Serviço Social Na Contemporaneidade
Dissertações: Serviço Social Na Contemporaneidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: roseanecostarica • 10/11/2013 • 1.921 Palavras (8 Páginas) • 438 Visualizações
Centro de Educação a Distancia – Universidade Anhanguera – Polo Ananindeua
Serviço Social – 1º Semestre
Serviço Social Contemporâneo
Acadêmicos: Ananda Mesquita Raiol RA: 410918
Ingrid Raiol RA: 440196
Jennifer Carolina O. da Silva RA: 436520
Laura Correa RA: 433988
Roseane Costa dos Santos RA: 426012
Professora Ma Edilene Xavier Rocha Garcia
Ananindeua – 13 de junho de 2013
INTRODUÇÃO
O relatório apresentado tem como objetivo abordar os desafios demandados do Serviço Social ao longo dos anos e indicar elementos atuais e necessários para uma inserção profissional critica na contemporaneidade e as mudanças ocorridas no decorrer de sua história.
O serviço social sempre foi chamado para eliminar focos e tensões sociais. E tratar o Serviço Social na contemporaneidade sintetiza o desafio de decifrar novos tempos e exige dos assistentes sociais uma qualificação que reforce e amplie sua competência critica, ou seja, alguém que pensa, analisa, pesquisa e decifra a realidade social e não somente um profissional que executa.
OBJETIVOS
Mostrar que o Serviço Social teve seu papel nas lutas sociais para garantir seus direitos e fazer valer a pena a sua categoria. Com a efetivação do projeto ético-político profissional, os Assistentes e Estudantes deram um passo à frente. E defendendo a ideia de uma possibilidade histórica de uma sociedade não capitalista, o Serviço Social cada dia marca seu espaço, mostrando que existe profissionais de qualidade, proativos, pesquisadores.
DESENVOLVIMENTO
Mudanças ao longo dos tempos
No âmbito do Serviço Social, com todos os estudos sistematizados por importantes quadros da profissão e inegáveis avanços significativos no âmbito da formação profissional, na participação ativa da categoria na luta de direitos, na construção do projeto ético-político, na discussão, aprovação e implantação de diretrizes curriculares, a partir da segunda metade dos anos 1990 entre outras importantes conquistas e o que se percebeu foi a crença persistentes dos Assistentes Sociais dentro e fora das Universidades com variáveis que não se desprezam, advindas dos anos 80.
Contudo, o objetivo do Serviço Social nos dias atuais é uma crença de que a emancipação humana será alcançada por meio da emancipação política e a possível forma de sua realização sob as condições objetivas do capitalismo brasileiro.
Para isso, há uma necessidade de se discutir alternativas para formar profissionais que neguem ao mesmo tempo o academicismo e o intervencionismo sem negar abstratamente a existência dessa separação na ordem burguesa. Em outras palavras, é necessária a formação de um profissional intelectual que de partida tenha claro que uma formação teórica é ingrediente essencial para uma apreensão densa do movimento do real e portando, fundamental para qualificar um trabalho profissional denso, critico e proativo.
E claro que essa acumulação de conhecimento em si não é suficiente, como também é perversa e simples inserção dos profissionais nos confins da sociedade burguesa, para gerenciar as múltiplas particularidades da questão social e sendo dragado por elas. Portanto, é preciso qualificar o profissional para que o mesmo se debruce sobre a realidade e, como sujeito histórico, repense e force ao máximo suas possibilidades reais de intervenção em uma dada historicidade reconhecendo ao mesmo tempo os imensos desafios contemporâneos e suas armadilhas para por em movimento, na atualidade, sua proposta de formação profissional sustentada em parâmetros reivindicados.
Segundo CBCISS (1986: 41 apud NETTO, 2007, p. 173)
“O Serviço Social [...] tem em mira uma contribuição positiva ao desenvolvimento, entendido este como um processo de planejamento integrado de mudança nos aspectos econômicos, tecnológicos, socioculturais e politico-administrativos.”
No ano de 1979, no Estado de São Paulo, Brasil, ocorreu o III Congresso Brasileiro de Assistentes sociais, que foi denominado “Congresso da Virada”. Esse congresso teve um marco fundamental na profissão dos assistentes sociais, pois foi o ano de novas possibilidades para o profissional e estudante e também expressar suas lutas pelo Estado de Direito, pós-longo período de Ditadura Militar no Brasil. Assistentes Sociais começaram a tecer o entendimento do Serviço Social nos marcos da relação capital/trabalho e nas complexas relações entre Estado e Sociedade.
Faz 34 anos que o Congresso ocorreu e ele é tão importante pela ousadia do Serviço social e a coragem e compromisso político e profissional com as lutas da classe trabalhadora, dando origem à construção do projeto ético-politico profissional. Foi durante a década de 80 que as necessidades sociais são politizadas pelos movimentos da classe trabalhadora que se formam e se organizam em torno da sua defesa. Direito ao tra¬balho, à autonomia de organização sindical, à seguridade social, aos direitos sociais, políti¬cos e civis e aqueles re¬lacionados à diversidade humana - como liberdade de expressão, direito à identidade e igualdade de gênero, étnico-racial e à liberdade de orientação e expressão sexual - emergem como demandas concretas e mobi¬lizam os sujeitos individuais e coletivos para a luta. Os assistentes sociais, em sua intervenção cotidiana, assumem o compromisso com os interesses e a defesa de direitos da classe trabalhadora, sob a orientação de um projeto ético-político profissional que se expressa na Lei nº 8.662/93 (Regulamentação Profissional), no Código de Ética do/a Assistente Social e nas Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, elaboradas pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS).
O projeto de formação profissional ratifica uma concepção de Educação e de Universidade (pública, gratuita, laica, presencial e de qualidade) direcionada aos interesses da classe trabalhadora e enraizada na realidade regional e nacional, de forma a preservar a articulação entre ensino,
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