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Biografia Mario Quintana

Por:   •  18/4/2019  •  Bibliografia  •  592 Palavras (3 Páginas)  •  1.453 Visualizações

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Biografia Mario Quintana

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Mário Quintana, um importante poeta, escritor e jornalista da segunda geração Modernista, nasceu no dia no dia 30 de julho de 1906, na cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul. Filho do farmacêutico Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda Quintana. Mário deu inicio em seus estudos em sua cidade natal. Em sua infância ele inicia o aprendizado da língua francesa, o qual era um idioma muito usado em sua casa.

Em 1919, aos 13 anos Mário se muda para Porto Alegre, onde foi estudar em um Colégio Militar. Foi durante o período que estava na instituição que ele começou a escrever seus primeiros textos literários. Na mesma época ele publica seus primeiros trabalhos na revista Hyloea, da Sociedade Cívica e Literária dos Alunos do Colégio Militar. Cinco anos mais tarde após sair no internato Quintana vai trabalhar como atendente na Livraria do Globo, onde fica por três meses. Com 17 anos ele publica um soneto em jornal de Alegrete usando o pseudônimo “JB”.

No ano de 1925 ele retorna para Alegrete e passa a trabalhar na farmácia do pai. Em 1926 sua mãe acaba falecendo e no ano seguinte seu pai. No mesmo período recebeu a premiação do concurso de contos do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre com "A Sétima Passagem" e um de seus poemas "Para" é publicado na revista carioca Para Todos. Em 1929 vai trabalhar na redação do jornal O Estado do Rio Grande onde passa a redigir uma seção chamada "O Jornal dos Jornais".

Em 1934 a Editora Globo lança a primeira tradução feita por Quintana da obra de Giovanni Papini, a partir dai Mario segue uma serie de traduções francesas, como as obras de Voltaire, Virginia Woolf, Charles Morgan e Marcel Proust. Dois anos depois, após seus textos serem publicados na revista Ibiraputan, eles chegam até Monteiro Lobato, que pede ao poeta gaúcho uma nova obra, na qual então ele escreve “Espelho Magico”, que foi publicado em 1951, com prefacio de Lobato.

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Em 1940 ele é alvo de elogios de intelectuais da época e acaba sendo indicado para a Academia Brasileira de Letras, o que acabou não se concretizando. Com o seu bom humor, mesmo sem ser indicado ele escreve o conhecido “Poeminha do Contra”.

Colaborador do Correio do Povo Mário publicava semanalmente Do Caderno H. Essas publicações duram até 1984, na mesma época em que lançou “A Rua dos Cataventos”, usado como livro escolar.[pic 3]

Em 1966 em agosto o poeta gaúcho é homenageado na Academia Brasileira de Letras pelos ilustres Manuel Bandeira e Augusto Meyer. No mesmo ano sua obra Antologia Poética recebe o Prêmio Fernando Chinaglia de melhor livro do ano. Em 1967, ganha o título de Cidadão Honorário de Porto Alegre. Nove anos depois, recebe a maior condecoração que o Governo do Rio Grande do Sul concede a pessoas que se destacam: a medalha "Negrinho do Pastoreio".

Uma de suas conquistas também esta o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. No ano de 1982 recebeu o titulo de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Entretanto no dia 5 de maio de 1994 na cidade de Porto Alegre, Mario Quintana falece, com quase 87 anos, deixando uma herança de grande valor em obras literárias. O poeta não havia se casado e nem possuía filhos.

Referencias

Pensador. Biografia de Mario Quintana. Disponível em: . Acessado em 05 de agosto de 2018.

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