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A Linguística Histórica

Por:   •  15/10/2019  •  Ensaio  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  131 Visualizações

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RESUMO DE LÍNGUA PORTUGUESA VI

I UNIDADE

2. A PERCEPÇÃO DA MUDANÇA

  • As línguas mudam com o passar do tempo
  • As línguas humanas não constituem realidades estáticas;
  • Configuração estrutural se altera continuamente no tempo.
  • A mudança é o objeto de estudo da linguística histórica.
  • A mudança gera continuas alterações da configuração estrutural das línguas
  • A mudança não provoca a perda da plenitude estrutural e potencial semiótico das línguas.
  • A mudança acontece, mas continuam organizada e oferecendo a seus falantes os recursos necessários para a circulação dos significados.
  • Os falantes não têm consciência da mudança – Não tem sensação de mudança – sensação de permanência
  • A mudança é lenta – imagem estática da língua através da história externa - padrão
  • Complexo jogo de mutação e permanência
  • Imagem que os falantes detêm da língua em confronto com a realidade – consagrando a percepção da mudança.
  • A mudança atinge sempre as partes e não o todo da língua
  • Nem toda variação implica mudança, mas que toda mudança pressupõe variação – realidade heterogênea e multifacetada

  • A língua escrita e a mudança
  • A língua escrita VS língua falada
  • A língua escrita mais conservadora que a língua falada
  • Expansão na fala – estigma social
  • Marcas identificadoras de variedades sem prestigio social.
  • Dificuldade em escrever – controle social expectativas sociais
  • Nem todas as diferenças entre fala e escrita são sinais de mudança – são características próprias da oralidade em oposição aquelas próprias da escrita.
  • A fala esteja “simplificando” os processos sintáticos, mas que os realiza de maneira diferente.
  • A reação dos falantes à mudança e os cuidados do linguista
  • Linguística histórica – estudo cientifico - os valores que uma comunidade atribui as diferentes variedades da língua
  • Ciência social – linguista - evitar transferir juízos de valor do senso comum para o trabalho de descrição e de interpretação dos fenômenos linguísticos – sem base empírica e não passam de enunciados preconceituosos.
  • Crítica rigorosa e permanente os juízos sociais sobre a língua
  • Língua como realidade heterogênica - buscando compreender as bases dessa heterogeneidade, porque e justamente a variedade da língua no espaço geográfico, na estrutura social e no tempo uma das realidades que mais reações sociais preconceituosas suscita.
  • Heterogeneidade que emerge a mudança.
  • Grupos privilegiados e valorizados nos aspectos culturais e socioeconômicos: não são iniciadores de processos de mudança
  • São contrario as formas inovadoras, designando-as como negativas - “erradas”, “incorretas”, “improprias”, “feias”.
  • “Degradação”, “corrupção” da língua - baixo prestigio social em sua fala
  • A mudança não afeta a plenitude estrutural e o potencial semiótico das línguas.
  • Os juízos de valor recaem sobre os falantes em posição estigmatizada.
  • É com a quebra progressiva desse estigma – mudanças de valores e as relações sociais, provocam a aplicação das formas inovadoras, que vão adquirindo condições de se expandir para outras variedades da língua.
  • William Labov (192 7-) Teoria variacionista quantitativa
  • Difusão geográfica - busca da identificação com esses centros de maior prestigio – valores sociais e culturais
  • Outras vezes, uma comunidade (principalmente quando pequena e com a rede de relações internas bastante firme) pode desencadear um processo de mudança para marcar sua diferença em relação a grupos falantes de outras áreas
  • Forma de marcar sua identidade como membros da comunidade
  • Os jovens, por exemplo, com plano de deixar a ilha centralizavam menos que aqueles que planejavam permanecer
  • Mudança linguística - complexo jogo de valores sociais que podem conservar, retardar ou inovar sua expansão de uma para outra variedade da língua
  • Um dado empírico fundamental: qualquer língua humana é sempre um conjunto de variedades
  • Realidade heterogênea das línguas humanas
  • Dialetológicas – variedades geográficas
  • Sociolinguísticas – variedades sociais e estilísticas
  • Linguística histórica – variedades no tempo
  • Conjunto de variedades: idiomas – história externa
  • Perspectiva da realidade de onde vive
  • O que pode mudar na língua

Qual a diferença entre os termos inovador e conservados, utilizados na ciência linguística?

•        Todos designam o elemento novo

•        Inovador: A variante que se expande alterando aspectos da configuração da língua;

•        Conservador: elemento velho, isto e, a variante que representa a configuração mais antiga na língua.

•        Não há uma dimensão valorativa: não ha em inovador um tom positivo, nem em conservador um tom negativo. São termos apenas descritivos.

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