Biografia padre antonio vieira

Antonio Vieira nasceu no dia 6 de fevereiro de 1608 em Lisboa. Seu pai, Cristóvão Vieira Ravasco era escrivão da inquisição onde foi indicado para exercer tal cargo em Salvador, más, somente em 1614 foi que Antonio Vieira veio para o Brasil junto com sua mãe, Maria de Azevedo, ele tinha apenas 6 anos de idade nesta época. Pouco tempo depois Antonio se juntou ao colégio dos jesuítas adolescentes, o único da época. Neste mesmo colégio se dedicou aos estudos e em 1623 entrou para a Companhia de Jesus. Com todo seu esforço, foi indicado para o cargo de redigir as atividades dos jesuítas, quando aos seus 18 anos redigiu a carta em latim “Carta Ânua ao Geral dos Jesuítas” que foi direto para Roma, onde foi encaminhada para ser professor no colégio dos jesuítas. Mas após algum tempo, considerou a oportunidade de estudar teologia, contudo, se dedicou também aos estudos em física, economia e matemática. Já em 1634, se ordenou sacerdote onde sentiu a possibilidade e começou a exercer o cargo de professor de teologia. Nesta mesma época, começou a pregar para várias pessoas em cima de um púlpito, onde se encarregou de grande fama por vários lugares, sendo assim, pregando contra a escravidão e uma perspectiva crítica sobre os holandeses em Pernambuco, onde pouco depois clama a expulsão de tais em Pernambuco. Em meio a tais acontecimentos a sua vida, em 1640, acaba a União Ibérica em Portugal, que volta toda sua autonomia imposta pela Espanha, com a chegada do novo rei D. João IV, restaurando a monarquia, Antonio Vieira parte para Lisboa, com intuito de apresentar seus sermões e a jurar fidelidade ao novo rei de Portugal. Em 1642, já após a apresentação de seus sermões ao rei, conquistou- os com seus sermões que buscavam dar apoio ao rei diante de dos representantes do povo. Após sua dedicação ao rei e seus sermões, foi nomeado a carreira de pregador e conselheiro de D. João IV.  Parte então para diversas partes da Europa com intuito de promover os interesses dos portugueses, assim pregando para também os holandeses, com os quais clamou a expulsão de tais de Pernambuco, ainda quando morava no Brasil em 1634.  No entanto, é indicado como embaixador e designado para promover a paz na Holanda, que tais não concordavam com sua retirada de Pernambuco.  Antonio Vieira volta ao Brasil em 1652, diretamente para o Maranhão, onde tinha como objetivo de suas pregações à libertação de muitos índios escravizados naquela época. Não demorou, cerca de 9 anos após suas pregações, em 1661, os colonos donos de escravos expulsaram- o do Maranhão, pois tais senhores de escravos não concordavam com as críticas que apresentavam seus sermões. Um ano depois é embarcado diretamente para Portugal, onde está a espera da inquisição do Santo Ofício, acusado de apresentar comportamento contrária aos dogmas da igreja, ou seja, a heresia. Enfrentou grande dificuldade em relação às autoridades eclesiásticas, pois já não havia o D. João IV para que pudesse lhe proteger e garantir sua liberdade. Dada sua anistia, Vieira partiu para Roma em 1669, com a finalidade de absolver sua sentença pelo Papa. Finalmente com a isenção dos tribunais inquisitoriais portugueses: pois agora estava livre dos portugueses que eram contrario os seus ideais e que organizavam contra ele dentro mesmo da igreja.                          

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