Trabalho de História
Por: Daianezinha • 9/7/2015 • Artigo • 1.561 Palavras (7 Páginas) • 225 Visualizações
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MADRE BENVENUTA
3° ANO DO ENSINO MÉDIO INOVADOR
Alunas: Daiane e Denise
OS REGIMES FASCISTAS E A CRISE DE 1929
São João do Oeste – SC
2015
INTRODUÇÃO
No presente trabalho iremos documentar sobre os regimes fascistas e a crise de 1929, mais concretamente, explicando um pouco sobre o fascismo na Itália; o nazismo na Alemanha; os socialistas e comunistas; a quebra da bolsa de Nova York, assim também, como as causas da crise de 1929, nos Estados Unidos. O objetivo deste trabalho é explicar como aconteceu e quem foram os envolvidos na crise de 1929, assim também abordando como o fascismo afetou a população italiana, e como aconteceu o nazismo na Alemanha.
O trabalho está organizado em 3 principais partes. Na parte 1, será abordado sobre o fascismo na Itália. No item 2 optamos por falar sobre o nazismo na Alemanha, e para finalizar o assunto 3, falaremos sobre as causas da crise de 1929 nos Estados Unidos. A metodologia usada foi através de pesquisas bibliográficas, enriquecida com a ajuda dos meios sociais como a Internet.
Dessa forma, damos início ao trabalho, e esperamos que esta pesquisa seja de grande proveito intelectual, já que buscaremos trazer de forma rápida os conceitos principais sobre o tema proposto.
A ascensão do fascismo na Itália
Denomina-se fascismo um regime político de direita, autoritário, ditatorial. Esse tipo de regime tem aparecido em diversos países desde o começo do século XX, sempre em momento de crise, geralmente econômica.
No caso da Itália, o fascismo foi também produto do exacerbado nacionalismo herdado do século XIX, presente nas lutas de unificação. E também de ressentimento nacionais provocados pelos resultados da Primeira Guerra Mundial.
Desde 1918 já haviam movimentos ultranacionalistas e autoritários em várias regiões da Europa, principalmente na Itália. O mais caso mais notável foi o do fascismo, movimento criado por Benito Mussolini.
Entra em cena Benito Mussolini
Mussolini era originário do norte da Itália. Tornou-se socialista influenciado pelo pai. Durante a guerra, rompeu com a esquerda e passou para a direita com armas e bagagens. Em 1919, ele fundou o Fascio di Combattimento.
Como solução para a crise, ele prometia acabar com a luta de classes, implantar um governo forte, destinado a afastar o perigo de uma revolução socialista, e transformar a Itália numa grande potência. Para isso, ele e seus partidários se propunham esmagar os grupos de esquerda – socialistas, anarquistas e comunistas.
O totalitarismo fascista
Mussolini aprovou leis que lhe davam plenos poderes. A partir de então, teve início a consolidação da ditadura do Partido fascista, caracterizada por prisões de líderes sindicais, socialistas e democratas; sequestro e morte dos opositores do regime; censura à imprensa; demissão em massa de funcionários públicos suspeitos de não simpatizarem com o fascismo; proibição das greves; extinção de todos os partidos políticos, exceto o Fascista.
Esmagadas a democracia e as oposições, a nova filosofia em vigor foi resumida por Mussolini da seguinte maneira: “Nada deve haver acima do Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”, o que implicava a existência de um único partido de uma única imprensa e de uma única educação. Configurava-se assim, o Estado totalitário.
O Estado italiano substituiu instituições representativas, como o Parlamento, por outras formas de organização denominadas corporações. As corporações eram organismos do Estado compostos por representantes dos patrões e empregados das diversas categorias econômicas e profissionais. Tinham por função integrar as classes e os grupos sociais ao Estado fascista, promovendo a conciliação entre capitalistas e trabalhadores.
Em 1929, Mussolini firmou com a Igreja católica, o Tratado de Latrão, pelo qual o Estado italiano reconheceu a soberania do papado sobre o Estado do Vaticano. No ano de 1936, Mussolini firmou com Hitler o acordo ítalo-germânico, do qual surgiria o Eixo Roma-Berlim.
Causas da crise de 1929
Logo após a Primeira Guerra Mundial, a Europa viveu um período relativamente curto de crise econômica. Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, que não tinham sido atingidos pelo conflito, a economia continuava a crescer.
Em, 1921, a Inglaterra, a França e outros países europeus retomaram o crescimento. Mas nada que se comparasse à expansão econômica estadunidense, que atingiu o auge nos anos 1920.
Em 1929, quase metade da produção industrial do mundo estava concentrada nos Estados Unidos. Uma das razões de tamanha prosperidade era o aumento real dos salários no país proporcionado pela produtividade crescente e pelo fordismo. O fordismo consistia numa política empresarial implementada pelo “rei” da indústria automobilística, Henry Ford.
Ao longo dos anos 1920, a economia europeia, aos poucos, foi recuperando sua capacidade produtiva, o que permitiu os países do continente importar cada vez menos dos EUA e competir com os produtos estadunidenses no mercado internacional.
A quebra da Bolsa de Nova York
Em 21 de outubro de 1929, o valor das ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York começou a cair. Tinha início o crash (quebra) da mais importante Bolsa de Valores do mundo, que alcançaria seu ponto mais baixo oito dias depois, na chamada “terça-feira negra”. Nos onze meses seguintes, 20 mil empresas dos Estados Unidos fecharam as portas e 13 milhões de trabalhadores perderam o emprego.
A quebra da Bolsa de Nova York detonou a mais séria crise econômica vivida pelo sistema capitalista, conhecido por Grande Depressão, que se estenderia por toda a década de 1930.
Entre as mais atingidas pela crise estava a Alemanha, que havia recebido muitos investimentos estadunidenses e, com a crise, os investidores retiraram todos os seus investimentos. O desemprego se tornou generalizado. As pessoas perderam a confiança nos valores e passaram a procurar soluções radicais e autoritárias que tirassem o país da crise e resgatassem o orgulho nacional ferido.
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