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ATPS Multiculturalismo

Por:   •  2/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.814 Palavras (8 Páginas)  •  362 Visualizações

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Educação Multicultural

DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE E HOMOFOBIA NA ESCOLA. 


        A educação sem homofobia tem sido destacada nos meios acadêmico e social, assim como outros voltados para a diversidade, como étnico-raciais e de gênero, bem como os direitos humanos e a educação ambiental, tendo em vista que é direito de todo cidadão ter na escola a educação voltada para todos os aspectos, cognitivo, afetivo, social e moral, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9394/ 96  (BRASIL, 1996).

 Ainda assim, mesmo diante da referida Lei que sustenta normas a serem cumpridas acerca do tema e que são exigidas nas propostas pedagógicas das escolas, encontram-se, nos vários espaços sociais casos de homofobia, contrariando o direito dos sujeitos à liberdade, à expressão e à inclusão em todos os sentidos. Não há como deixar de reconhecer, o avanço dos Pensa, sobretudo o temático de orientação sexual, onde se define de modo mais preciso o compromisso democrático da política pública de educação com a igualdade de gênero, a diversidade sexual e a livre expressão das sexualidades. Esse documento, juntamente com o programa Brasil sem homofobia, estabelece parâmetros mais seguros para o combate às diversas formas de homofobia, principalmente, em uma esfera tão relevante como a educacional.

 No entanto, o perfil dos livros didáticos revela que a heterossexualidade é apresentada como a mais legítima, quando não a única, alternativa para as interações e práticas sociais relacionadas ao exercício da sexualidade. Seja nos modelos familiares, nos exemplos de relacionamentos afetivos, seja no tocante às práticas sexuais de adolescentes apresentadas nos livros didáticos, o conteúdo remete a uma ordem simbólica em que a diversidade sexual é desconsiderada, como se não fizesse parte do mundo que cerca as pessoas para quem os livros são direcionados.

 Ao privilegiar o modelo heteronormativo, os livros didáticos não deixam espaço para outras expressões da sexualidade, em dissonância com o princípio segundo o qual a educação pública deve pautar-se pelos ideais democráticos da autonomia, da não discriminação, da dignidade humana e da privacidade, inclusive na esfera da sexualidade. Não se pode dizer que a sociedade será justa, sem diferenças, democrática e transigente se não houver o combate de todo tipo de preconceito que existe hoje. Sendo este, o motivo de contribuição para uma cultura de paz, instigando o respeito entre todos os seres humanos.

Deve-se ressaltar que o reconhecimento dos governantes do país para a criação de políticas públicas para a educação sem homofobia é um dos passos mais relevantes no processo. Os demais serão de interesse das escolas, dos professores, da comunidade e da inserção dos projetos pedagógicos voltados para essa área. Porém, sabe-se que é preciso uma mudança de comportamento e atitudes por parte de todo o sistema educacional e que esta demandará tempo, devido às posturas e às condutas adotadas histórica e culturalmente na nossa sociedade. 

Enfim, acredita-se que a escola não muda totalmente uma sociedade, contudo por meio dela o homem pode ser transformado. Nesse sentido, a escola é o espaço da diversidade e do cidadão de direitos. Por isso a sua função é também social e por isso deve promover ações para uma educação sem homofobia.

PROFESSORES NÃO TÊM RESPALDO PARA TRABALHAR MULTICULTURALISMO NA ESCOLA

        O multiculturalismo se intensificou aproximadamente nos anos 90 e ainda é muito difícil de ser trabalhado em sala de aula, no currículo e na formação de docentes.

        Segundo Moreira, professor de pedagogia na Universidade de São Paulo, “Os cursos de licenciatura estão começando a trabalhar multiculturalismo aos poucos. Não são todas as universidades que possuem o tema como disciplina em sua grade curricular”.

        Essa matéria consiste em         apresentar a diversidade cultural existente na sociedade, para ser trabalhada dentro do currículo escolar.

         A professora de pós-graduação de Educação da Universidade de São Paulo, Cecília Hanna, afirma que a intenção de uma disciplina baseada no multiculturalismo, é saber misturar um conjunto de pessoas com suas particularidades culturais e sociais e fazer desse grupo um todo coerente.

Uma maneira de auxiliar o trabalho com a diversidade cultural dentro da sala de aula é abrir portas para que se possa trabalhar com as histórias das próprias culturas, com músicas, danças, entre outros.

Afinal, os professores já sentem essa pluralidade cultural na escola, e alguns já conseguem trabalhar em cima do assunto. Mas há professores que não tem o preparo, segurança para falar sobre o assunto, respaldo da escola e dos pais e nem conhecimento suficiente.

FILME: MINHA VIDA COR DE ROSA  

CRÍTICA SOBRE MULTICULTURALISMO

        

 Existem muitas discussões em torno da Educação Multicultural considerando que vivemos num país multiculturalista. Em breve estudo sobre o assunto, percebe-se que existe uma diversidade de opiniões por se tratar de um assunto tão importante a ser trabalhado. Deste modo uma educação multicultural voltada para a incorporação da diversidade cultural no cotidiano da pedagogia tem surgido em muitos debates.

Notamos que existe um empenho por parte da pedagogia quanto à necessidade de uma educação voltada para a diversidade cultural. Sendo assim, os estudiosos no assunto defendem que a tecnologia é um benefício considerando que as culturas podem se misturar acabando com as fronteiras, o tal intercâmbio. Isso notadamente é importante, pois professores e alunos se integram de culturas e valores diferentes.

Em contrapartida outros estudiosos preocupam-se com os valores consumistas por ameaçarem as culturas locais, significa que devemos aprender sobre outras culturas, porém não podemos esquecer-nos dos nossos costumes e valores perdendo assim nossas raízes.


RETRATO DE FAMÍLIA - REVISTA NOVA ESCOLA (ANO 30, Nº285, SET. 2015).

 A diversidade nas escolas vem crescendo gradativamente, e por isso, exige devida atenção dos docentes e toda equipe pedagógica, como um todo.

Essas diversidades devem ser tratadas com sabedoria e respeito, mesmo porque se trata de uma situação delicada por assim dizer que há desconhecimento sobre o caso e por essa razão também o preconceito.

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