A Importância dos Contos de Fadas
Por: Ralciara Pequeno • 6/10/2016 • Trabalho acadêmico • 3.531 Palavras (15 Páginas) • 577 Visualizações
FACULDADE ANHAGUERA UNIDERP – UNIDADE IV CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS / PORTUGUÊS E INGLÊS.
PROJETO INTEGRADOR II – LITERATURA - A ARTE FEITA COM PALAVRAS. A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS NA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Profª. tutora presencial: SILVIA TREVISANI.
Profª. tutora EAD: GISLAINE DOMINGUES VIEIRA
Campinas/SP, 03 de junho de 2016.
NEIVALDO DOS SANTOS DA SILVA RA: 6921413216
RALCIARA SILVA PEQUENO MATOS RA: 6580278432
Projeto de Pesquisa
Projeto de Pesquisa apresentado no Projeto Integrador II do Curso de Licenciatura em Letras – Português/Inglês na Faculdade Anhanguera, sob a orientação da Tutora EAD Professora Gislaine Domingues Vieira.
Campinas/SP, 03 de junho de 2016.
SUMÁRIO
Tema.............................................................................................................04
Introdução.....................................................................................................04
Justificativa....................................................................................................05
Texto.............................................................................................................05
Considerações finais: Benefícios da Leitura .............................................15
Referências Bibliográficas...........................................................................16
TEMA:
LITERATURA, A ARTE FEITA COM PALAVRAS.
A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS NA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INFNTIL.
INTRODUÇÃO:
Desde muito cedo tentamos compreender ou explicar o que entendemos do mundo separando a ficção da realidade. Alguns pesquisadores, enfatizando aqui, principalmente Maria Alberta Menéres, Bruno Bettelheim e os irmãos Grimm, nos orientam e nos levam a pensar sobre a educação infantil e o que os contos podem ensinar às crianças, bem antes do período da alfabetização através de um complexo movimento cerebral.
Os contos de fadas, por serem histórias antigas e criadas dentro da realidade de muitas famílias, trazem muita coisa em comum com a realidade, embora haja inúmeras descrições e informações falsas.
E quanto mais próximas forem as imagens e os acontecimentos da história próximos da realidade mais aumenta a capacidade da criança utilizar estas informações no seu dia a dia e distinguir entre os eventos possíveis e impossíveis.
JUSTIFICATIVA:
“Onde podemos dizer que começa realmente a fantasia e acaba a realidade? Que memória nos atraiçoa? Que esperança nos desmente?”
Maria Alberta Menéres
Maria Alberta Menéres nos questiona nesse pensamento, exatamente, o que muitos de nós nos perguntamos quando queremos analisar a real influência dos contos de fadas na vida de uma criança.
ONDE COMEÇA A FANTASIA NA VIDA DE ALGUÉM?
Ao tentar buscar internamente nossas lembranças sobre as primeiras histórias ouvidas, é fácil lembrar um pai ou uma mãe contando suas aventuras de quando eram jovens e se perdiam com seus amigos e irmãos por entre as roças.
Antigamente as pessoas relatavam que diversas vezes já se depararam com Saci-Pererê, mula-sem-cabeça, curupira, lobos e lobisomem, na maioria das vezes com os mortos ou simplesmente com os sons dos mortos.
Alguém que já escutou uma história pode recordar bem de como já ficou estagnado quando lhe narravam algo sobrenatural ou encantador, mesmo sem saber ao certo se aquelas arriscas eram verdadeiras ou meramente fruto da imaginação de quem conta.
Qualquer criança acredita cega e plenamente no que seus pais falam até que se prove o contrário, por este motivo os pais devem apresentar às crianças todas as sensações da vida, sejam agradáveis ou não.
O amadurecimento da criança requer mostras da vida real de modo mais simplificado e não de forma unilateral, pois como sabemos, a vida não é sempre agradável e se for retratada de outra forma, poderá gerar frustração.
Independente de tudo o que contamos ou ouvimos ser ou não verdade, os contos podem fazer extremamente bem aos seus pequenos ouvintes, pois nesses momentos em que a família se reúne para uma simples história a criança se sente acolhida, confortável e amiga de seus pais, e isso é muito valioso para o coração de uma criança.
Saber que seus pais trocam qualquer coisa para lhes dar um momento de carinho, um momento de histórias, um momento de conto, essa também é uma forma de amor; e não há melhor maneira de ensinar a uma criança o valor e significado de sua vida e de suas dúvidas, que não seja lhe contando uma velha e boa história.
Onde acaba a realidade?
Bruno Bettelheim diz que os contos de fadas têm efeitos terapêuticos, pois eles colaboram para que a criança solucione suas dúvidas, conheça seus medos e tirem suas próprias conclusões a respeito da vida, por isso que o mesmo conto pode ser contado diversas vezes para a mesma criança, a cada repetição ela extrai uma nova conclusão para o seu interior.
A sua realidade é essa e não há porque tomar isso delas, aos poucos elas próprias vão desapegando das “historinhas” e vendo nelas um significado para as suas vontades, estranhezas e para o seu mundo real. Elas mesmas separarão a verdade da mentira e encontrarão soluções para o seu dia a dia.
Os contos de Charles.
No inicio, quando os contos ainda nem eram contos, na verdade, não existiam fadas, nem final feliz, e sim histórias contadas oralmente pelos pais ou pessoas mais velhas das famílias que diziam ter visões sobrenaturais ou escutaram as mesmas de alguém que vivenciou, inventou ou simplesmente ouviu falar.
Assim como as lendas e as histórias que nossos pais e avós costumavam nos contar quando éramos crianças, hábitos estes que hoje em dia não são muito explorados pelos adultos.
Antigamente os contos não eram iguais aos de hoje, foram eles adaptados para melhor satisfazer a curiosidade e entendimento da infância. No entanto as primeiras histórias eram preenchidas por enredos assustadores e finais longe de serem tão felizes, que desrespeitariam os preceitos de nossas crianças, se contadas nos dias de hoje.
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