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Dialetos

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Por:   •  29/9/2014  •  Seminário  •  503 Palavras (3 Páginas)  •  343 Visualizações

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A forma falada da língua é a mais suscetível a variações. Dialetos, sotaques, articulações, tudo pode mudar. Seja por épocas diferentes, culturas ou até por regiões. A mesma palavra pode ter significados diferentes de acordo com o lugar em que ela for falada. São inúmeras as possibilidades. Tendo em vista essas informações, podemos afirmar que o posicionamento do personagem da situação, Carlos, é errôneo. Principalmente se levar em conta que ele tem contato constante com pessoas de diferentes níveis sociais, econômicos e escolares.

É algo que não deveria acontecer, já que Carlos deveria estar habituado a essas situações devido ao constante contato. O fato da personagem falar "pobrema" não alterou o entendimento de suas intenções nem a sua produtividade no trabalho. Também não a torna menos capacitada para exercer as suas funções, se ela está ali é porque passou por uma triagem ou seleção e desmontrou estar plenamente apta a exercer tal funções. Com esse posicionamento, é de se questionar o profissionalismo de Carlos, e não das outras duas funcionárias.

Um dialeto (AO 1945: dialecto) (do grego διάλεκτος, translit. diálektos: 'conversa, conversação, discussão por perguntas e respostas; maneira de falar, linguagem própria de um país) é a forma como uma língua é realizada numa região específica. Trata-se de uma variedade ou variante linguística. A variante dialetal é também chamada diatópica ou geolinguística.

Falantes de uma mesma língua apresentam diferenças nos seus modos de falar, de acordo com o lugar em que estão (variação diatópica), com a situação de fala ou registro (variação diafásica) ou, ainda, de acordo com o nível socioeconômico do falante (variação diastrática).

Dialeto é uma variante linguística constituída por características fonológicas, sintáticas, semânticas e morfológicas próprias.

Uma língua pode-se dividir em inúmeras variedades dialetais, desde as mais abrangentes (e. g. português europeu e português brasileiro) até às sub-variedades mais específicas - ar exemplo do grupo dialetal transmontano-alto-minhoto, que se inclui nos dialetos portugueses setentrionais e o grupo dialetal gaúcho, que se inclui no grupo dialetal do sul do Brasil.

Os critérios que levam a que um conjunto de dialetos seja considerado uma língua autónoma e não uma variedade de outra língua são complexos e frequentemente subvertidos por motivos políticos. A Linguística considera os seguintes critérios para determinar que um conjunto de dialetos faz parte de uma língua:

Critério da compreensão mútua: se duas comunidades conseguem facilmente compreender-se ao usarem o seu sistema linguístico, então elas falam a mesma língua.

Critério da existência de um corpus linguístico comum: se entre duas comunidades existe um conjunto de obras literárias que são consideradas património de ambas (sem que haja necessidade de tradução), então elas falam a mesma língua.

Um dialeto, para ser considerado como tal, tem de ser falado por uma comunidade regional. As características da língua que não são específicas de um grupo regional são consideradas socioletos (variedades próprias de diferentes grupos sociais, etários ou profissionais) ou idioletos (variedades próprias de cada indivíduo).

As regiões dialetais são estabelecidas por linhas de fronteira virtuais a que se dá o nome de isoglossas.

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