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A Linguagem

Por:   •  19/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  288 Visualizações

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Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Disciplina: Linguagem e Comunicação – Lincom-ED

Gustavo de Castro Vieira

Aula 16: Texto acadêmico I: resumo

1. Responda as perguntas:

a. O que é o gênero textual acadêmico resumo?

resumo é um texto que apresenta as ideias ou fatos essenciais desenvolvidos num outro texto, expondo-os de um modo abreviado e respeitando a ordem pelo qual surgem.

b. Para Platão e Fiorin (2007), o significa resumir um texto?

Significa reduzi-lo ao seu esqueleto essencial sem perder, cada uma das partes essenciais do texto, a progressão em que elas se sucedem, a correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.

c. O que é necessário para elaborar um bom resumo?

Para elaborar um bom resumo, é necessário, que se compreenda antes o conteúdo global do texto. Não se deve ir resumindo à medida que se vai fazendo a primeira leitura.

d. Conforme  Platão e Fiorin (2007), quais são os passos para a elaboração de um resumo?

1. Ler uma vez o texto ininterruptamente, do começo ao fim. Já vimos que um texto não é um aglomerado de frases: sem ter noção do conjunto, é mais difícil entender o significado preciso de cada uma das partes. Essa primeira leitura deve ser feita com a preocupação de responder genericamente à seguinte pergunta: do que trata o texto? 2. Uma segunda leitura é sempre necessária. Mas esta, com interrupções, com o lápis na mão, para compreender melhor o significado de palavras difíceis (se preciso, recorra ao dicionário) e para captar o sentido de frases mais complexas (longas, com inversões, com elementos ocultos). Nessa leitura, deve-se ter a preocupação, sobretudo, de compreender bem o sentido das palavras relacionais, responsáveis pelo estabelecimento das conexões (assim, isto, isso, aquilo, aqui, lá, daí, seu, sua, ele, ela etc.). 3. Num terceiro momento, tentar fazer uma segmentação do texto em blocos de ideias que tenham alguma unidade de significação. Ao resumir um texto pequeno, pode-se adotar como primeiro critério de segmentação a divisão em parágrafos. Pode ser que se encontre uma segmentação mais ajustada que a dos parágrafos, mas como início de trabalho, o parágrafo pode ser um bom indicador. Quando se trata de um texto maior (o capítulo de um livro, por exemplo), é conveniente adotar um critério de segmentação mais funcional, o que vai depender de cada texto. Em seguida, com palavras abstratas e mais abrangentes, tenta-se resumir a ideia ou as ideias centrais de cada fragmento. 4. Dar a redação final com suas palavras, procurando não só condensar os segmentos, mas encade- á-los na progressão em que se sucedem no texto e estabelecer as relações entre eles.

2. Leia os dois resumos do artigo de Adriana Dias Lopes: MACONHA: FAZ MAL, SIM, publicado na revista VEJA.

Resumo 1

Adriana Dias Lopes inicia o artigo “Maconha: faz mal, sim” apontando que no atual liberalismo em torno do consumo da maconha há um descompasso com as pesquisas médicas mais recentes. As sequelas cerebrais são duradouras, sobretudo quando o uso se dá na adolescência. A autora fala sobre um dos estudos mais importantes e recentes relacionado aos males da maconha que foi conduzido por treze reputadas instituições de pesquisa, entre elas as universidades Duke, nos Estados Unidos, e de Otago, na Nova Zelândia. Ela relata que os pesquisadores acompanharam mil voluntários durante 25 anos. Eles começaram a ser estudados aos 13 anos de idade. Um grupo era composto de fumantes regulares de maconha. Os integrantes do outro grupo não fumavam. Na média, os consumidores crônicos da maconha ficavam 8 pontos abaixo dos não fumantes nos testes de Q.I. Os usuários de maconha saíram-se mal também nos testes de memória, concentração e raciocínio rápido. Adriana apresenta a citação do psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo: “Se o usuário crônico acha que está bem, a ciência mostra que ele poderia estar muito melhor sem a droga. A maconha priva a pessoa de atingir todo o potencial de sua capacidade”. Segundo o psiquiatra ela imita a ação de compostos naturalmente fabricados pelo organismo, os endocanabinoides. Essas substâncias são imprescindíveis na comunicação entre os neurônios, as sinapses. A maconha interfere caoticamente nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais. Adriana Dias informa que nos Estados Unidos floresce uma indústria de falsificação de receitas para o tratamento do glaucoma e no controle da náusea de pacientes submetidos à quimioterapia. A autora comenta que a maconha não é completamente liberada em nenhum país. Um dos mais notoriamente tolerantes é a Holanda, que permite o consumo da erva nos coffee shops, mas, ainda assim, os proprietários só estão autorizados a vender 5 gramas, o equivalente a um cigarro, para cada cliente.

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