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Versalhes Na Europa

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Por:   •  13/3/2014  •  918 Palavras (4 Páginas)  •  234 Visualizações

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A construção de Versalhes foi um laboratório experimental de novas máquinas e técnicas, onde as instalações hidráulicas alimentavam não apenas grandes tanques e sim uma infinidade de fontes. François Francine era engenheiro hidráulico e teve várias participações por gerações onde se ocupou de grande parte das fontes dos jardins franceses. Em 1664 um sistema hídrico fazia uso de bombas acionadas por cavalos, mais com a expansão dos jardins e o número muito grande de fontes fez com que aumentasse o aprovisionamento hídrico. Uma grande quantidade de água foi usada numa festa em 1668 onde foram exibidas em atividade todas as fontes, mais essa quantidade de água foi maior do que a população de Paris dispunha que naquela época era cerca de 600 mil habitantes. Então houve uma ideia inicial de aproveitar o curso de água a mais de 60 km, onde foi iniciada em 1681 a construção da máquina de Marly que provavelmente seria o maior mecanismo de bombeamento realizado pelo engenheiro hidráulico Arnold de Ville. A energia utilizada nessa máquina era de quatorze rodas com pás, movimentadas pela corrente fluvial onde acionava mais de duzentas bombas em várias alturas por pressão que impeliam a água para dutos que subiam até alcançar um aqueduto a uma altura de 160 m de altura e ligando a enormes reservatórios externos aos jardins. Após a resolução do problema hidráulico, foi estudado e posto em prática as técnicas de silvicultura e de aclimatação botânica. Em 1668 a 1672 foram plantadas no parque cerca de 130 mil árvores entre elas olmos, álamos, tílias, castanheiras-da-índia e entre outras. Por volta de 1690 Luís XIV redigiu uma pequena obra que seria Maniére de montrer les jardins de Versailles, onde indicava o itinerário de visita de acordo com quais jardins deviam ser mostrados aos hóspedes ilustres. Le Nôtre trabalhou no grande jardim real há trinta anos e se ocupou também com a criação de outros parques para os membros da corte e entre 1663 e 1686 Le Nôtre renovou o parque do castelo de Chantilly onde acabou aproveitando a presença de um rio vizinho e criou também uma composição que empregava espelhos-d ’água. Outro trabalho de Le Nôtre foi um grande terraço-belveder que seria uma plataforma que parte do próprio castelo e da qual se pode admirar um parterre de água em meio a dois grandes compartimentos relvados, onde possuía cinco tanques dispostos em cruz separados por um espelho d’água. Após muitos parques feitos sendo eles o do ministro Colbert nos anos de 1670 a 1677 ele foi considerado chefe dos jardineiros reais e recebeu a tarefa de atualizar de acordo com o novo gosto das propriedades reais, e em 1660 ele trabalhou junto com Le Vau na parte da modernização da propriedade rural de Saint-germain-en-laye e além da reforma do jardim ele fez um terraço verde de 1,5 km de comprimento ao longo do rio Sena. O terraço não é plano, mas tem um perfil longitudinal dividido em duas seções de suaves declives que com essa concavidade enfatiza a percepção visual das figuras humanas que acabam sendo incorporadas como parte do cenário. O próximo projeto de Le Nôtre foi modernizar o jardim parisiense das Tulherias esse encargo foi dado e confiado por Colbert, o qual o propósito dessa obra era de dar dimensões e decoro reais ao complexo dos palácios urbanos do Louvre e das Tulherias. Le Nôtre voltou-se para a renovação do aspecto das Tulherias e também à recepção

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