CIÊNCIAS NATURAIS E CIÊNCIAS DAS NATUREZA
Por: Ed Casanova • 21/3/2016 • Artigo • 404 Palavras (2 Páginas) • 182 Visualizações
Ciências naturais e ciências das natureza é preocupação profícuo de um filosofo ou teórico das ciências tradicionalmente estudadas como físico, química e biologia, assim como não ocorre o mesmo com as ciências sociais ou humanas. É assim que DAMATTA (1987, p. 17) começa seu capítulo I do livro “A antropologia no quadro das ciências”.
DAMATTA (1987, p. 17) inicia suas palavras afirmando que existem pontos básicos para situar a antropologia social, quais sejam: as ciências naturais estudam fatos simples, e que estes fatos simples podem ser testados por dois pesquisadores distintos e em locais diferentes; as ciências sociais vem a estudar fenômenos de natureza complexa, cujo o sem desenvolvimento estaria vinculada a “determinação complicados” (DAMATTA, 1987. p18), o que, a nosso ver, coaduna com algumas afirmações de FLAMARION (1997), na obra “Narrativa, Sentido e História”, quando faz uma breve distinção do que é narrado e relatado pela história.
Mais a frente, DAMATTA (1987, p. 20) acentua que nos estudos de ambas as ciências “tudo indica que entre as ciências sociais e as ciências naturais temos uma relação invertida”, pois na primeira os fenômenos podem bem separados e classificados, ao passo que “as condições de percepção, classificação e interpretação são complexo, mas os resultados em geral não tem consequências na mesma proporção” que a ciência natural. Ao final, alerta que em razão dessas condições corre-se o risco de demais simplificar as motivações dos eventos pesquisados.
O que podemos compreender nestas primeiras linhas de DAMATTA é que autor reconhece a situação de que a história até poderia ser tentada a ser reproduzida, mas que os fatos sociais lhes faltariam o que ele determinou de “sobredeteminação”, e que as ciências humanas, mais precisamente a literatura chamou de cor-local, as colocou no passado, assim como os fatos sociais.
Ao cerne da questão de seu texto, DAMATTA (1987, p. 21) ver os fatos sociais no passado, impedido de ser reproduzido fielmente, pois as perspectivas abrange situações do espectador.
No ponto 2, se questiona sobre o que significaria trabalhar com fenômenos que estão mais perto do pesquisador, ou seja, do ponto inverso, do que seria trabalhar com pontos que estão distante da realidade do pesquisador. Neste ponto, observo que o texto se aproxima do estudo pelo François Laplatine (2005) na obra “os tempos dos pioneiros: os pesquisadores-eruditos do século XIX”, onde tese sobre o sujeito e o objeto pesquisado e, em razão disso, “tudo se torna mais complexo” DAMATTA (1987. p23) .
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