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A EDUCAÇÃO NAS DÉCADAS DE 1930 E 1940

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Por:   •  3/11/2013  •  433 Palavras (2 Páginas)  •  509 Visualizações

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A EDUCAÇÃO NAS DÉCADAS DE 1930 e 1940

Nas décadas de 1930 e 1940, fez-se a travessia do mundo rural para o mundo urbano industrial, com profundas repercussões em vários aspectos da vida do nosso país.

A urbanização cresceu de forma acelerada, facilitando a expansão desordenada das cidades. O Brasil vivia o que se chamava então de um intenso processo de "modernização" política e econômica e sofria todos os impactos, positivos e negativos, daí decorrentes.

A modernização econômica provoca mudanças profundas na sociedade. Passa-se de uma condição na qual predomina a economia de subsistência centrada na agricultura (produção para consumo próprio, geralmente de gêneros alimentícios) para o predomínio da economia de larga escala (que atende o consumo de massa), centrada na indústria.

Com o início da industrialização, a composição social tornou-se mais complexa.

Há uma pequena burguesia, uma camada média de intelectuais e o operariado nascente. A pressão de demanda por escolas, provocada pela pressão social, se acentua.

Neste contexto, destacamos, na educação da Era Vargas, a luta ideológica entre, principalmente, o movimento liberal renovador, defensores da Escola Nova por um lado e os educadores católicos do outro.

Em 1924, ocorre a criação da Associação Brasileira de Educação e, posteriormente, com a apresentação pelos renovadores do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova “ao governo e ao povo‟.

Em 1932, ocorre o rompimento entre o grupo dos renovadores e o grupo católico que, em 1933, fundou sua própria associação. Em seguida, destacamos a reforma Francisco Campos, Ministro da Educação e Saúde Pública nomeado em 1931 por Vargas que, através de seis decretos, implementa sua reforma educacional. Nessa reforma foi criado o Conselho Nacional de Educação e foram organizados o ensino superior, a Universidade do Rio de Janeiro, o ensino secundário, o comercial e a regulamentação da profissão de contador.

Francisco Campos é substituído no ministério, em 1934, por Gustavo Capanema que dá continuidade e, em 1942, apresenta sua reforma educacional através das Leis Orgânicas.

As reformas empreendidas por Francisco Campos durante sua gestão no novo ministério efetivamente forneceram uma estrutura orgânica ao ensino secundário, comercial e superior. Pela primeira vez na história da educação brasileira, uma reforma se aplicava a vários níveis de ensino e objetivava alcançar o País como um todo.

Anísio Teixeira, assim como Fernando de Azevedo, fazia parte do grupo de educadores que, na década de 1930, juntamente com suas obras com fundamentações metodológicas que inspiraram a renovação educacional da Escola Nova, um movimento que defendia o ensino público como a única forma de se alcançar uma sociedade mais justa e democrática mediante a existência de uma escola gratuita para todos.

FRANCIMAR MENDES DE O. SALGADO

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