Templante

Começo da vida de Wilma

Tudo começou a muitos anos atrás, uma jovem chamada Wilma tinha seus 8 anos, com seu sonho de crescer na vida, pois morava em um povoado bem pequeno chamado Santa Maria Eterna na cidade de Belmonte, no Estado da Bahia.

Esse povoado era muito humilde, no qual a família de Wilma morava, mais a felicidade era sempre constante pois ali a pobre jovem e seus 8 irmãos e os seus queridos país passavam muitos momentos de alegria.

O pai tinha um sítio, no qual ele trabalhava e ganhava o sustento da sua família, lá ele fazia plantios de cereais, legumes, verduras e algumas raízes, no sitio se plantava feijão, o milho, a mandioca na qual se produzia a farinha, nesse sítio havia uma sede onde tinha um forno onde era produzida a farinha da mandioca, que depois era vendia a farinha e também eles consumia. Havia algumas vacas no curral que eles tirava o leite para o sustento, cavalos, jumentos que eram carregado os alimentos para vender no povoado.

A mãe de Wilma por sua vez também ajudava nas tarefas do sítio, e a Wilma era obrigada cuidar dos seus irmãos menores, para seus pais irem tirar o sustento da família, ela cuidava dos irmãos dela com tanto amor, ela desenvolvia brincadeiras para as crianças, cuidava dos seus objetos e além disso ainda fazia o almoço servia para as crianças, mesmo ela também sendo ainda criança, as vezes até levava o almoço para os país no sítio onde estavam trabalhando.

Essa jovem se preocupava muito com a vida dos país no cotidiano, pois era um sofrimento muito grande.

Mais apesar de Wilma ter uma vida difícil, se divertia muito as vezes ela e os irmãos iam para o sítio do pai e lá brincavam muito, subia nas árvores, andava a cavalo, ajudava o pai tirar leite das vacas, bebia água de coco, tudo aquilo era muito divertido para eles.

As crianças frequentava uma escola, na qual Wilma frequentou até a 5° serie, na escola Wilma era querida por todas, participava das brincadeiras, mais ela tinha o sonho de ser professora. Até brincava com os irmãos de escolinha e sempre queria ser a professora, era muito engraçado ela fazia brincadeirinhas. Naquela época havia o ABC e a cartilha, também havia a tabuada que as crianças era obrigada a decorar, havia uma cartilha chamada nova infância, na qual ela gostava muito da leitura da Alice e de outros personagens.

Apesar das dificuldades da vida, Wilma sempre foi uma menina dedicada, atenciosa, responsável, afetiva, e bem alegre, ela era também muito falante, por isso conseguia conquistar bastante amizades e sempre sorrindo e confiante que um dia conseguiria mudar de vida.

Ah! E com o passar do tempo Wilma foi crescendo e começou desenvolver seu cognitivo pessoal.

E um belo dia acordou bem cedinho e olhou da janela do seu quarto, começou a observar o nascer do sol, e para ela era tão lindo, ela se encantava com aquele brilho batendo na janela do quarto, olhava para o lado e via muitas árvores verdinhas, e logo em seguida via muitas aves a voar, e ela se perdia vendo aquelas aves. Ela gostava muito de apreciar a natureza, achava a coisa mais bela do mundo.

No dia seguinte a pobre jovem novamente acordou cedinho e continuou a contemplar aqueles pássaros a voar, ela olhava, olhava e não se cansava de olhar os pássaros a voar e as árvores a balançar, ela parou e observou a liberdade dos pássaros, e pensava queria ser livre que nem os pássaros.

Com seus 11 anos Wilma pensava eu tenho que arrumar um jeito de ajudar na condição financeira dos meus país, a mãe observava a menina triste e perguntou.

_ Filha o que aconteceu _ A menina respondeu.

_ Mãe é que eu observo a dificuldade de você e do meu pai, eu quero ajudar vocês.

_ Mas filhinha você já ajuda muito cuidando dos seus irmãos, cuidando da casa, e você é muito pequenina para trabalhar.

_ Mamãe mais eu queria poder ajudar vocês na condição.

_ Filha não se preocupa, a mãe e o pai já trabalha, não fica triste Tabom?

_ Tabom mamãe, te amo.

_ Também filhinha.

Logo depois Wilma e sua vizinha chamada Leudes foram pro sitio do pai de Leudes, elas duas eram muito amigas, no sitio do pai de Leudes tinha uma cachoeira que elas amavam ir. Então elas chegando lá foram correndo nadar na cachoeira, lá brincaram, brincaram uma jogava água na outra e tudo aquilo elas achavam muito divertido, Leudes daí correndo e disse: