

magistrados. Na chefia da Repúblicam os cônsules eram auxiliados pelo Senado,

composto por trezentos destacados cidadãos romanos. Havia, ainda, a

Assembléia dos Cidadãos, manobrada pelos ricos patrícios.

Conflitos entre Patricíos e Plebeus

Embora os plebeus constituíssem a maioria da população, eles não tinham

direito de participar das decisões politicas. Tinham deveres a cumprir: lutar no

exército, pagar impostos etc.

A segurança de Roma dependia de um exército forte e numeroso. Os

plebeus eram indispensáveis na formação do exército, uma vez que constituiam a

maior parte da população.

Conscientes disso e cansados de tanta exploração, os plebeus recusaramse

a servir o exército, o que representou duro golpe na estrutura militar de Roma.

Iniciaram uma longa luta politica contra os patrícios, que perdurou por mais de um

século. Lutaram para conquistar direitos, como o de participar

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