A Alfabetização e Lingüística
Por: donizetegomes • 7/4/2018 • Artigo • 5.016 Palavras (21 Páginas) • 607 Visualizações
UCAM-UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRODUÇÃO DE TEXTO
MANHUAÇU-MG
2012
UCAM-UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRODUÇÃO DE TEXTO
Artigo Científico apresentado à Universidade Candido Mendes – UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira.
MANHUAÇU-MG
2012
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UCAM-UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRODUÇÃO DE TEXTO
RESUMO
Este estudo baseia-se em teorias e técnicas que pode desenvolver competências essenciais para a comunicação. Em outros termos, não basta a técnica de escrever segundo os padrões formais, é necessário perceber que um sistema de escrita cumpre, numa sociedade, inúmeras funções, daí a produção e a circulação de tantos textos com diferentes formas. O objetivo desta pesquisa é levar os alunos a produzir textos de uma forma prazerosa, criativa e construtiva lendo os mais variados textos que circulam nesta era de globalização. Desenvolver nos alunos a capacidade de transitar pelo mundo da escrita, como leitores e produtores de textos é uma das várias atribuições da escola. A Língua Portuguesa na Educação Fundamental deve desenvolver e aperfeiçoar competências comunicativas, tornando o aluno um leitor competente dos mais variados tipos de textos, para que este se torne um produtor de textos orais e escritos adequados à situação e ao contexto. A importância do hábito da leitura está relacionado diretamente à uma boa produção textual, onde o aluno pode sensibilizar-se pelo ato de ler, de compreender, de interpretar, sendo capaz de criticar, de ser um cidadão pleno, através daquilo que a leitura possibilita, ou seja, o entendimento do mundo que o cerca, o esclarecimento dos sentimentos, a resolução de problemas e a elaboração de planos.
PALAVRAS – CHAVE: Escrita. Aprendizagem. Criatividade.
Introdução
Escrever um texto é para muitos estudantes uma das tarefas mais ingratas. Poucos são os alunos que têm familiaridade com o assunto e, apesar do avanço, escrever bem ainda é cobrado de forma muito tímida nas escolas. O resultado acaba aparecendo nos vestibulares, onde a redação é cada vez mais importante na hora de se calcular a nota do aluno. Este trabalho visa despertar uma nova atitude dos professores diante das dificuldades observadas nos alunos em produzir textos e também as dificuldades em corrigir uma produção de textos, pois, muitas vezes enxergamos o “porque” dos “erros” e não sabemos como eliminá-los, uma vez que muitos se preocupam apenas em detectar os erros gramaticais dos alunos.
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A idéia de ensinar os alunos a refazer seus textos não é apenas limpá-los dos erros gramaticais, mas reescrever passagens e acertar o encadeamento das idéias. Na verdade, é preciso entender que muitas vezes os alunos escrevem como falam e, mais importante que diagnosticar os defeitos, é transformar o ato de escrever e corrigir em um exercício prazeroso, pois o mundo da linguagem é o mundo dos textos. Capacitar os alunos para escrever textos coerentes e coesos torna-se uma tarefa muito difícil quando fora do convívio com textos verdadeiros, com leitores e escritores verdadeiros, e com situações de comunicação que os tornem necessários. A leitura é a base de toda produção textual, ela solidifica o estilo, amplia o conhecimento, muda comportamentos e ajuda na articulação linguística. Pois fora da escola escrevem-se textos dirigidos à interlocutores de fato. Todo texto pertence a um determinado gênero, com uma forma própria que se pode aprender. O objetivo principal deste trabalho é entender que a variedade textual existente dentro e fora da escola pode e deve estar a serviço da expansão do conhecimento letrado do aluno. Para isso, o professor precisa propiciar ao aprendiz um conhecimento prévio, mostrando a ele que determinados recursos e estratégias funcionam adequadamente na fala cotidiana, mas na escrita pode prejudicar a comunicação. A maior importância é saber que na escola, os conteúdos de produção de prática de texto devem se pautar nas competências e habilidades relacionadas aos fatores pragmáticos e semânticos. Um bom texto precisa ter coerência e coesão. Não existe nada pior que ler um texto desorganizado, sem continuidade, sem argumentação, principalmente repetitivo.
Desenvolvimento
A produção de texto relaciona-se aos conteúdos e capacidades que nos possibilitam cumprir funções específicas ligadas à escrita de textos em várias situações no cotidiano.
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Apesar da melhoria, o nível médio dos textos ainda é sofrível. Para piorar a vida dos que não gostam de escrever, a cobrança não acaba nos vestibulares. Escrever faz parte do cotidiano de qualquer empresa, e hoje, com a Internet, se tornou imprescindível saber se expressar de forma clara, correta e com precisão. Nós, professores, não estamos conseguindo ler a essência, a avidez, o medo, a curiosidade que existem nas entrelinhas e cada pessoa bem ali na nossa frente, formando a nossa classe. Enquanto se cumpre o horário pesado e cumpridor de deveres e contam-se minuciosamente faltas, presenças e fugas e se enchem páginas e páginas de discursos, muitos textos internos estão acontecendo. Para compreender melhor o trabalho de produção de texto é necessário o diálogo. Com a comunicação em dia, o plano de ação pode ser executado. E para ensinar algo a alguém é preciso saber quem é esse alguém e o que ele sabe. Essa é mais uma verdade que deve ganhar espaço na escola. A movimentação para escrever não significa apenas uma parte introdutória dentro de um projeto de produção de textos na sala de aula. É um movimento que desperta o ser humano que está em nós e nos coloca em um universo completamente cheio de fantasias. Produzir textos implica diferentes capacidades: definir para que se escreve e para quem se escreve; planejar a escrita relacionando-a às intenções e ao tema proposto. É preciso organizar o texto conforme o gênero textual escolhido (carta, bilhete, conto, lista, etc); usar as convenções da escrita para tornar o texto legível para o leitor.
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