Explicando a sintaxe
Por: amadeu.antunes • 27/9/2015 • Artigo • 845 Palavras (4 Páginas) • 481 Visualizações
Sintaxe: explorando a estrutura da sentença
Fiorin apresenta uma síntese muito bem explicada sobre a construção dos itens lexicais e estruturas da língua do português. O autor declara que os falantes de uma língua natural tem um conhecimento inato sobre a forma que os itens lexicais se organizam dentro de uma sentença, o autor pede para imaginarmos nossa língua como uma espécie dicionário mental, onde consultamos para construir nossas frases, e tudo mais.
Aprendemos desde criança afirma Fiorin a identificar os grupos lexicais em qual uma determinada palavra pertence, fazendo assim automaticamente a distinção entre uma frase correta do português como “ ele caiu” para uma frase gramaticalmente errada como “ caio ela”, uma criança segundo Fiorin vai habituando-se a agrupar os grupos de palavras no lugar correto. Dentre muitos exemplos o autor faz varias explicações para a construção dos itens lexicais, e ordena as categorias de cada parte da língua. Diz Fiorin que “ os falantes de uma língua sabem que um certo item lexical pertence a uma determinada categoria gramatical”. Notemos que os verbos recebem sufixos que denotam onde ele foi exigido e da a idéia do numero de pessoas co o seu sujeito que o acompanha, tornando os verbos distingues das demais categorias de palavras.
Critério distribucional é explicado por fiorin como a posição que um item pode aparecer na estrutura sentencial, sendo isso crucial para a categoria do item lexical onde é observado além do critério morfológico. Analisa a língua viva é diferente de lidar com problemas considerados protótipos, esses caracterizados por ser aqueles que aparecem sempre nos livros, diz Fiorin que é melhor não memorizar, mas sim observar as propriedades gramaticais da língua, assim coloca o autor “ o trabalho dos analistas de linguagem é observar o comportamento gramatical de cada um dos itens lexicais que integra o dicionário” . É demonstrado por Fiorin a estrutura dos constituintes que nada mais é que uma organização de itens lexicais incluídos em grupos maiores e hierárquicos superiores, como uso de adjetivos e advérbios entre outros. Cita Fiorin exemplos de topicalização onde ele define como “ para obtermos certos efeitos discursivos,os vários constituintes dessa sentença podem ser colocados em posição inicial”, o autor diz também o que é clivagem “ deslocamento dos constituintes da sentença para realizar uma operação”, e ele define também o que passivização “ uma possibilidade de deslocamento que evidencia a estrutura de uma sentença constituída com um verbo transitivo direto”. Fiorin explica todos esses casos como sendo movimentos de e constituintes porque não pode mudar uma sentença estruturada de constituintes sendo estes partes do que forma uma sentença.
“Só constituintes podem servir como fragmentos da sentença em respostas”, diz Fiorin ao falar sobre fragmentos de sentenças. Traz ele uma definição de pronominalização “ uma outra evidencia sintática que comprova a estrutura de constituintes e que já não diz mais respeito à sua distribuição na sentença”, coloca também ele que as proformas só substituem apenas constituintes sintáticos, e já a elipse e explanada por ele como sendo um recurso que temos para evitar constituintes cujo núcleo é o verbo, assim traz Fiorin a noção do que é chamado predicado, tendo este uma estrutura bastante complexa, com vários constituintes organizados quanto sua hierarquia. Traz o autor que os fatos sintáticos que mostram as sentenças da língua natural não pode ser visto apenas como uma sequência de palavras, ela tem de estar formados por constituintes hierarquicamente estruturados para evitar ambigüidades, que são algumas interpretações possíveis de uma mesma sentença.
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