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A importância e exigência da língua estrangeira nas entrevistas de emprego.

Por:   •  4/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.342 Palavras (6 Páginas)  •  334 Visualizações

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Centro Universitário Estácio-Uniseb

Projeto de Pesquisa

1. Dados de Identificação

Título: Demandas para o uso de idioma estrangeiro no mercado de trabalho no Brasil – A importância e exigência da língua estrangeira nas entrevistas de emprego.

 Autores:         Adriana Salles da Silva

Crispim Galdino de Oliveira Neto

Francisco Fernandes Freitas

Curso: Licenciatura Letras Português/Inglês

Polo: Tucuruvi/São Paulo – São Paulo

Linha de Pesquisa: 2 – Homem, Linguagem e Sociedade. Entender através da pesquisa bibliográfica e de campo a real demanda pela língua estrangeira, inglês, para o mercado de trabalho na cidade de São Paulo, focando especificamente na entrevista de emprego inicial. Visamos compreender o cenário e as práticas comuns ao mercado de trabalho paulistano.

2. Justificativa        

Parece evidente a importância da língua inglesa no mundo corporativo e globalizado que vivemos, no entanto, essa necessidade não está diretamente relacionada à excelência da produção oral da língua inglesa no mercado de trabalho.         Os itens globalização, mercado de trabalho, nível de inglês da população ativa e interesse/necessidade em investir nessa área estão intrinsecamente ligados à nossa pesquisa, sendo essa a base que perfaz nosso trabalho e a conclusão do mesmo.

Globalização – Definiremos primeiramente globalização que é “a integração crescente de todos os mercados (financeiros, de produtos, serviços e mão-de-obra), bem como dos meios de comunicação e de transportes de todos os países do planeta” (LACOMBE; HEILBORN, 2003, p.504 apud FREIRE, 2009, p.7)

Nível de inglês da população brasileira economicamente ativa - Em seguida apresentamos os dados coletado pela ‘Pesquisa Data Popular: Brasil em Perspectiva 2013’, que demonstra que 5,1% da população acima dos 16 anos afirma possuir algum conhecimento do idioma inglês, sendo que na faixa entre os 18 e 24 anos, esse percentual sobre para 10,3%.        Em novembro de 2014 foi divulgado o último resultado do EF EPI (Índice de Proficiência em Inglês), o mais abrangente índice mundial de competência em inglês, e os dados do estudo realizado pela a EF EducationFirst , líder mundial em educação internacional, revelam que pouca coisa mudou no Brasil no diz respeito às habilidades dos brasileiros com a língua inglesa.

Assim como em 2013, o Brasil aparece na 38ª posição do ranking, resultado que coloca o país entre as regiões do mundo com baixa proficiência no idioma. Para produzir o EF EPI 2014, a EF EducationFirst avaliou gramática, vocabulário, leitura e compreensão de 750 mil adultos em 63 países e territórios que não têm o inglês como idioma nativo. O estudo também comparou os resultados atuais com os registrados em 2007, primeiro ano de levantamento de dados do EF EPI, para verificar que países e regiões melhoraram seu desempenho ou não.

Por estarem entre as 10 maiores economias e por juntos, responderem por quase metade da população mundial, os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) mereceram um olhar mais atento dos realizadores do estudo. No que diz respeito à performance dos países que compõem o BRIC no EF EPI, os resultados não são nada favoráveis ao Brasil, último colocado, atrás de China, Rússia - ambos também com baixa proficiência - e Índia, que aparece com o melhor resultado entre os quatro e é o 25º colocado no ranking geral, com proficiência moderada. O relatório completo do EF EPI 2014 pode ser encontrado no endereço  http://www.ef.com.br/epi/

Atualmente, apenas 11% dos brasileiros conseguem se comunicar em inglês em dificuldade, segundo apontou a pesquisa realizada pela CATHO, empresa de recrutamento online. Além desse resultado, a pesquisa atesta que mais de 80% das entrevistas em língua estrangeira usa o inglês, e, deste universo de 11%, apenas 3% falam inglês fluentemente.

Interesse/Necessidade de investir no aprendizado da língua inglesa - A certeza de que falar outro idioma amplia oportunidades no universo corporativo se explica pela diferença de salários entre os que são fluentes ou não. A revista Business Week publicou que o salário de uma pessoa que sabe falar inglês aumenta em 35% em relação ao salário de quem não tem domínio do idioma. Outras publicações internacionais destacam a relevância do idioma. Segundo o The Economist, o inglês é usado, atualmente, como nenhum outro idioma foi usado antes. Mais ainda, o The Wall Street Journal destaca que o número de pessoas falando o mesmo idioma está aumentando e as pessoas mais jovens buscam uma língua padrão, pois ela é útil no mundo da informação e na sociedade global. Considerando portanto a população ativa e os dados da pesquisa acima citada, sabemos que nos últimos dez anos, os gastos da família brasileira dobraram com relação ao ensino. Prova disso é que em 2014, as famílias gastaram R$ 72 bilhões em educação.

3. Pergunta de Pesquisa 

Qual é o nível de inglês exigido pelo mercado de trabalho para áreas administrativas e técnicas de nível médio e/ou iniciantes nas empresas?

4. Objetivo Geral

Investigar como o mercado de trabalho seleciona seus profissionais no tocante ao nível de inglês exigido e quais são os parâmetros gerais para a contratação ou eliminação desse candidato.

4.1. Objetivos Específicos: 

a) Pesquisar junto aos profissionais do departamento de Recursos Humanos qual o nível de avaliação mais comum para o ingresso de falantes de língua inglesa, e;

b) Pesquisar junto aos funcionários selecionados em diversas empresas qual a percepção que eles têm do nível exigido solicitado na entrevista inicial de contratação.

5. Hipóteses

De acordo com a Pesquisa Business English Index/Global English, realizada em 2013, 91% dos executivos entrevistados em 77 países afirmam que o inglês é o principal idioma dos negócios. Apesar disso, empresas e departamentos de RH admitem que o conhecimento é desejável, porém não indispensável. Há no Brasil, uma boa adaptação à realidade de escassez de candidatos com conhecimento prévio da língua inglesa. O fator determinante parece estar mais relacionado ao porte e a nacionalidade da empresa do que a mera exigência da fluência da língua inglesa. A abrangência da empresa no mercado internacional sugere que um nível médio de inglês seja exigido dos candidatos, sendo assim, empresas multinacionais exigem inglês para todos os postos de trabalho interno, seja do segurança à recepcionista aos gerentes e diretores.

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