A Pesquisa Bibliografica
Por: namoro • 13/10/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 2.165 Palavras (9 Páginas) • 162 Visualizações
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA SAÚDE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
BELO HORIZONTE
2019
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Análise de artigos científicos e produção de textos.
BELO HORIZONTE
2019
Atividade: análise de artigos científicos e produção de textos
Trabalho a ser efetua em trio. Entregar parte escrita. O texto produzido será analisando junto com a turma, durante a aula.
Considerem o seguinte ensaio para estudar para a realização do trabalho:
Ensaio Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica
Considerem os seguintes artigos científicos para a realização do trabalho:
ALVES, Roberta Borghetti; LACERDA, Márcia Alves de Camargo; LEGAL, Eduardo José. A atuação do psicólogo diante dos desastres naturais: uma revisão. Psicol. estud., Maringá , v. 17, n. 2, p. 307-315, jun. 2012 . Disponível em
DINIZ NETO, Orestes; BELO, Fabio Roberto Rodrigues. Psicologia das emergências. Gerais, Rev. Interinst. Psicol., Juiz de fora , v. 8, n. spe, p. 284-299, dez. 2015. Disponível em
Responda:
- Quais as vantagens das pesquisas bibliográficas desenvolvidas nos dois artigos científicos sobre a temática Psicologia das Emergências?
Ambas pesquisas – desenvolvidas nos respectivos artigos científicos – promoveram não só uma aproximação com o eixo temático (como, por exemplo, questões históricas – surgimento e desenvolvimento do campo – e sobre a atuação do psicólogo no contexto das emergências/desastres), como também expuseram uma subvalorização do tema – considerando a baixa produção acadêmica, no âmbito nacional – o que resultou em proposição de novos estudos que, inclusive, tratem de alguns desdobramentos promovidos pelos eventos/desastres e também da formação do psicólogo especialista nesta atuação.
- Para cada artigo científico, responda:
Qual(is) foi a base de dados científicos consultada?
Quais foram as palavras-chave utilizadas na busca?
Os autores estabeleceram critérios de inclusão e exclusão na pesquisa bibliográfica. Qual(is) foi o critério?
Qual foi a abrangência em termos de período de tempo da pesquisa bibliográfica?
Quais os principais procedimentos para coleta e análise de dados?
Atuação do psicólogo diante dos desastres naturais: uma revisão | Psicologia das emergências. | |
Base de Dados | Centro Regional de Información sobre Desastres América Latina y El Caribe – CRID, Biblioteca Virtual em Saúde – BIREME, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS. | Retirado da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), da Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), da Scientific Electronic Library Online (SciELO), da American Psychological Association (PsycINFO) e posteriormente Google Acadêmico. |
Palavras-chave | Biblioteca 1 - “Psicologia” e “desastres” – inglês e espanhol. Biblioteca 2 - “Desastres naturais”, “Psicologia dos desastres” – português. Biblioteca 3 - “Psicologia” e “desastres” – Português, inglês e espanhol. | Psicologia das emergências. |
Critérios de inclusão e exclusão | Foram excluidos artigos que não se referiam aos desastres naturais; os que não faziam menção ao trabalho do psicólogo; aqueles que se encontraram repetidos em duas versões linguísticas ou em bibliotecas diferentes; os que não se encontravam diretamente acessíveis no site ou não referiam a data de publicação; e, finalmente, os manuais ou trabalhos organizados em forma de tópico. | Após a realizadas leituras exploratórias e seletivas com intuito de verificar a pertinência das informações e dos dados. Das 59 referências foram excluídas 6 citações, 7 trabalhos repetidos, totalizando ao fim 22 trabalhos, todos em português. |
Abrangência em termos de período de tempo. | Publicações de 2000 a 2010 | Data livre. |
Principais procedimentos para coleta e análise de dados | Após a seleção das obras procedeu-se à análise da documentação e do conteúdo das informações coletadas de acordo com: atuação do psicólogo antes do desastre, durante o desastre, após o desastre; e por último, sugestões de pesquisas que subsidiem a atuação do psicólogo diante dos desastres naturais. | Feito a coleta, foram realizadas leituras exploratórias e seletivas para verificar a pertinência das informações. Logo após, foram realizadas leituras de reconhecimento do material bibliográfico, dos títulos, resumos e palavras chaves, buscando-se informações e/ou dados sobre o tema, Em seguida, um roteiro de leitura foi elaborado e preenchido para cada artigo da amostra final. |
- Quais foram os principais resultados obtidos na pesquisa bibliográfica?
Com relação à Psicologia das Emergências constatou-se que, seja como prática ou pesquisa, embora o campo seja importante, o mesmo é subvalorizado – a baixa produção acadêmica e a não indexação direta com o tema em bases de dados demonstram isso – “o que dificulta o acesso aos estudos sobre o tema, a divulgação de informações e o aumento das práticas neste contexto”, além de impossibilitar a criação de paradigmas nacionais que orientem a atuação profissional. Ainda sobre a prática, conclui-se que o campo exige uma interação multiprofissional ou ainda uma interdisciplinaridade – a exemplo de atores sociais ligados às políticas públicas de saúde coletiva – visando não só o atendimento no pós-desastre – o que ficou patente nas pesquisas ser o maior foco da Psicologia, visto que o TEPT encabeça os atendimentos – mas também no pré e durante o desastre. A pesquisa demonstrou ainda: a) a abertura para outros temas relacionados ou desdobramentos dos desastres, tais como “a resiliência individual, ou coletiva e as diferentes vulnerabilidades; a importância da compreensão dos processos cognitivos na interpretação e na resposta aos desastres; a necessidade de apoio e suporte social às comunidades atingidas por desastres naturais; os fatores de risco e proteção (resiliência) provenientes das condições sociais, políticas e econômicas”; e b) “do ponto de vista das instituições de ensino, é altamente recomendável que se criem cursos de formação e capacitação não apenas na Graduação, mas também em níveis superiores de formação continuada, como Especializações e Pós-Graduação estrito senso”.
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