A Ação Propositiva
Por: Raquel Oliveira • 24/4/2022 • Resenha • 2.224 Palavras (9 Páginas) • 220 Visualizações
AUTOR | ASSUNTOS | IDEIAS |
Magda Soares | Alfabetização Letramento Leitura literária Alfabetização na perspectiva do letramento: conceitos e práticas no contexto da | alfabetização x letramento = alfabetizar letrando alfabetização é um processo permanente faz parte da natureza humana a busca incessante por novos conhecimentos escolarização da literatura uso materiais diversos |
Sheila de Quadros Uzêda | Inclusão Alfabetização e letramento inclusivo | tecnologias assistivas PEI adequação às reais necessidades potencialidades do aluno professor mediador e oportunizador de situações inclusivas |
Mantoan | Inclusão e diversidade | respeitar as diferenças AEE- exigir dos dirigentes os direitos previstos em lei direito de ser diferente inclusão é produto de uma educação plural, democrática professor caminha com o aluno |
Teresa Colomer | Literatura | letramento literário como ação social histórico de leitura forçada / apenas ledores leitura prazerosa leitores críticos |
Rildo Cosson | Letramento literário | “cabe à literatura tornar o mundo compreensível transformando a sua materialidade em cores, odores, sabores e formas intensamente humanas” letramento literário: educação para a vida |
Ana Teberosky | Alfabetização e letramento | o contexto letrado em que a criança está inserida ambiente alfabetizador |
Emília Ferreiro | Alfabetização | alfabetização como forma de se apropriar das funções sociais da escrita acesso cultural |
Paulo Freire | Alfabetização – ato de ler Pratica educativa Autonomia Educação bancária | a leitura de mundo precede a leitura da palavra professor pesquisador professor – rigor científico – professor+diálogo relação horizontal |
Hoffmann | Avaliação | Avaliação mediadora – diálogo, aproximação Reflexão transformada em ação não pode ter caráter sensitivo e classificatória Processo permanente Julgamento global = avaliação qualitativa Aluno constrói o conhecimento na interação com o meio em que vive Erro faz parte do processo de construção do conhecimento e não é algo passível de punição Oportunbizar os alunos momentos de expressar suas ideias Tarefas avaliativas de acordo com o contexto Tarefas menores e sucessivas Ser exigente não garante qualidade Avaliação dialógica |
Avaliação | Princípios: Integralidade Funcionalidade Orientação Sistematicidade É um processo mediador Exigen preparo Avaliação formativa: é continual e processual contribui para verificar se os objetivos foram alcançados Busca identificar as principais insufici^Çencias de aprendizagem, | |
Luckesi | Avaliação ato de amor Avaliação juízo de qualidade Pedagogia do exame | Erro a favor da construção da aprendizagem diagnosticar a situação da aprendizagem, tendo em vista subsidiar a tomada de decisão para a melhoria da qualidade do desempenho do educando. Nesse contexto, a avaliação, segundo o autor, é processual e dinâmica. Fugir da pedagogia do exame |
Sácristan** | Avaliação para pensar a prática didática | |
Fonseca | Letramento matemático | Leitura de mundo com a contribuição dos conceitos, critérios, procedimentos e cultura matemática numeramentoxletramento |
D”Ambrosio | Conhecimento matemático | Matemática se constrói nas relações sociais de interação entre os sujeitos Preços, medidas, calendários tudo perpassa a demanda social Transcender a simples codificação e decodificação dos símbolos matemáticos Professor observador |
Danyluk | Alfabetização e letramento matemático: os desafios nos anos iniciais do ensino | Ler e escrever compreender e interpretar os conteúdos básicos Cultura letrada |
Inep/ Pisa | Letramento matemático | Papel da matemática no mundo moderno Envolver-se com a matemática Competências matemáticas para satisfazer as necessidades da vida real Pensamento matemático Brinquedos, jogos, leituras, materiais manipulativos, calculadora o celular |
Machado | Matemática e língua materna | complementares |
Urban e Luporini | Ensino de história nos anos iniciais | Tempo histórico= vestígios do passado que sobrevivem no presente Direitos humanos, diversidade e inclusão (o africano, os indígenas a pessoa com deficiência) Professores estimuladores da ação curiosa Escola como lócus |
Cooper VYGOTSKY ( SUJEITO HISTÓRICO)= se constrói por meio da relação com o mundo cultural Ausubel ( conhecimentos prévio dos alunos ) | Ensinar história | Fontes históricas: escritas, orais, iconográficas ou visuais, materiais, arquitetônicas Argumentar Pensamento de historiador Ideia de temporalidade Vestígios Patrimônios |
Peter Lee | Literacia histórica | Interpretar, compreender o passado e a relação com o futuro |
BNCC | “O eu e o outro” ensino de história | Aluno como sujeito histórico Partir da realidade para ensinar história Colaborar com a formação do pensamento crítico Educar para a construção da cidadania Educar para a solidariedade, diversidade e inclusão Trabalhar com temas transversais |
Jorn Rusen | Consciência histórica | Propostas narrativas históricas (próprias) – orais, visuais, escritas, ensinadas Valorização da própria história |
Paulo Freire | Educação e mudança | Sociedade em transição (saber o que fomos, o que somos e o que seremos) Consciência crítica não se satisfaz com as aparências Realidade é mutável |
Raquel Oliveira | Ensino de história nos anos inciais: diálogos possíveis | História é uma ciência interdisciplinar Oportunidade de introduzir os alunos no saber histórico a partir das próprias vivências A história é feita no cotidiano escolar, nas demandas sociais... Permanências de práticas tradicionais de ensino História como território de indagação, questionamentos, confrontos, criticidade e construção do pensamento de historiador sob visões e interpretações distintas Refletir e cogitar hipóteses sensatas sempre com olhar crítico Perguntas: como? Por que? Por quem? de que forma? Trabalho com fontes = desenvolvimento de argumentos Temas comuns aos alunos Pinturas, filmes, desenhos, objetos tudo conta e está impregnado de história Educação patrimonial Apropriação da história como agente Vestígios do passado O passado não é MORTO Recriar o passado Selecionar fatos passados que expliquem o presente
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Leonir Lorenzetti | Alfabetização científica: caminhos para a formação cidadã nos anos iniciais do | Introduzir os conhecimentos sistematizados pela humanidade desde os anos iniciais e até mesmo a educação infantil Direito ao acesso aos conhecimentos acumulados desde tenra idade Sujeito alfabetizado cientificamente (características: uso de vocabulário enriquecido) Alfabetização científica como forma de sobrevivência: acesso á informações comuns à sociedade (saúde, educação, trabalho, segurança) Alfabetização processo multidimensional que envolve questões cognitivas, linguísticas, afetivas e socioculturais com cujo desenvolvimento pretende instrumentalizar o sujeito Revista ciência hoje das crianças (linguagem capaz de propiciar conhecimentos Utilização do teatro em sala de aula compreensão dos conteúdos das ciências naturais Visita aos museus de ciência e tecnologia Planejamento para propiciar alfabetização científica Formação inicial e continuada Alfabetização científica para a formação do cidadão Atitudes, habilidades que são incorporadas no dia-a-dia – utilização dos conhecimentos científicos em contextos escolares ou não Desenvolvimento de habilidades e competências |
Shen | Alfabetização científica: caminhos para a formação cidadã nos anos iniciais do | Alfabetização científica prática, cívica, cultural |
Bybee | Alfabetização científica: caminhos para a formação cidadã nos anos iniciais do | Alfabetização científica funcional, conceitual, processual, multidimensional |
Cagliari | Alfabetização científica: caminhos para a formação cidadã nos anos iniciais do | Não é ler só histórias, mas também coisas sérias: notícias, texto científico ou tecnológico, história de quem inventou a lâmpada, a máquina de escrever, o avião... |
Saviani | Alfabetização científica: caminhos para a formação cidadã nos anos iniciais do | O objetivo maior da educação escolar é propiciar a aquisição do saber sistematizado ( ciência) tudo como instrumento essencial de libertação do homem e de construção da cidadania |
Chassot | Ciência, para Chassot (2016, p.70), é uma linguagem que serve para auxiliar o entendimento da leitura do mundo AC é “o conjunto de conhecimentos que facilitariam aos homens e mulheres fazer uma leitura do mundo onde vivem” e lhes oportunizar que entendam “as necessidades de transformálo, e transformá-lo para melhor”. | |
Raquel Oliveira | objetivos que envolvem AC e LC: democratizar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico; formar cidadãos para compreender, atuar e transformar sua realidade; valorizar a Ciência enquanto fator de inclusão social; reconhecer que a Ciência pode trazer benefícios ou malefícios – a depender do uso de que faz dela. Assim, independente do conceito adotado, o que se evidencia é a formação do cidadão, vinculando a luta pela igualdade social e pelo fortalecimento de pesquisas, inovações e desenvolvimento. | |
BNCC | LETRAMENTO CIENTÍFICO | ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza tem um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais da ciência. Em outras palavras, apreender ciência não é a finalidade última do letramento, mas, sim, o desenvolvimento da capacidade de atuação no e sobre o mundo, importante ao exercício pleno da cidadania |
Ribeiro | Alfabetização cartográfica nos anos iniciais | Objetivo básico A alfabetização cartográfica é o objetivo básico das séries iniciais e ela propõe atividades que desenvolvam as seguintes noções: pontos, linha, área, lateralidade, orientação, localização, referências, noção de espaço e tempo |
Cavalcanti | Alfabetização cartográfica nos anos iniciais | Ensinar geografia significa abrir espaço para diferentes saberes |
Almeida e Passini | Alfabetização cartográfica nos anos iniciais | Tarefa de mapear Alfabetizar é mais que memorizar conceitos e nomenclaturas Desenvolver o raciocionio geográfico A criança é capaz de reconhecer os lugar e a cartografia ajuda a responder questionamentos como onde? Como ? e localizar os fenômenos Atividades do cotidiano |
BNCC | Desenvolvimento global do aluno Todos os temas | Concepção de educação integral o desenvolvimento humano em suas diversas dimensões: intelectual, física, emocional e cultural. |
PCns | Alfabetização cartográfica nos anos iniciais | Utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos Estimular a produção e a leitura de mapas compreensão do símbolos e signos cartograficos |
Cosson | Leitura literária e a formação de leitores nos anos iniciais. | Letramento literário A leitura do mundo nos liberta do caos e, portanto, nos humaniza Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade A literatura nos diz o que somos e nos incentiva a desejar e a expressar o mundo por nós mesmos A literatura é uma experiencia a ser realizada É prática social: responsabilidade de todos e da escola Formar uma comunidade de leitores |
Delmanto | Leitura literária e a formação de leitores nos anos iniciais. | Formar bons leitores= encantar, seduzir, despertar a vontade de mergulhar em muitos “mares de histórias” é conhecer o desconhecido Formação de leitores críticos e reflexivos Uso da autonomia Escolher seu objeto de leitura Apreciar esteticamente textos literários |
Raquel Oliveira | Leitura literária e a formação de leitores nos anos iniciais. | Literatura é arte Sociedade da Informação e da comunicação Ler o mundo, traduzir o mundo por meio da leitura Leitores autônomos Reverter práticas de obrigatoriedade Experenciar o mundo por meio das palavras Integração do indivíduo no contexto social, históricos, cultural e econômico Ato de ler posicionamento crítico Arte é aquilo que a natureza não dá, arte é criação, ferramenta de sobrevivência é exercício para o cérebro, é lazer Literatura é um lugar de reflexão |
Teresa Colomer | Leitura literária e a formação de leitores nos anos iniciais. | letramento literário como ação social histórico de leitura forçada / apenas ledores leitura prazerosa leitores críticos |
Rildo Cosson | Letramento literário | “cabe à literatura tornar o mundo compreensível transformando a sua materialidade em cores, odores, sabores e formas intensamente humanas” letramento literário: educação para a vida |
Varret ( PAULO FREIRE = ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO É CRIAR POSSIBILIDADES PARA SUA CONSTRUÇÃO OU PRODUÇÃO) | Transposições didáticas e planejamento nos anos iniciais do ensino fundamental. | Desenvolvimento do termo (porém ainda foi aplicado no sentido de transmissão de conhecimento ) |
Yves Chevallard | Transposições didáticas e planejamento nos anos iniciais do ensino fundamental. | O professor articula o conhecimento científico com o conhecimento cultural que esteja próximo da realidade do aluno Tornar o conceito complexo mais compreensível Trata-se de NOVOS conhecimentos que correspondem a dois domínios epistemológicos: a ciência e a sala de aula O conceito deve manter semelhanças com a ideia original Os saberes não são meras simplificações Saber sábio= original Saber a ensinar= 1 transposição opinião pública/reorganização Saber ensinado= o plano transformação do conhecimento saber que chega ao aluno Analisar, selecionar, conhecimento científico adequando a realidade Saber consensual Modernizar o saber Noosfera = espaço em que a comunidade discute e decide, esfera de reflexão Pensar de modo científico Conhecimento é a linha dorsal que une todas as etapas da TD |
Haydt | Planejamento | tomada de decisões quanto aos objetivos a serem atingidos previsão das ações Deve ser participativo O trabalho de planejamento é importante e necessário porque evita a improvisação; ajuda a prever e superar dificuldades; contribui para a consecução dos objetivos estabelecidos com economia de tempo e eficiência na ação. Um bom plano apresenta as características de: coerência e unidade; continuidade e sequência; flexibilidade; objetividade e funcionalidade com clareza e precisão. Do ponto de vista didático, planejar é prever os conhecimentos a serem trabalhados e organizar as atividades e experiências de ensino-aprendizagem consideradas mais adequadas para a consecução dos objetivos estabelecidos, levando em conta a realidade dos alunos, suas necessidades e interesses” |
Vasconcellos | Planejamento | planejamento: a realidade, a finalidade e o plano de ação. É impossível porque o planejamento é uma coisa inerente ao ser humano. Então, sempre temos algum plano, mesmo que não esteja sistematizado por escrito. O planejamento não pode ser um instrumento de controle |
Mantoan | Escola inclusiva os desafios de uma educação para todos O que é? Orque? E como fazer? | Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças É impossível realizar o processo de ensino aprendizagem sem planejar Nesse contexto, |
Declaração de Salamanca | A universidade possui papel majoritário no sentido de aconselhamento no processo de desenvolvimento da educação especial: pesquisa, avaliação e formação de professores, programas e materiais de treinamento | |
Raquel Oliveira | O que sustenta o movimento de inclusão são os paradigmas de ética, democracia, cidadania A pluralidade A a diversidade Ainda persiste no ambiente escolar práticas de diferenciação e exclusão “a escola ainda continua sendo produtora exclusões sociais, dos mais diversos tipos. | |
BNCC | Base nacional comum curricular dos anos iniciais: currículo prescrito, real e | Documento que regulamenta e norteia o currículo escolar A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
Arroyo | Currículo: território em disputa | |
Tadeu | Curriculo | |
Sácristan | Currículo: uma reflexão sobre a prática | |
CONSTITUIÇÃO FEDERAL | Art 205. Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; | |
PAULO FREIRE | Conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito perante o mundo Ação transformadora sobre a realidade Me movo como educador, porque, primeiro, me movo como gente. Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes. Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos |
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