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A hipótese no trabalho acadêmico

Por:   •  29/8/2017  •  Seminário  •  846 Palavras (4 Páginas)  •  600 Visualizações

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A hipótese no trabalho acadêmico.

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Podemos considerar a hipótese como um enunciado geral de relações entre variáveis:

Como solução provisória para um problema;

Apresentando caráter explicativo ou preditivo;

Compatível com o conhecimento cientifico  e revelando consistência lógica.

Sendo passível de verificação empírica.

Obs: Verificação empírica consiste em trabalhar com o teste de observação.

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Constituindo-se a hipótese uma suposta resposta a um problema que será verificada através da pesquisa.

Tema e Problema

O tema de uma pesquisa é o assunto que se deseja provar ou desenvolver. Assim uma pesquisa é uma proposição, a formulação do problema é mais específica, indica exatamente a dificuldade que se pretende resolver.

  • Ex:
  • TEMA: O perfil da mãe que deixa o filho recém nascido para adoção.
  • PROBLEMA: Quais condições exercem mais influência na decisão das mãe em dar o filho para adoção?
  • O problema, assim, consiste em um enunciado explicado de forma clara, compreensível e operacional, cujo melhor modo de solução e uma pesquisa ou por meio de processos científicos.
  • Problema e hipótese

Uma vez formulado o problema, com a certeza de ser cientificamente válido, propõe-se uma resposta, isto é, uma hipótese


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  1. O problema pode ser iniciado em forma de pergunta?
  2. Corresponde a interesses pessoais, sociais e científicos?
  3. Relaciona entre si pelo menos dois fatos?
  4. Pode ser objeto de investigação sistemática, controlada e crítica?
  5. Pode ser empiricamente verificada em suas conseqüências?

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Existem várias maneiras de formular hipóteses, mas a mais comum é “se x, então y”, onde x e y são variáveis ligadas entre si pelas palavras “se” e “então”.

Ex:

  • Se tenho privação na infância, logo terei deficiência na realização escolar mais tarde.

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  • A hipótese é muito importante para o trabalho acadêmico pois:
  • É um instrumento que auxilia o

aperfeiçoamento das teorias, pois de uma teoria são criadas várias hipóteses; Pode ser testada e julgada como provavelmente verdadeira ou falsa;

  • Constitui instrumentos poderosos para o avanço da ciência;
  • Dirigi a investigação, indicando ao pesquisador o que procurar.

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Considerando que as hipóteses estão presentes em todos os passos da

investigação, indica as principais ocasiões em que elas se fazem necessárias e suas funções.

Dirigir o trabalho do cientista.

Coordenar os fatos já conhecidos.


  • Não há normas ou regras fixas que limitem a possibilidade de elaborar hipóteses, assim como não se limita a criatividade humana ou se estabelecer regras para ela, pois a mesma advêm da criatividade do cientista, de criar uma hipótese, por exemplo: para responder à pergunta“Por que as folhas são verdes?”,o cientista poderia levantar a seguinte hipótese:“Alguma substância está presente em 

todas as folhas verdes e é responsável por lhes conferir essa cor.”, o cientista não precisou de

fontes precisas para elaborar essa hipótese, apenas utilizou de seu conhecimento prévio e de sua criatividade.

  • Não existem regras especificas para elaboração de hipóteses, mas existem fontes fundamentais, que são as mais utilizadas, que são:
  1. O conhecimento familiar ou as intuições derivadas do senso comum, perante situações vivenciadas, podem levar a correlações entre fenômenos notados e do desejo de verificar a real correspondência existente entre eles.
  2. A observação é uma fonte rica para a construção de hipóteses que se realiza dos fatos ou da correlação existente entre eles.

Por exemplo, observa-se que a maioria das folhas é verde. Então, a seguinte questão poderia ser levantada: Por que as folhas são 

verdes?”, dessa questão é elaborada a hipótese, pois se a maioria das folhas é verde, logo existe alguma substância presente em todas fazendo com que as folhas tenham a coloração verde.

  1. Comparação com outros estudos: Podem-se enunciar hipóteses que resultam de o pesquisador “basear-se nas averiguações de outro estudo ou estudos na perspectiva de que as conexões similares entre duas ou mais variáveis prevalecem no estudo presente”.
  2. Dedução lógica de uma teoria: Podem-se extrair hipóteses, por dedução lógica do contexto de uma teoria, isto é, de suas proposições gerais é possível chegar a uma hipótese que afirma uma sucessão de eventos ou a correlações entre eles, em determinado contexto.
  3. A cultura geral na qual a ciência se desenvolve: A cultura norte-americana, variante da cultura ocidental européia, por exemplo, dá ênfase à mobilidade e a competição, assim como à felicidade individual ao passo que a cultura zuni acentua os valores grupais, preocupando-se menos com a felicidade individual e procurando evitar a competição e, de certo ponto, a realização individual.
  4. As analogias são as observações casuais da natureza, assim como a análise do quadro de referencia da outra ciência, podem ser fontes de hipóteses “por analogia”.
  5. Experiência pessoal, idiossincrática: A maneira particular pela qual o individuo reage aos fatos, à cultura em que vive, à ciência, ao quadro de referência de outras ciências e às observações constitui também fonte de novas hipóteses.
  6. Casos discrepantes na própria teoria: A teoria empresta direção às pesquisas, estabelecendo um elo entre o que é conhecido e o desconhecido, ou da própria teoria tiram-se deduções lógicas que representam outros tantos problemas e hipóteses.


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  • Marcos Antonio Ferreira da Silva
  • Jose Carlos Eduardo da Silva
  • Johnatta Guilherme Rodrigues da Silva
  • Mickael Stefferson de Lima Souza
  • Flavio Fernando da Silva Junior

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