A Cidade e as Serras
Por: Alejandro Oliveira • 9/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.130 Palavras (5 Páginas) • 571 Visualizações
[pic 1]
ANALISE
DA OBRA:
A Cidade e as Serras
Trabalho de português apresentado
Ao curso do ensino médio, da
Escola Estadual Professor Samuel Morse
Prof.ª: Edivanir
São Paulo - SP
28/08/2014
Introdução
A cidade e as serras sendo seu autor Eça de Queirós, onde será analisado nesse trabalho seu enredo, personagens, tempo, espaço e movimento literário.
Buscando explicar o nosso ponto de vista para com a obra e citando brevemente a biografia do autor.
É uma obra onde Desde a página 126, até o final as provas deste livro não foram revistas pelo autor, arrebatado pela morte antes de haver dado a esta parte da sua escrita àquela última demão.
A cidade e as serras
Movimento literário
Na escola literária existem vários tipos de movimento literário que são Arcadismo, Barroco, Parnasianismo, Existencialismo, Humanismo, Impressionismo, Modernismo, Naturalismo, Realismo, Romantismo, Simbolismo, Surrealismo e etc.
Esta obra pertence ao movimento literário Naturalismo e Realismo.
As principais características do Naturalismo: o cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências; Descrições minuciosas e linguagem simples; Preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público; Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes problemas era uma forma de tentar reformar a sociedade.
As principais características do Realismo: Oposição ao idealismo romântico. Não há envolvimento sentimental; Representação mais fiel da realidade; Romance como meio de combate e crítica às instituições sociais decadentes, como o casamento, por exemplo; Análise dos valores burgueses com visão crítica denunciando a hipocrisia e corrupção da classe; Influência dos métodos experimentais; Narrativa minuciosa (com muitos detalhes); Personagens analisadas psicologicamente.
Na obra é possível perceber a presença desses movimentos, pois há momentos no livro que deixam transparecer uma ideia de realismo onde o personagem critica a vida cotidiana da cidade porque ele se sentiu entediado e buscou a serra para ter algo novo em sua vida. E em relação ao naturalismo também é possível perceber sua existência, pois diante o enredo o autor busca explicar minuciosamente características do personagem e seu espaço usando uma linguagem simples, por exemplo, nesse trecho, “No Alentejo, pela Estremadura, através das duas Beiras, densas sebes ondulando pôr e vale, muros altos de boa pedra, ribeiras, estradas, delimitavam os campos desta velha família agrícola que já entulhava o grão e plantava cepa em tempos de el-rei d.Dinis[...]”, percebesse que ele procura detalhar seu respectivo lugar.
Enredo
A obra inicia-se contando o acidente que Dom Galião sofreu, onde ao escorregar em uma casca de laranja acabou caindo, foi quando dom Miguel o socorreu, após isso Galião tornou-se partidário fanático do príncipe.
Em 1831, dom Pedro volta para portuga para ser coroado, tirando do trono seu irmão, dom Miguel. Indignado, dom Galião muda-se de Portugal para Paris, levando consigo Grilo, futuro criado de Jacinto.
Em Paris, o filho de dom Galião, Cintinho, era uma pessoa doente e tristonha. Em sua única decisão mencionada no livro, prefere ficar em Paris e casar-se com a filha de um desembargador a ir tratar-se no campo, devido sua saúde debilitada cintinho morreu três meses antes de nascer Jacinto, seu único filho.
Jacinto era forte, saudável e inteligente. Na faculdade, seu colega Zé Fernandes (o narrador) o apelida de “Príncipe da Grã-Ventura”. Em Paris, andavam em voga as teorias positivistas, das quais o protagonista se revela entusiasta. Jacinto elabora uma filosofia de vida:
“A felicidade dos indivíduos, como a das nações, se realiza pelo ilimitado desenvolvimento da mecânica e da erudição”.
Durante a obra acontece uma série de episódios que ilustram o ridículo que se escondia sobre a pretensa superioridade dos parisienses. Jacinto torna-se entediado, doente, chega a lembrar de seu pai, Cintinho. Então ocorre uma reviravolta: a igreja onde estavam enterrados os avós de Jacinto vem abaixo durante uma tormenta. Ele manda que se reconstrua tudo, sem se importar com os gastos.
Quando volta para Portugal, Jacinto perde quase toda a bagagem. Seu país, no entanto, devolve a saúde ao protagonista, que, revigorado, promove diversas melhorias em Tormes. Finalmente, ele se casa com Joaninha, camponesa e prima de Zé Fernandes. Na última cena do livro, Zé Fernandes, também cansado de Paris, parte para Tormes – o “castelo da grã-ventura” – com Jacinto e Joaninha.
Personagens
Na obra existem diversos personagens, Jacinto, José Fernandes, Jacinto Galião, Cintinho, Grilo, Joaninha, Melchior, Tia Vicência, David Efrain, Danjon e Dornan.
...