CONCLUSÕES DA GERAÇÃO PERDIDA
Tese: CONCLUSÕES DA GERAÇÃO PERDIDA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SamilleRP • 2/6/2014 • Tese • 979 Palavras (4 Páginas) • 262 Visualizações
ACHADOS DA GERAÇÃO PERDIDA – Capítulo
ISADORA DUNCAN: Quer mais caviar?
Nos três primeiros parágrafos vemos que Isadora fora desde a adolescência, uma menina implacável. Sua forte personalidade causou polêmica, pois a dançarina se recusava a dançar segundo as técnicas do balé clássico – como podemos ler no texto. Isadora aparecia no palco mostrando as pernas – o que fez ser denunciada a igreja na época –, em outra ocasião, foi banida de Boston por mostrar os seios. Ela se inspirava nas figuras dos vasos gregos, onde as mulheres estavam com cabelos soltos, descalças e vestia túnicas leves.
Isadora não era adepta a tradições e não era nada modesta. Adepta ao “amor livre”, ela repudiava o casamento, porém se casou três vezes, mas somente por que poderia se separar depois. Teve três filhos, cada um de um casamento – pratica conhecida como poliandria –, porém, dois de seus filhos morreram no acidente de carro e um morreu ainda no parto. Por um tempo, após o falecimento de seus dois filhos, Deirdre e Patrik em 1913, Isadora passa alguns anos sem se apresentar.
O quarto parágrafo conta da experiência que ela teve em Moscou com a criação de uma escola de dança. Casada com o poeta Serguei Iessenin, no entanto, três anos depois ela retorna para a Europa com o seu nome e único esposo. A relação deles era turbulenta e os dois bebiam excessivamente, o que ocasionava brigas, e após dois anos de relação os dois se separou. Iessenin comete suicídio dois anos depois na Rússia.
No parágrafo seguinte, Isadora tem seus últimos momentos de vida contatos. Em 1926 ela foi viver em Paris. Agora quase sem dinheiro, se viu obrigada a lugar um apartamento barato. No entanto, como vemos no sexto parágrafo, ela continuava a dar suas festas, das quais pessoas importantes vinham vê-la. Numa de suas festas, Isadora agora com 40 anos, dança para os seus convidados acompanhada ao som do pianista Victor Seroff. Sua dança deixou o jovem William Shier de 22 anos fascinado, onde escreveu no primeiro volume de suas memórias:
“...Eu sentei-me no chão abismado. Nunca havia visto antes tamanha naturalidade, graciosidade e ritmo nos movimentos de um corpo humano. Eles pareciam fluir harmoniosamente para fora vindos de um fogo interior intenso... sua dança ainda era algo magnífico. Sua última dança era, invariavelmente, a carmagnole, sua homenagem à Revolução Francesa, na qual ela deslizava através do salão fazendo voar uma echarpe de um vermelho vivo – a echarpe que no final acabaria por assassiná-la.”
No sétimo parágrafo, vemos que apesar da sua decadência, Isadora ainda era mimada por seus admiradores, sempre surgia alguém para pagar sua conta no bar, no café ou levá-la para viajar.
O texto traz as preferências culinárias de Isadora, “...caviar, morangos, aspargos, ou champanhe. Eram as quatro tentações de que ela dizia mais gostar.”
Os últimos parágrafos retratam a trágica morte de Isadora. O texto fala o seguinte: “Devíamos esperar que a morte de Isadora fosse algo extravagante – e assim foi.” Podemos concluir que deveria ser extravagante pela maneira que ela era e vivia, e foi isso que resultou sua vida.
Como a obra é conhecida como uma orgia gastronômica, não poderia deixar de ter no final deste capítulo aquela maravilhosa receita que nos deixa com fome. A receita da vez é: Pecados gulosos de Isadora Duncan. Caviar, aspargos frios com sauce ravigote, morangos, champanhe.
ERNEST
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