As Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética

UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 1]

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

        

Resenha

Qual é a tua obra?

Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética.

Autor: Mário Sérgio Cortella

LILIANE RAFAELLY DA SILVA COSTA

Matrícula: CT1620456

E-mail: [e-mail]

CASTANHAL

2018

RESENHA

Título: QUAL É A TUA OBRA? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética.

Autor: Mário Sérgio Cortella

Editora: Vozes Limitadas, 2017, 144 páginas

        O escritor, filósofo e professor Mário Sérgio Cortella faz um levantamento das inquietações corporativas contemporâneas, divididas nas áreas de gestão, liderança e ética.

Quanto à gestão o autor destaca a discussão atual sobre o conceito de espiritualização dentro do mundo empresarial, onde esse termo se relaciona com o significado das ações, do sentido das coisas, e de como isso se liga ao respeito ao outro e da edificação em conjunto. A espiritualidade surge como resposta ao desejo de dar sentido à vida, para que ela não seja apenas um momento ou um trabalho. E por trabalho que hoje vemos como um fardo, segundo o autor devemos vê-lo mais como a realização de uma obra. E para essa realização devemos ter a humildade de saber que não sabemos tudo, para que assim possamos aprender e entrar em sintonia com os outros, sem temer o erro, mas sim a negligência, o descuido e a desatenção. Nesse sentido, se a empresa investir na formação profissional e acadêmica dos seus colaboradores ela receberá em troca, além de um funcionário melhor preparado, um sentimento por parte desses indivíduos se não de lealdade, mas pelo menos de gratidão uma vez que eles se sentirão reconhecidos, e dessa forma aumentando as chances de reter bons profissionais em seu quadro funcional. E no caminho dessa formação os profissionais não devem temer passar por sacrifícios, como abdicar de tempo de lazer ou com a família, e sim sentir prazer nessa etapa pelo aspecto positivo futuro; não devem temer mudanças, mas também não devem ser impetuosos, já que a cautela ajuda no planejamento e na organização das atitudes; e juntando tudo isso, também não devem temer mudar seus modelos de vida ao perceberem que estes causam um esgotamento, devem buscar um equilíbrio na administração de seus tempos ao distinguirem com clareza o que é urgente e o que é importante.

Em seguida o autor monstra a questão a que os líderes precisam ficar atentos, o reconhecimento. As pessoas buscam sentido em suas funções ao se verem como parte da obra, pois do contrário se sentirão insatisfeitas e infelizes, e justamente uma das tarefas do líder é esclarecer o papel e a importância de cada um na organização e/ou na obra. Mas antes de tudo um líder deve ter a capacidade de ser humilde, no sentido de reconhecer que não sabe tudo e de que não é o único a saber. Dessa forma ele não cairá no erro da arrogância e permitirá renovar-se através do conhecimento dos outros. Também deve ter como meta levar todos, inclusive a si mesmo, a fazerem não apenas o possível, mas o seu melhor para que se alcance a excelência. E para ser um bom líder no âmbito da interação o autor destaca cinco competências essenciais: abrir a mente, para ficar atento às mudanças e para se dispor a aprender; elevar a equipe, para que o crescimento seja em conjunto e, deixando isso claro, possa ser respeitado; recrear o espírito, pois um ambiente de trabalho alegre torna-se motivador; inovar a obra, buscando novos métodos e soluções; e empreender o futuro, expondo a capacidade de crescer coletivamente.

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