A INTERPRETAÇAO DE TEXTO ANO
Por: Nicelia Maciel Santos • 2/8/2021 • Dissertação • 2.262 Palavras (10 Páginas) • 260 Visualizações
1ª questão de interpretação de texto – PUC-PR (2018)
[…]
O menino ouviu a narrativa de um arqueiro que passou anos e anos treinando a arte do arco e flecha, até se tornar um especialista. Ao chegar a uma reunião com outros arqueiros, encontrou uma extensa parede com inúmeros alvos – e flechas cravadas bem no centro deles. O arqueiro ficou impressionado. Não acreditava que uma única pessoa havia feito aquilo. Era uma proeza. Uma multidão de flechas milimetricamente no centro dos alvos, quem realizou aquele feito? Havia um garotinho perto dos alvos e o arqueiro perguntou:
“Você sabe quem lançou essas flechas?”. E o garoto disse: “Sim, fui eu”. O arqueiro não conseguia acreditar. Como assim? Aquele garotinho era o responsável por tamanha façanha? Então o menino contou como fez aquilo: “Primeiro eu jogo a flecha e depois pinto o alvo ao redor”. […]
Disponível em: <http://observatoriodasjuventudes.pucpr.br/2015/07/28>. Acesso em: 13/06/17. (Excerto).
Os ditados populares e provérbios têm a propriedade de sintetizar interpretações sobre fatos da vida cotidiana, geralmente ilustrados por narrativas que contêm quebras de expectativa. Considerando essas informações, o possível provérbio que melhor sintetiza o texto é
a) não adianta chorar sobre o leite derramado
b) água mole em pedra dura tanto bate até que fura
c) cada macaco no seu galho
d) quem com ferro fere, com ferro será ferido
e) em terra de cego, quem tem um olho é rei
2ª questão de interpretação de texto – FAMERP (2018)
[…] dia desses, uma equipe de reportagem de um canal por assinatura veio até minha casa para me entrevistar sobre a Era Vargas. O repórter que conduziria a conversa advertiu-me, antes de o operador ligar a câmera: “Pense que nosso telespectador típico é aquele sujeito esparramado no sofá, com uma lata de cerveja numa mão e o controle remoto na outra, que esbarrou na nossa reportagem por acaso, durante o intervalo de um filme de ação”, detalhou. “É para esse cara que você vai falar; pense nele como alguém com a idade mental de 14 anos.”
Sou cortês, mas tenho meus limites. Quase enxotei o colega porta afora, aos pontapés. Respirei fundo e procurei ser didático, sem me esforçar para parecer que estava falando com o Homer Simpson postado ali do outro lado da lente. Afinal, como pai de duas crianças, acredito que há uma enorme distância entre o didatismo e o discurso toleirão, entre a clareza e a parvoíce.
(“A TV virou um dinossauro”. Folha de S.Paulo, 09.07.2017.)
Segundo o repórter, o telespectador típico
a) tem dificuldade para entender a Era Vargas
b) é imaturo
c) é capaz de entender qualquer explicação
d) evita mudar de canal
e) busca informações históricas ao acaso
3ª questão de interpretação de texto – FUVEST (2018)
[pic 1]
Examine o cartum:
O efeito de humor presente no cartum decorre, principalmente, da
a) semelhança entre a língua de origem e a local
b) falha de comunicação causada pelo uso do aparelho eletrônico
c) falta de habilidade da personagem em operar o localizador geográfico
d) discrepância entre situar-se geograficamente e dominar o idioma local
e) incerteza sobre o nome do ponto turístico onde as personagens se encontram
4ª questão de interpretação de texto – UNIFESP (2017)
Enquanto fugia de caçadores, uma raposa viu um lenhador e lhe pediu que a escondesse. Ele sugeriu que ela entrasse em sua cabana e se ocultasse lá dentro. Não muito tempo depois, vieram os caçadores e perguntaram ao lenhador se ele tinha visto uma raposa passar por ali. Em voz alta ele negou tê-la visto, mas com a mão fez gestos indicando onde ela estava escondida.
Entretanto, como eles não prestaram atenção nos seus gestos, deram crédito às suas palavras. Ao constatar que eles já estavam longe, a raposa saiu em silêncio e foi indo embora. E o lenhador se pôs a repreendê-la, pois ela, salva por ele, não lhe dera nem uma palavra de gratidão. A raposa respondeu: “Mas eu seria grata, se os gestos de sua mão fossem condizentes com suas palavras.”
(Fábulas completas, 2013.)
A moral mais apropriada para fechar a fábula seria:
a) esta fábula pode ser dita a propósito de homens desventurados que, quando estão em situações embaraçosas, rezam para encontrar uma saída, mas assim que encontram procuram evitá-las
b) desta fábula pode servir-se uma pessoa a propósito daqueles homens que nitidamente proclamam ações nobres, mas na prática realizam atos vis
c) esta fábula mostra que os homens desatentos prestam atenção nas coisas de que esperam tirar proveito, mas permanecem apáticos em relação àquelas que não lhes agradam
d) assim, alguns homens se entregam a tarefas arriscadas, na esperança de obter ganhos, mas se arruínam antes mesmo de chegar perto do que almejam
e) desta fábula pode servir-se uma pessoa a propósito de um homem frouxo que reclama de ínfimas desgraças, enquanto ela própria suporta, sem dificuldade, desgraças enormes
Questões de interpretação de texto do ENEM
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5ª questão de interpretação de texto – (Enem 2012 – Segundo Dia) “Ele era o inimigo do rei”, nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil”. Assim era José de Alencar (1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance no Brasil.
Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele foi também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal e até ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas desse personagem do século XIX, parte de seu acervo inédito será digitalizada.
História Viva, n.° 99, 2011.
Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alencar e da futura digitalização de sua obra, depreende-se que
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