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Diversidade cutural

Por:   •  15/10/2015  •  Resenha  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  1.076 Visualizações

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Resenha

Cultura, universalismo, relativismo cultural e globalização.

ORTIZ, Renato. Diversidade Cultural e Cosmopolitismo. Revista Lua Nova, São Paulo, nº 47, ago 1999.

O sociólogo Renato Ortiz aborda em seu artigo um diálogo sobre o processo a diversidade cultural e cosmopolitismo. No entanto a tese apresentada pelo o sociólogo permanece atual até hoje, a pesar de ter o artigo sido publicado a mais de quinze anos. Na primeira parte do artigo o Ortiz desenvolve uma reflexão em torno da diversidade cultural, afirmando que várias concepções se apresentam em atrito com lógica de inclusão mundial. O mesmo discorre que no mundo existe uma preconização de universalização homogênea de uma sociedade consumista, onde todas as classes têm as suas necessidades básicas atendidas pelo mercado de bens de consumo. Para o sociólogo existe um ponto de vista contrário entre aqueles que valorizam as influências étnicas. Contudo o artigo faz referência a um universo desconexo por características diferentes e autônomas, e que no contexto de integração há sempre um retorno à diferenciação cultural, devido a um debate oscilante entre vários aspectos. Porém o para o sociólogo o mundo se apresenta de maneira ilusória entre o diferenciado e o idêntico, em todos os lugares dentro de um plano ideológico. O artigo traz um estimulo a uma analise detalhada do conhecimento entre as relações culturais, questionando a formação da sociedade em um contexto de comparação e contradição dentro do principio democrático. Diante dos conjuntos de questões da diversidade cultural, Ortiz relata que duas disciplinas nos ajuda a refletir, as quais são: Antropologia e História. A antropologia que estuda a totalidade da espécie humana em sua origem e desenvolvimento dentro do âmbito social e cultural. Os estudos antropológicos demostra que cada sociedade foi constituída pelos os povos espalhados pelo o mundo, modo que, se formou uma diversificação de culturas, onde cada povo levou suas características particulares. Portanto para antropologia o mundo sobrevém de diferentes sociedades e em seus lugares específicos. Já a história nos leva a conhecer a pluralidade de povos e civilizações, dentro do contexto de tempo, onde muitas civilizações desaparecem com seus costumes e culturas, e outras surgem retomando a costumes e culturas deixados ou repassados pelas as civilizações precursoras, a onde cada civilização empenha-se em demostrar as suas características e conquistas, assim deixando a impressão de sua cultura. Além de fatos mencionados a história no mostra outro ponto bastante interessante, que é o surgimento do capitalismo emergente no século XVI em uma parte da Europa Ocidental, que vai além das suas fronteiras. É época das navegações em busca de novas conquistas, iniciando-se um novo modo de civilização e integração entre os povos, onde se implanta o capitalismo em forma de colonização na América e Ásia, originando um processo de construção de um novo modelo de integração, surgindo assim um novo conceito, a globalização. O sociólogo faz uma indagação sobre esse processo de integração, se o mesmo envolveria todos os povos, se seria capaz

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