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Trabalho Sobre Tristão e Isolda

Por:   •  31/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.447 Palavras (10 Páginas)  •  510 Visualizações

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Universidade Estadual do Maranhão

Data: 29/03/2019

Aluna: Maria Eduarda Gaspar da Silva

Disciplina: História Medieval

Prof. Adriana Zierer

Trabalho sobre Tristão e Isolda

 

  1. Com base no texto de José d’Assunção Barros, “Os Trovadores Medievais e o Amor Cortês”, quais são os elementos do chamado amor cortês? (p. 5-7)

R: Fidelidade, ou seja, o poeta é vassalo em relação a entrega do amador e da dama.

Homenagem- ritual que sela o compromisso entre vassalo e suserano, fica exposto, então, a vassalagem amorosa que o poeta presta a sua dama.

Segredo- O amador deve manter secreta a sua relação com a dama, mesmo sendo uma relação idealizada e que não envolve o contato sexual, para zelar a imagem da dama que está sempre casada e possui uma alta posição na sociedade

Mesura- virtude em que torna o amador capaz de comportar-se com temperança e com moderação diante desta relação amorosa, que é de completa entrega. É a virtude que o permite esperar, aprimorando a paciência, pois a dama possui a palavra final.

  1. Por que podemos dizer que a Idade Média “inventou” o amor romântico?

R: Porque foi a partir do século Xll que surgiu a concepção de amor cortês, que retratava esse amor romântico em suas prosas. Um amor que consistia na submissão do homem em relação a dama, um amor que representou o cavalheirismo, o homem de uma forma mais refinada, educada, gentil e carinhoso. Foi a Idade Média que propagou esse legado.

  1. Ricardo da Costa é contrário à ideia de que o amor cortês era somente um “jogo entre homens”. Analise a figura 3 do texto “Entre o amor e a poesia” para enfatizar a sua resposta.

R: Ricardo da Costa disseminava a ideia de que o amor cortês era uma conduta masculina refinada e educada em relação ao sexo feminino, o que gerou uma elevação da condição feminina, em que, até então, era inexistente. A figura 3 do texto retrata uma dama abraçando seu cavaleiro de uma forma bastante envolvente. Ele está sentado aos seus pés, fascinado por sua beleza e pelo contato físico com sua dama, o cavaleiro se entrega aos carinhos da amada. Os braços dela o envolve, o que mostra a atitude da dama, enfatizando assim a condição elevada da amada.

  1. Faça um resumo do livro Tristão e Isolda, do século XII.

R: Tristão, filho de Rivalen, rei de Loonois e Blanchefleur, irmã de Marcos, rei da Cornualhas. Recebeu este nome, pois sua mãe encontrava-se em profunda tristeza pela morte de seu marido. Foi educado por Rohalt, e acreditava que este era seu pai. Aprendeu com Gorvenal todas as coisas que um cavaleiro deve saber. Quando jovem, foi raptado por mercadores irlandeses, que o deixaram nas Cornualhas, onde conheceu o rei Marcos, sem saber que este era seu tio e vice-versa. Depois de muito procurar Tristão, Rohalt encontra-o e conta-lhe que seu verdadeiro pai era Rivalen e sua mãe, Blanchefleur, irmã de Marcos. Voltou então a sua terra, reconquistou-a, deixando-a para Rohalt, e volta para junto do rei Marcos (que já sabia que ele era seu sobrinho), levando consigo apenas Gorvenal.

      Para salvar o rei Marcos de uma dívida, lutou com gigante Morholt da Irlanda. Ficou ferido mortalmente, e pediu ao rei que o colocasse sozinho em um barco com sua harpa e que o deixasse morrer em mar aberto. Foi, então, encontrado no porto de Weisefort, terra de Morholt. Sem saber, Isolda, a Loura, curou-o de seus ferimentos. Ninguém o reconheceu, pois o ferimento deformou seu rosto, e antes que fosse reconhecido, foi embora, voltando para o rei Marcos.

O rei não queria casar-se, para poder deixar tudo para Tristão, mas quatro barões, que não gostavam de Tristão, exigiam o casamento do rei. Então, ao pegar um fio de cabelo louro, mandou que buscassem a dona dele, e esta seria a sua esposa. Tristão, lembrando-se de Isolda, foi buscá-la.

        Foi a Weisefort, com cem homens, aportando lá, souberam da existência de um dragão e quem o matasse, receberia a mão da filha do rei, Isolda, a Loura. Tristão matou a dragão, mas ficou ferido pelo seu veneno, e novamente Isolda o curou. Só que desta vez ela soube quem ele era. Mesmo assim, o rei da Irlanda, com a palavra empenhada, entregou sua filha a Tristão. Isolda fica perturbada e surpresa ao saber que seu futuro marido seria o rei Marcos, e não Tristão.

No caminho às Cornualhas, Tristão e Isolda tomam uma poção que os faz ficar apaixonados (tal poção fora dada pela mãe de Isolda, aos cuidados de Brangien). E, era para ser tomada pelo rei Marcos e Isolda na noite de núpcias, pois quem dela tomasse amariam-se em todos os sentidos e pensamentos, para sempre, na vida e na morte. Isolda casa-se com o rei Marcos, mas na noite de núpcias, Brangien toma seu lugar. Mas, os quatro barões invejosos desconfiam dos amantes, e contam ao rei, e mesmo sem nada flagrar, o rei manda Tristão embora. Este não consegue ir e hospeda-se perto do castelo, encontrando-se as escondidas com a rainha. Os barões percebem e contam ao rei o lugar e a hora do encontro. Marcos vai até lá, mas os amantes percebem a sua presença, e com palavras sábias convencem o rei do contrário. O rei faz as pazes com Tristão e deixa que ele volte ao castelo. Mesmo assim, os barões insistem no fato, e dizem ao rei que este não vê porque não quer. Com a ajuda de Frocin,o anão vidente, flagram Tristão com a rainha em seu leito. Tristão, ainda assim, jura nunca ter amado a rainha com amor culpável, mas o rei não acredita, e manda matá-los, sem julgamento. Tristão, com a ajuda de Deus, consegue fugir e Isolda é entregue aos leprosos. Mas, Tristão consegue salvá-la e a leva para morar na floresta: eram fugitivos.

Ficam na floresta durante muito tempo, até que um dia, um Monteiro os encontra e vai contar ao rei. Este vai até o local e encontra os dois deitados juntos, com uma espada nua separando seus corpos (isso significa garantia e guarda de castidade), o rei tem compaixão e não os mata, mas faz com que eles saibam que ele esteve ali e os viu. Ao acordarem, percebem que tinham sido descobertos, fogem, mas ficam intrigados com a atitude do rei, e chegam a conclusão que haviam sido perdoados. Resolvem então voltar e Tristão entrega Isolda ao rei, e este a aceita, mas manda Tristão embora, a conselho dos barões. Antes de ir, Isolda pede de lembrança o cão Husdent de Tristão e lhe dá o anel de jaspe verde, presente de Marcos, o qual deveria ser mostrado a ela, caso Tristão quisesse dar-lhe algum recado.

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