Trabalho de História Contemporânea II Avaliado nota 100
Por: Claudia Regina Arruda • 2/6/2020 • Trabalho acadêmico • 1.245 Palavras (5 Páginas) • 165 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CLÁUDIA REGINA DE ARRUDA
ATIVIDADE RESPONDIDA, HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA III
MARINGÁ
2019
CLÁUDIA REGINA DE ARRUDA
ATIVIDADE RESPONDIDA, HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA III
Como pré-requisito à aprovação
Prof Dr. Reginaldo Benedito Dias
MARINGÁ
2019
Na abertura do capítulo 4 do livro A era dos extremos, o historiador inglês Eric Hobsbawm afirmou: “D todos os fatos da Era da catástrofe, os sobreviventes do século XIX ficaram talvez mais chocados com o colapso dos valores e instituições da civilização liberal cujo progresso seu século tivera como certo, pelo menos nas partes mais avançadas do mundo” (HOBSBAWM, p.113). Leia com atenção esse capítulo e disserte sobre as formas e características assumidas pelos movimentos e regimes antiliberais, situados no pólo de direita do universo ideológico, que emergiam nas décadas de 1920 e 1930 em âmbito internacional. A partir da clivagem do autor, aponte que regimes e movimentos eram esses e disserte as sobre as suas características.
R:- No início do capítulo Hobsbawm nos mostra que ao fim do século XIX e início do século XX, ocorreu uma progressiva democratização política liberal nos países desenvolvidos ou em fase de desenvolvimento do mundo. Vimos na obra do autor que entre as guerras (I e II) o sistema político e democrático e liberal só tinham algum resultado efetivo em certos países da Europa por exemplo a Grã-Bretanha entre outros.
Após o ano de 1933 o liberalismo deixou de ser apreciado como sistema político de alguns países. Os movimentos que derrubaram os regimes liberais eram propensos da direita política e sua maioria contra a revolução social, contrários às organizações frente às políticas liberais e visavam o nacionalismo.
O fascismo foi um movimento que surgiu na Itália por Benito Mussolini (jornalista) e sua ascensão jamais seria efetiva se não fosse o triunfo de Adolf Hitler na Alemanha em 1933, tendo como cenário a posição internacional da Alemanha como potência mundial em ascensão e êxito.
“Os fascistas eram revolucionários da contrarrevolução” (Hobsbawm, p. 1221). A diferença entre a direita fascista e as que não aderiram ao movimento que existam mobilizando as massas de baixo para cima, satisfazendo-se na participação das massas mesmo quando chegaram ao poder.
A união dos valores conservadores, suas metodologias de democracia em massa e ousada ideologia e selvageria irracional (tendo como base os nacionalistas) se formaram e ocorreram da evolução dos movimentos de classe trabalhadoras e de imigrantes que estavam ocupando a Europa ligados a Xenofobia contra o povo Judeu.
O fascismo destacava diversos valores tradicionais. Eram contra a emancipação liberal, acreditava-se que as mulheres deveriam ter vários filhos e cuidar apenas da casa. Hobsbawm atenta que nos 23 anos que separam o início da Marcha para Roma de Mussolini e o auge do sucesso do Eixo era a II Guerra Mundial viam-se uma retirada acelerada das instituições políticas liberais.
Podemos concluir que no período das entreguerras houve no planeta um deslocamento para a direita e outras para a esquerda, num caminho a regimes autoritários. O liberalismo fez uma retirada durante a Era das Catástrofes e esta se acelerou depois que Hitler se tornou Chanceler da Alemanha.
Lembremos que todas as forças que derrubaram os regimes liberais eram fascistas e que as ameaças as instituições liberais vinham da direita e que nos anos de 1945 – 1989 essa ameaça veio do comunismo e a URSS depois da ascensão de Stalin não podia nem queria espalhar o Comunismo.
O movimento fascista compartilhava em todos os países do anticomunismo, antiliberalismo e do nacionalismo, o racismo não foi visto aparentemente no fascismo Italiano logo no início. O foco era o ódio aos Judeus no qual estava ligado com as ideias Iluministas e a Revolução francesa os tornaram independentes e cada vez mais visíveis num símbolo capitalista.
Hobsbawm diz em seu texto que a ascensão da direita radical após a Primeira Guerra Mundial foi a resposta ao perigo da revolução social e do poder do operariado e sem essa ameaça não teria havido fascismo. Porém podemos perceber que o anti-semitismo, anti-socialismo e anti-liberalismo já existiam antes do Primeira Guerra Mundial.
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