TENDÊNCIAS RECENTES DO CURRÍCULO NA ESCOLA BÁSICA
Trabalho Universitário: TENDÊNCIAS RECENTES DO CURRÍCULO NA ESCOLA BÁSICA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: soltifani • 3/11/2014 • 1.215 Palavras (5 Páginas) • 1.604 Visualizações
Resenha Critica
TENDÊNCIAS RECENTES DO CURRÍCULO NA ESCOLA BÁSICA
O texto em resenha estar baseado fundamentalmente no artigo de autoria: “Tendências recentes do ensino fundamental no Brasil”. In: Barretto E. S. de S. (coord.). Da Dra. Elba Siqueira de Sá Barretto.
Elba Siqueira de Sá Barretto, possui graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (1965), mestrado (1980) e doutorado (1991) em Sociologia pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. É consultora da Fundação Carlos Chagas e professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Foi Superintendente de Educação e Pesquisa da Fundação Carlos Chagas de maio de 2011 a fevereiro de 2013 e editora dos Cadernos de Pesquisa até fevereiro de 2013. Tem experiência na área de Educação e trabalha principalmente com os seguintes temas: políticas públicas, ensino fundamental, currículo e formação docente. Publicou vários artigos nas seguintes áreas: Formação de Professores, Currículo, A Educação Básica na perspectiva das políticas públicas, Formação de Professores, Ciclos e progressão continuada no Brasil.
O texto é introduzido com a pergunta: “o que é currículo?”
Como a resposta para esta questão demanda uma infinidade de pressuposições e ideias filosóficas a autora apresenta uma resposta simples para tão indagação: O currículo é sempre o resultado de uma seleção de elementos da cultura. Além de uma questão de conhecimento, o currículo é, pois, também, uma questão de identidade.
No que diz respeito a currículo oficial, é apresentado a postura governamental que se baseia na tradição brasileira o que gera uma finitude de questionamentos dentre eles “a pluralidade e aparente diversidade das orientações curriculares no país que acaba, porém
se diluindo e empobrecendo, porque o currículo em curso nas salas de aula costuma estar muito atrelado aos livros didáticos, que constituem versões muito particulares, feitas por seus autores, das orientações curriculares mais gerais.” Levando assim a encontrar mais semelhanças do que diferenças no conjunto das propostas curriculares das nossas redes de ensino.
No tópico, o contexto das reformas curriculares nos anos 1980, a autora destaca o período da transição democrática devido sua importância para a formação de currículos graças a participação de amplos seguimentos da população no que diz respeito aos interesses gerais em todas as esferas curriculares. Também esta em realce a pedagogia crítico-social dos conteúdos, pois que, de acordo a esta a escola deveria buscar soluções pedagógicas adequadas às características e necessidades dos alunos das camadas populares, visando a assegurar a todos verdadeiras condições de reivindicarem seus direitos e a dar-lhes instrumentos para lutarem por uma sociedade mais justa mediante o domínio efetivo dos conhecimentos. Considerando que a maioria das propostas permaneceu vigente até os meados da década de noventa.
Quanto aos novos paradigmas internacionais no campo da educação é mencionada a questão da igualdade e da justiça social, na restauração da democracia liberal no país, A CEPAL publica, em 1992 um documento muito importante visando redirecionar a política educacional na América Latina tendo como objetivo o binômio: competitividade e equidade onde na educação é proposto como diretriz para os países da região. Com isso surgi a era das “sociedades do conhecimento” a educação passa a ser considerada fundamental para alimentar as forças do mercado e, portanto, para criar melhores condições de competitividade, passado a ser caracterizar como fragmentária do social e a competitividade, dos novos tempos, não tendo, entretanto, se mostrado capazes de assegurar a coesão básica exigida pela vida em sociedade.
As mudanças ocorridas nas orientações curricular brasileira ocorrida nos meados da década de 90 é enfatizado a critica supracitada pela comunidade acadêmica, apesar do Conselho Nacional de Educação o MEC ter elaborado referencias que introduz detalhes de conteúdo, o fez apenas por uma discussão restrita entre os educadores, ignorando todos os seguimentos passados.
Direcionado para o penúltimo tópico o texto aprecia a importância que tem o os referenciais curriculares nacionais da educação infantil (RCN). E como ele vem auxiliado o professor na realização de seu trabalho educativo diário junto às crianças pequenas. Considerando a fase transitória pela qual passam creches e pré-escolas na busca por uma ação integrada que incorpore às atividades educativas os cuidados essenciais das crianças e suas brincadeiras, pretendendo apontar metas de qualidade que contribuam para que as crianças tenham um desenvolvimento integral de suas identidades, capazes
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