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Inclusão de surdos

Por:   •  29/8/2015  •  Monografia  •  2.426 Palavras (10 Páginas)  •  273 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

LETRAS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

ALLAN DIEGO LIMA DA SILVA – RA 3379584531

Luis Gustavo de Souza

PINDAMONHANGABA/SP

2014

Dedicatória (opcional)


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SUMÁRIO

RESUMO...................................................................................................................

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INTRODUÇÃO........................................................................................................

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EDUCAÇÃO ESCOLAR INCLUSIVA PARA PESSOA COM SURDEZ..................................................................................................................              

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................

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RESUMO

Esse referido trabalho vem mostrar a inclusão da pessoa surda na educação escolar nos reporta não só a questões referentes ao seu limite e possibilidades como também a reporta que elas têm da sociedade sobre sua “deficiência”.

Reporta a análise dos problemas metodológicos que a escola enfrentar para que ocorra a aprendizagem de pessoas surdas.

E a importância do interprete de língua de sinais na escola para a aprendizagem de crianças surdas.

Palavra Chave: inclusão, surdos e libras.


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INTRODUÇÃO

A intenção contida do referido artigo é de incluir o aluno com surdez nas turmas comuns vem nos remeter a história dos surdos como fonte de entendimento para o paralelo que se tem hoje perante a sociedade.

Traz as principais metodologias usadas para que ocorra alguma aprendizagem pedagogia, tratando de uma problemática que envolve cada uma delas.

E salienta a importância do interprete tradutor da LIBRA na vida social dos surdos.

EDUCAÇÃO ESCOLAR INCLUSIVA PARA PESSOA COM SURDEZ.

1. CONCITO HISTÓRICO DA SURDEZ              

Segundo Moura (2000) os surdos antigamente eram tidos como incompetentes e não tinha habilidade de pensar, não podendo assim compreender o mundo ao seu redor sendo discriminado da sociedade. Somente no século XVI conseguiram conquistas algum direito como casar cuidar de seus bens dentre outros, esses fatos se deram com a credibilidade de um advogado escritor, chamado Bártolo Della Marca, que acreditava que os surdos podiam se expressar. Mas o verdadeiro marco para que se inicia uma educação para pessoas surdas segundo Moura (2000) deu-se co a iniciação do monge Pedro Ponce Leon que se dedicava a alfabetização de criança surda na nobreza espanhola, a fim de cristianizá-los, apropriando de uma metodologia que ensinava as crianças surdas a falar. Com essa atividade ele provou que os surdos não eram incapazes intelectualmente, e que todas as crenças negativas que tinham a cerca dos surdos eram mitos.

Os surdos já se comunicavam por sinais que utilizavam espontaneamente que era chamado de língua de surdo (Moura 2000) língua essa aprimorada por L`Epée, que as reformulou para traduzir  e escrever textos, esse educador foi o precursor na língua de sinais ,mesmo que das mais primórdias, e levou ao surdos o direito de ser considerado ser humano.

As causas pela qual as pessoas surdas eram assim, sem poder de audição, foram motivos de estudo desde o séc. XIX, de estudos de vários médicos que acabavam por realizar cirurgias, mal sucedidas, em pacientes surdos a fim de encontrar a cura para a surdez. Itard médico cirurgião foi um desses precursores e como não obteve resultados, falhou na sua forma de pensar em que o conceito de surdez era de uma doença que precisaria ser cuidada (moura 2000) .

Para Itard os surdos que não desenvolvessem a fala e continuassem a se apropriar da língua de sinais seriam fracassados

                                       Medicalizar a surdez significa orientar toda a atenção à cura do problema auditivo, á correção do efeito da fala , ao treinamento de certas habilidades menores, como a leitura labial e a articulação, mais que a interiorização de instrumentos culturais significativos, como a língua de Sinais. E significa também se por e dar prioridade ao poderoso discurso da medicina na frente da débil mensagem da pedagogia, explicitando que é mais importante esperar a cura medicinal encarnada atualmente nos implantes cocleares que compensar o defict de audição atraves´ de mecanismos psicológico funcionalmente equivalentes.(SKILIAR.p111).

Partindo das contradições para o ensino dos surdos foi realizado na Itália em 1888 um congresso com o nome de Congresso de Milão a fim de discutir ou afirmar que a língua Oral era melhor que a língua de Sinais para o ingresso do surdo na sociedade ouvinte. O resultado desse congresso foi à combinação das duas formas de linguagem, como a forma mais eficaz para a comunicação dos surdos.

                                                    Dada a superioridade incontestável da fala sobre os sinais para reintegrar os surdos-mudos na vida social e para dar-lhes maior facilidade de linguagem... (este congresso) declara que o método de ter preferência sobre os sinais na instrução e educação dos surdos mudos (congresso de Milão 1880).

A história no Brasil acompanha a acima citada, teve seu inicio com especificando com o

Instituto Nacional de educação de surdos que no inicio não foi muito promissor, tendo melhoras com uma inspeção do governo em 1868 onde a sua finalidade passou a ser educativa.

Hoje no Brasil temos a presença das comunidades surdas que se empenham na luta, da liberdade de expressão e acessibilidade, entendendo que os surdos não se definem como deficientes e que segundo as autoras Vagula e Veodato(2014)procuram enfatizar o aspecto cultural e lingüístico da surdez e não a ausência da audição.

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