Síntese Colonizando O Hemisferio

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

CAMPUS PETROLINA

LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

JULYEMERSON GOMES DOS SANTOS

COLONIZANDO O HEMISFÉRIO

PETROLINA

SETEMBRO DE 2013

JULYEMERSON GOMES DOS SANTOS

COLONIZANDO O HEMISFÉRIO

Trabalho apresentado ao Professor Reinaldo como requisito da nota da 1ª unidade da disciplina América I.

PETROLINA

SETEMBRO DE 2013

Quando a América foi descoberta os exploradores estavam em busca de traços asiáticos, pois a América era uma terra que “estaria” muito mais distante. Esse novo mundo encontrado era uma terra estranha, onde abria portas para um novo tempo. Das viagens imaginárias as viagens reais, através de relatos de outros historiadores e materiais escritos na época, o texto relata uma abordagem de como o europeu não soube distinguir a diferença do que se passava em sua mente e o que era real. Muitos dos atos durante as navegações estavam ligados ao miraculoso e sobrenatural. Não se pode negar que as expedições marítimas tiveram forte influência do imaginário europeu. A tensão entre o Bem e o Mal marcou as concepções diversas acerca do Novo Mundo.

A Descoberta da América ocupara no imaginário português a posição anterior de terras longínquas e misteriosas. A fé dava forças pra enfrentar o que pregava a literatura europeia, onde em terras longínquas habitavam monstros, raças com deformidade, homens-bestas, monstros marinhos, sereias, frutífera era a obra fictícia. O mito do Paraíso terrestre devido a inúmeros fatores negativos foi "infernalizado" e ao mesmo tempo, as terras conquistadas, foram tidas como um espaço de purgatório, uma espécie de esperança de salvação para os cristãos.

A Conquista do novo mundo esteve todo tempo relacionada com a fé. A dilatação da fé, colonização e fortalecimento do império sempre aparecem associadas. Era função do colono, buscar riquezas da terra e ainda enriquecer os céus com almas. A evangelização dos nativos foi o principal triunfo da igreja católica para “domesticar” o índio e conseguir enriquecer os céus com almas.

A presença indígena foi incorporada ao imaginário europeu, a percepção dos índios era tida como outra humanidade, para os colonizadores eram verdadeiros bárbaros. Os índios foram chamados de fétidos, grosseiros, sem fé, lei, vivendo como bestas irracionais, ignorando o fato dos índios não terem tanto pelo, como eternos pecadores, incestuosos, polígamos, canibais,