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Visita Museu Nacional

Por:   •  5/4/2017  •  Resenha  •  700 Palavras (3 Páginas)  •  483 Visualizações

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Minha visita ao Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro ocorreu no dia 15 de dezembro de 2014, por volta das 15h.

As primeiras impressões que temos ao nos deparar com o Palácio de São Cristóvão (também chamado à época do Império de Palácio Imperial) é o abandono e descaso do Governo Federal para com a conservação de sua fachada de estilo neoclássico. Diante deste incrível palácio, que durante décadas serviu de Paço tanto para a corte portuguesa quanto para a família imperial brasileira, é impossível não se interessar pelo rico período da História do Brasil que foi o Segundo Reinado, sob o comando de Sua Majestade Imperial, O Imperador D. Pedro II.

Porém, as origens do Museu Nacional remontam ainda mais no tempo. Com a denominação de Museu Real, ele foi criado por Sua Majestade D. João VI atravésdo Decreto de 6 de junho de 1818, com a finalidade de “propagar os conhecimentos e estudos das ciências naturais no Reino do Brasil, que encerra em si milhares de objetos dignos de observação e exame, e que podem ser empregados em benefício do comércio, da indústria e das artes” e como ressalta Lilia Schwarcz em seu livro “O Espetáculo das Raças”, ele fazia parte de uma série de medidas implementadas pelo rei para estimular a cultura e o progresso na nova capital do Império Ultramarino Português. Com a independência do Brasil e a instituição do império sua denominação mudou para Museu Imperial. Foi também nesse período que recebeu uma coleção de objetos conseguidos em escavações arqueológicas realizadas em Pompéia, Herculano e Veio doada pela, então, Imperatriz D. Teresa Cristina no momento de sua vinda para o Brasil, em razão do seu casamento com D. Pedro II, que muito se interessava pelo museu.

Inicialmente o museu estava localizado no Campo de Santana e seu acervo era constituído por “uma pequena coleção doada por D. João VI que se compunha de peças de arte, gravuras, objetos de mineralogia, artefatos indígenas, animais empalhados e produtos naturais” que ao longo do tempo foi sendo enriquecida. É interessante ressaltar que em seu livro acima citado, Schwarcz enquadra o Museu Nacional na categoria de museus etnográficos do Brasil, o que de fato ele era em seus primórdios e continua, em parte, sendo até os dias atuais. Considero-o, acima de tudo, o exemplo mais “vivo” de museu tradicional que temos hoje no país.

Com o advento da República em 1889 o Museu Nacional foi em pouco tempo transferido para o antigo Palácio Imperial. Oedifício que hoje abriga o Museu Nacional situa-se na Quinta da Boa Vista, uma extensa área verde urbana, considerada atualmente pela Prefeitura do Rio de Janeiro como um parque municipal. No entanto, sua construção situa-se entre os séculos XVI e XVII quando a região estava sob o comando de padres jesuítas que ali habitavam. Posteriormente, com a vinda da Família Real Portuguesa, foi alterado por suscetíveis obras até chegar ao estilo neoclássico que hoje conhecemos. O mesmo ocorreu com seus, outrora, belos jardins. Infelizmente, a República e seus governantes não hesitaram em alterar o interior do palácio com diversas obras de transformação de forma que melhor abrigasse o museu. Hoje pouco restou da arquitetura do palácio à época da expulsão e consequente exílio da família imperial e como falarei a seguir esse lugar de memória tão

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