A LINGUAGEM HUMANA

Atividade de aprendizagem apresentada ao curso de Letras da Universidade Aberta do Brasil/UFMT Instituto de Linguagens como requisito parcial para avaliação da disciplina de Linguística I

Professor(es): Prof. George Max

Profª. Marli Walker

LINGUAGEM HUMANA

No texto, “O instinto da linguagem”, de Steven Pinker, ele discorre sobre a linguagem, afirmando que existe um mundo de riquezas na fala do dia a dia e que vai muito além dos exemplos sutis de uso.

O autor prossegue falando sobre a habilidade que todos nós temos em comum: a linguagem, onde por meio desta podemos fazer com que surjam combinações de ideias novas na mente de outra pessoa. Para ele, a linguagem é um milagre, do qual muitas vezes nos esquecemos, pelo simples fato de a linguagem ser uma habilidade tao natural.

Segundo Pinker, a linguagem é o motor da comunicação verbal, é a língua falada que se adquire quando criança. E em qualquer história natural da espécie humana, a linguagem se distingue como traço preeminente.

A linguagem está tão ligada a experiência humana que é quase impossível imaginar vida sem ela. Ele exemplifica dizendo que é muito provável que se encontrarmos duas ou mais pessoas juntas, em pouco tempo elas trocarão palavras. E quando as pessoas não tem com quem conversar elas arrumam um jeito: conversam sozinhas, com os animais e até com plantas.

A recente elucidação das faculdades linguísticas tem implicações revolucionarias para nossa compreensão da linguagem e seu papel nos assuntos humanos. Muitas pessoas cultas já tem suas opiniões formadas sobre a linguagem, muitas delas dizem que a linguagem é invenção cultural mais importante do homem e que a linguagem impregna o pensamento e que as diferentes línguas levam seus falantes a construir a realidade de diferentes maneiras. Algumas pessoas falam que as crianças aprender a falar a partir das pessoas que lhes servem de modelo e dos adultos que cuidam dela. Mas Pinker discorda desses pensamentos, para ele, essas opiniões estão erradas! Ele diz que a linguagem não é um artefato cultural que aprendemos da mesma maneira em que aprendemos a hora. De acordo com ele, a linguagem é uma peça de construção biológica de nosso cérebro, uma habilidade que se desenvolve naturalmente na criança por volta do segundo ano de vida, sem que haja necessidade de esforço consciente, tal habilidade se manifesta em todos os indivíduos sem que se perceba sua lógica. Pinker chama esse termo de “instinto”.

Para o autor, o termo transmite a ideia de que pessoas sabem falar mais ou menos do mesmo jeito que aranhas sabem tecer teia. Ele explica que a capacidade das aranhas tecerem não foi inventado por uma super aranha, mas porque elas tem cérebro de aranha que as impele a tecer, ou seja, já está em seu cérebro, é o instinto da aranha.

Do ponto de vista científico, a complexidade da língua é parte de nossa herança biológica inata; portanto não é algo que os pais ensinam para os filhos ou que se aprende na escola, mas sim uma aptidão inata humana específica, é o produto de um instinto biológico.

Essa ideia de linguagem como um instinto, foi concebida pela primeira vez em 1871 por Darwin. Ele conclui que a habilidade da linguagem

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