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Tempos Modernos

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Por:   •  16/9/2013  •  1.530 Palavras (7 Páginas)  •  395 Visualizações

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TEMPOS MODERNOS

O filme Tempos Modernos de Charlie Chaplin, trata dos efeitos desumanizadores da inserção das tecnologias e da industrialização, a mudança de atitudes e comportamentos dos sujeitos e a divisão de classe, comparam o homem a uma máquina. Dentro disso a burguesia constitui uma "sociedade dominada", composta por indivíduos uniformes, individualistas e consumistas. O filme inicia mostrando ao fundo um grande relógio, o símbolo maior dos tempos modernos, demonstrando simbolicamente que tempo é dinheiro, objetivo maior do capitalismo.

Neste contexto o homem sai da zona rural de onde sobrevivia basicamente da agricultura e do artesanato em busca das melhores condições de vida oferecidas pelas grandes metrópoles, e assim se recoloca na indústria.

Pessoas dominadas pelas maquinas, sujeitos vivendo sem qualidade de vida, para enriquecer uma minoria. O homem que até então vivia no campo, teve que buscar na vida urbana trabalho, e assim se deparou com a velocidade das maquinas, sem estar preparado paa para tal tarefa. Alguns trabalhadores eram mais fortes de que outros, e estes conseguiam permanecer mais tempo laborando nas maquinas já os que não conseguiam iam parar em hospitais, manicômios, ou até presos dependendo da situação.

Com o passar do tempo, asituação ficou ainda mais problemática, tanto para aqueles que possuíam o capital – a Burguesia, quanto para os que não o possuíam – Proletariado. Muitos sujeitos saíram do campo em busca de emprego, haviam cada vez mais maquinas, e assim sobrava mão de obra, brotando uma GRANDE DEPRESSAO, desemprego cresceu, os sujeitos acabaram cometendo furtos para sobreviver.

Por volta da década de 30, surgem às lutas reivindicativas, a classe trabalhadora passa a se organizar resultando na resistência do outro grupo, desse movimento social surgem os primeiros sindicatos.

Dentro disto destacamos como questões sociais retratadas pelo filme:

* Desemprego

* Luta de classe

* Difusão do capitalismo

* Desumanização

O avanço tecnológico pós Revolução Industrial foi responsável por inúmeras transformações no modo de vida da sociedade, os sujeitos com objetivos somente financeiros, acabam se privando de momentos de lazer e descanso, para aumentar a lucratividade, ou seja, diminuindo o tempo e aumento de ganhos. Com isso o papel do homem passou a ser secundário, suas funções foram absorvidas pelos novos maquinários, e ele – o homem passou a ser um objeto substituível pela “máquina”engendrada.

Neste conflito de interesses, que surge o Serviço Social que se apresenta envolvido com os interesses da classe dominante, sendo o mediador entre ambas as classes, assim o Serviço social nasce neste com o objetivo pacificador por parte do Estado.

Atualmente urge em nossa sociedade a necessidade de colocarmos em pratica a ideologia de Charlie Chaplin, no filme Tempos Modernos, "mais do que máquinas, precisamosde humanidade". Devemos retomar valores perdidos pela humanidade como amor, afeto, amizade, bondade, paciência, honestidade, únicos bens realmente importantes para nós e que, infelizmente, parecem estar esquecidos.

Tendo em vista o histórico do SS, e a forma ambígua o qual ele se constitui na sociedade, nós Assistentes Sociais, devemos assumir a responsabilidade pela disseminação do capitalismo e das desigualdades sociais, pois se não fosse o sujeito a apaziguador dos conflitos sociais, as classes desfavorecidas teriam revolucionado o cenário histórico. Sendo assim, fomos nós que ajudamos a burguesia a ludibriar o proletariado, fazendo com que as grandes massas se desarticulassem e perdessem força. Por isso é hora de rompermos com a herança do assistencialismo e propagarmos a emancipação social, e assim devolver aos sujeitos a força que lhes tiramos no passado.

NECESSIDADE DE MUDANÇA

Se pensarmos na palavra MUDAR, logo pensamos em mudar, deslocar, dispor de outro modo, remover para outro lugar, alterar. O Serviço Social, tem se esforçado na busca de fundamentação teórico-metodológica, ético-político e técnico-operativo que dê novas estratégias de ação, que por muitas vezes eram desenvolvidas de forma a-crítica.

Neste contexto, consolidação do capitalismo como um modo de organização da sociedade, trouxe muitas alterações na política, na economia e, consequentemente, nas questões sociais. Estas mudanças reconfiguraram a forma como o sistema se organizava em diferentes momentos da nossa história.

O fim do feudalismo onde um senhor detinha o poder de decisão, o inicio do trabalho remunerado pago em dinheiro e não mais em forma de trocas. O crescimento das cidades também contribui, na nova organização econômica. As necessidades de produzir e consumir vão criando comércios que demandam de trabalhadores de pessoas, que antes não desenvolviam uma atividade onde tivessem uma organização do trabalho.

Esta organização não acontece sozinha ela se dá, a partir do desenvolvimento financeiro de alguns sujeitos – burguesia – e das alianças formadas entre burguesia, Estado e Igreja, com a grande proliferação da industria e do comercio, houve a necessidade de mais sujeitos na zona urbana.

Na Europa, movimentos de trabalhadores foram criados, partidos políticos surgiram, grupos de mulheres se organizavam, pessoas que ficavam a margem desta nova sociedade, se organizava para uma luta de classes. A demanda por bens de consumo e de desenvolvimento das cidades não trouxe somente crescimento econômico do ponto de vista de dinheiro, surgiram problemas como, exploração da mão de obra infantil e péssimas condições de trabalho contribuindo para o empobrecimento nas cidades e de novas necessidades.

Assim, a expansão capitalista favorece a aliança da classe dominante e o Estado, fortalecendo a burguesia e, ao mesmo tempo, enfraquecendo a organização da classe trabalhadora, especialmente no que se refere às suas lutas e reivindicações, deste conflito nasceu a figura do Assistente Social, como mediador, sempre ao lado da burguesia.

É neste contexto, em que se afirma a hegemonia do capital industrial e financeiro, que emerge

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