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Gênero Literário Sentimento " Apreciação Musical"

Por:   •  22/3/2024  •  Trabalho acadêmico  •  4.598 Palavras (19 Páginas)  •  49 Visualizações

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Resumo

Com base na semiótica, propõe - se a análise da letra da canção "Trem Bala" de autoria da cantora e compositora Ana Carolina Vilela Costa. Este artigo tem como principal objetivo analisar á semiótica e produção escrita, dos quatro eixos norteadores da Língua Portuguesa. Com possibilidades metodológicas para às aulas de Língua Portuguesa. A letra da música é fundamental na sala de aula, não apenas para O desenvolvimento de gêneros e apreciação musical (letra e melodia). Mas também pelo o fato de despertar emoções, sentimentos pensamentos críticos e tornar os educandos mais sensíveis às questões problemáticas do dia - a -dia. Com tudo, a música tem como objetivo uma forma inovadora, produtiva e prazerosa e de despertar no aluno o interesse pela disciplina de Língua Portuguesa, uma vez que os mesmos apresentam desinteresse pela disciplina por considera - lá de difícil aprendizagem. Por esse prisma acredita - se que o professor desperte o interesse, curiosidade e estimule o aluno a compreender a Língua Portuguesa e o seu uso social em diferentes culturas. Neste estudo, porém, vamos propor um trabalho focado na análise semiótica e escrita. Atividade de interpretação de texto propostas para estudantes do sexto ano ensino fundamental ll, com questões sobre a música "Trem Bala" da cantora Ana Carolina. Está atividade de Português propõe o estudo de preposições, conjunções e verbos.

Palavras-chave

Ensino. gênero literário. sentimento. " apreciação musical"

Introdução:

A Gramática tem como principal função regular a linguagem e estabelecer padrões de escrita e fala para os falantes de uma língua. Graças à Gramática, a língua pode ser analisada e preservada, apresentando unidades e estruturas que permitem o bom uso da língua portuguesa. Mesmo com tantos atributos, há críticas sistemáticas sobre a Gramática Tradicional e o seu ensino. As mudanças sócio-políticas, sociedade e ciências linguísticas são os que estão movimentando tal mudança.

A motivação é derivada dos fatores teóricos e aspectos metodológicos do ensino tradicional de língua, entre eles, a falta de clareza nos objetivos do estudo de conhecimento gramatical, exclusividade do tratamento escolar da norma culta escrita, a constatação de inconsistências teóricas e a inadequação da teoria gramatical subjacente às gramáticas pedagógicas, e a desconsideração das descobertas e elaborações da linguística contemporânea (cf. BRITTO, 1997).

Segundo a visão Bakhtin, e no fluxo da interação verbal que a palavra se concretiza como signo ideológico, que se transforma e ganha diferentes significados, de acordo com o contexto em que ela surge. Considerando a oração como unidade da língua, há a necessidade de abordar sua distinção em face do enunciado como unidade de comunicação discursiva. A oração é um pensamento relativamente acabado, pois o falante faz uma pausa para passar em seguida ao seu pensamento subsequente. As pausas entre as enunciações não são de natureza gramatical, mas, sim, real; depois delas espera-se uma resposta ou uma compreensão responsiva de outro falante. .

Para Charles S. Peirce 1839-1914 investigava a relação entre objetos e o pensamento. Em sua perspectiva, seria impossível compreender objetos externos ao sujeito de forma acurada e de maneira universalmente aceitas entre diferentes sujeitos. Para formular sua teoria da semiótica, o estudo dos signos. Teoria geral das representações, que leva em conta os signos sob todas as formas e manifestações que assumem (linguísticas ou não), enfatizando espaço a propriedade de convertibilidade recíproca entre os sistemas significantes que integram, ele reforça a ideia que a semiótica e a gramatica deve ser pautada encima de uma atividade prazerosa para que o aluno consiga desenvolver as suas atividades. .

É visível que as dificuldades de alunos no ensino fundamental II, médio e até mesmo superior, tenham dificuldades para interpretar textos escritos, assim como produzi – ló; essa dificuldade está associada a diversos fatores, porem a ausência de contato prazeroso com materiais escritos e o principal fato que colabora com déficit educacional. Diante desse déficit educacional e através de atividades maçantes truculentas e desrespeitando a cultura do educando há muitas décadas. Há educação se faz com leituras, leitura e musica, musica e poema, poema e a imagem que revela sentimentos, memoria afetiva, flutuam no espaço humano sem deixar de ser aprendizagem.

Diante da representação da musica, um gênero literário, ouvir e interpretar uma letra de musica como o “Trem Bala” e adentrar no tempo e no espaço se tornando personagem principal viajando nos sentimentos vividos ou não, frases engavetadas escondidas do mundo e que toca no intimo através da semiótica, buscando responder o que o mundo ecoa e parte em busca.

Inicialmente, o ensino no Brasil foi tarefa dos jesuítas da Companhia de Jesus, entre eles Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, com a finalidade da catequização indígena baseados numa ação educadora menos conversora. A ação jesuítica se definia pela compreensão de que era a língua geral o caminho a seguir. Tal língua, considerada franca ou de intercurso, tinha por base o tupi, mais especificamente a língua dos Tupinambás, entre numerosas línguas indígenas espalhadas em território brasileiro, mas apresentava também, vestígios de um português estropiado.

Durante três séculos os jesuítas foram educadores no Brasil, sendo que o maior destaque coube ao Padre José de Anchieta, que a respeito do tupi, legou-nos uma gramática: Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil. À língua portuguesa transplantada para o Brasil, sofreu forte concorrência da língua geral falada informalmente em todo o litoral brasileiro, mas o português era a língua da escola, o falar polido e disciplinado em gramática, enquanto a língua geral carecia de prestígio, pois, era um linguajar sem tradição e aprendido de outiva.

O ensino de Gramática(s) é circundado de reveses. Se, por muitos séculos, a Gramática foi entendida como mero conjunto de regras, a Gramática dita normativa (FARACO, 2008), causando impactos nos modos de ensiná-la, atualmente a multiplicidade de abordagens desse objeto pelo viés da Linguística oferece um campo rico para entendê-la também como o próprio mecanismo linguístico que permite o uso da língua pelos falantes.

Atualmente, ainda presenciamos a adoção da gramática normativa no âmbito escolar. Desta forma,

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