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A Linguagem e Argumentação

Por:   •  3/5/2017  •  Artigo  •  5.499 Palavras (22 Páginas)  •  1.188 Visualizações

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1. Qual entre os fatores de textualidade relaciona-se com o receptor, com a sua expectativa de que o conjunto de ocorrências com que se defronte seja um texto coerente, coeso, útil e relevante, e que o levará a adquirir conhecimentos? (0,25)

  1. Informatividade
  2. Intertextualidade
  3. Aceitabilidade
  4. Intencionalidade
  5. Situcionalidade

2. Qual dos fatores de textualidade é o responsável pela adequação à situação de comunicação? (0,25)

  1. Situacionalidade
  2. Aceitabilidade
  3. Informatividade
  4. Intertextualidade
  5. Intencionalidade

3. Leia os textos abaixo e indique o fator de textualidade predominante. (0,25)

Texto A

[pic 1]

Texto B

[pic 2]

  1. Texto A – predomina a aceitabilidade; Texto B – predomina a informatividade.
  2. Texto A – predomina a informatividade; Texto B – predomina a aceitabilidade.
  3. Texto A – predomina a situacionalidade; Texto B – predomina a intertextualidade.
  4. Texto A – predomina a intertextualidade; Texto B – predomina a situacionalidade.

4.  Leia atentamente as afirmativas. A seguir indique a opção correta. (0,25)

  1. Resumo é a condensação fiel das ideias ou dos fatos contidos no texto. Esse gênero textual não permite que o resumista opine; apenas contribuiu para o entendimento do leitor.
  2. O conhecimento de mundo, o conhecimento linguístico e o conhecimento textual compõem o chamado conhecimento prévio, fator fundamental para a compreensão de textos.
  3. A resenha crítica constitui-se de três partes que são: dados sobre a obra e sobre o autor; resumo; crítica – devem estar, obrigatoriamente, nesta ordem.
  4. A resenha é o gênero textual, em que o resenhista expressa sua opinião ou ponto de vista acerca do assunto.
  1. Apenas I é verdadeira.
  2. Apenas III é verdadeira.
  3. I, II e IV são verdadeiras.
  4. Todas são verdadeiras.

  1. Leia o texto, avalie as afirmativas abaixo consoante a atual ortografia e assinale a opção correta. (0,50)

Papa Francisco é hoje o único, grande estadista de dimensões mundiais, reformador determinado, corajoso, inspirado. Óbvio nele o propósito de reparar os males provocados à Igreja Católica pelos pontificados de João Paulo II e Bento XVI, dignos da politicagem e da devassidão das cortes papais da Renascença e responsáveis por uma conspícua evasão de fiéis(1). A par disso, entretanto, é ele quem se ergue contra o que define como a “ditadura sutil” imposta à humanidade pelo poder do dinheiro, para aprofundar vertiginosamente o abismo entre ricos e pobres. Ao escolher seu nome no momento de tomar assento na cadeira de Pedro, o jesuíta Bergoglio deu um claro indício dos rumos desejados para sua ação, como se a cultura própria da ordem de Inácio de Loyola se aliasse ao despojamento cristão do Pobrezinho de Assis, para assinalar o retorno à palavra de Cristo, pregador do amor ao próximo como fonte da igualdade, ideia revolucionária illo tempore até o nosso presente. (...) De fato a pretensão de manter intacta a lição de Cristo foi freqüentemente(2) geradora de desvios e equívocos, cismas e heresias. De certa forma, papa Francisco, como Paulo de Tarso, emite sua Epístola aos Coríntios (nada a ver com os torcedores corintianos), sobretudo na passagem que diz respeito à Caridade, a mais importante entre as virtudes teologais. Corinto no século I era cidade do mais desbragado meretrício, mesmo entre os católicos a licenciosidade dominava, e o exsoldado(3) fulgurado por um raio divino a caminho de Damasco cuidava de colocar no bom caminho a sua grei. As questões que a Epístola de Paulo levanta são distantes das atuais, mas a Caridade é invocada com energia, e a virtude se co-aduna(4) à perfeição com a pregação de Cristo. (...)  Ao cuidar de sua grei, papa Francisco têm(5) de redimir a Igreja dos seus pecados, e neste sentido há de se mover sua modernização, para o entendimento das dinâmicas desencadeadas pela melhor compreensão da natureza e da evolução humana ao sabor do conhecimento. E ainda, e sempre, pela tolerância, mais ainda, pela misericórdia, na medição dos limites do ser humano, de resto determinados pelo Criador, segundo quem acredita, e tão pouco respeitados por quem até ontem mandou urbi et orbi. (...) (O estadista solitário. Carta Capital.)


  1. Pela regra não se usa mais o acento dos ditongos aberto EI e OI das palavras paroxítonas, portanto a palavra “fiéis”(1) está incorretamente grafada.
  2. Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui – logo, “freqüentemente(2)” está incorretamente grafada.
  3. O hífen deve ser empregado com o prefixo “ex”, logo, a grafia correta é: ex-soldado (3).  
  4. Pela regra “co-aduna(4)” deve ser grafada “coaduna”, pois o uso do hífen só deve ser empregado quando o prefixo termina com vogal e a outra palavra começa vogal igual.
  5. Pela regra o acento circunflexo é empregado para marcar a oposição entre a 3ª pessoa do singular e a 3ª pessoa do plural, logo “têm(5)” está grafada corretamente.  

a) I e II estão corretas.

b) II, III e IV estão corretas.

c) IV e V estão corretas.

d) II e V estão corretas.

2. Use C para Correto e I para incorreto. (0,50)

I.

(       )

O acento circunflexo de 'pôr' (verbo) cai e a palavra terá a mesma grafia de 'por' (preposição), diferenciando-se pelo contexto de uso.

II.

(       )

O acento permanece na grafia de 'pôde' (o verbo conjugado no passado) para diferenciá-la de 'pode' (o verbo conjugado no presente).

III.

(       )

O trema foi abolido de todas as palavras de Língua Portuguesa e também dos termos estrangeiros, que são 'aportuguesados'.

IV.

(       )

Quanto ao emprego do hífen, a partir da nova ortografia, o correto é: Extraescolar, autoaprendizagem, super-resistente, contrarregra, sub-humano.

V.

(      )

O acento agudo desaparece das palavras em três casos: nos ditongos abertos ei e oi das palavras paroxítonas (idéia vira ideia); nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato com a vogal anterior (feiúra vira feiura); e nas formas verbais com acento tônico na raiz, com o u tônico precedido de g ou q e seguido de e ou i (argúis vira arguis).

VI.

(       )

Queda do acento na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos crer, dar, ler, ter, vir e seus derivados

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