A CARTA DE RECOMENDAÇÃO

Querido professor André!

Meu nome é Irlânia, moro em São João do Rio do Peixe- PB, e é através desta carta que manifesto todo meu apoio, e desejo de opinar a respeito da questão em relação ao problema vivido com o aluno Carlos, pois já passei pela mesma situação na escola em que eu lecionava com alunos da Educação de Jovens e Adultos- EJA, fui ameaçada de morte, e confesso que o medo e a impotência de não poder agir de forma coerente, e não ter o apoio esperado por todos os membros da instituição pode nos desmotivar, porém, jamais devemos deixar de lutar pelo o que é correto e fazer o que deve ser feito diante da lei.  É mediante a toda essa fragilidade oferecida pelo sistema, que nós professores nos sentimos acuados e incapazes de lutar, e sei que esse não é o seu caso, pois, sei que você sendo alguém esclarecido irá lutar por justiça assim como eu fiz e obtive o resultado esperado.

Já que a lei é falha não o oferece nenhuma segurança, reúna –se com os outros professores e todo corpo docente e organize um espaço e chame esse aluno para um diálogo, faça uma acolhida, uma reflexão, mostre que que ele é importante apesar de seu comportamento, tente conhece-lo melhor, veja a realidade em que ele vive, o seu conflito pessoal, não entre em choque direto com esse aluno isso poderá piorar a situação. E se o diálogo não funcionar, tente encaminha-lo para um psicólogo, e entenda que a responsabilidade de punir esse aluno não é apenas sua, mais também da escola, pois a mesma precisa ter autonomia para tomar as devidas providências em relação ao caso, tanto no que desrespeito ao Carlos quanto a você professor André.

  Estarei torcendo para que tudo se resolva o mais rápido possível.

        Atenciosamente

        MARIA IRLÂNIA FÉLIX DA SILVA

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