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Leitura E Semiotica

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Por:   •  13/5/2014  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  455 Visualizações

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Universidade do Estado da Bahia – UNEB

Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias – DCHT

Campus XX - Semestre: VIII

Turno: Vespertino – Disciplina: Leitura e Semiótica

Professora: Cláudia Madalena

Alunos: Leila Leite, Marisângela santos, Nágila Almeida, Wallas Rabelo, Cátia Amorim, William Paulo S. Souza

Respostas do Exercício:

1-Campo Semântico da palavra MORTE de acordo com o dicionário HOUAISS:

Morte – s.f. 1. Fim da vida, interrupção definitiva da vida humana, animal ou vegetal. 1.1. Med. Cessação completa e definitiva da vida, especialmente a humana. 1.2. Rel. Separação entre a alma e o corpo, que marca a passagem a outro estágio espiritual ou à vida eterna. 2. Icon. Representação iconográfica da morte [ a maior parte destas representações mostra a imagem de um esqueleto humano armado de foice].

Campo Lexical da palavra Morte no soneto de Álvares de Azevedo

Palor, desfalece, fenece, desgosto, sono, repouso.

2. Restaurante – mesa no canto, azeitonas pretas, pão de gergelim, patê de berinjela, bloody mary, cigarros, pizza, guaraná, filé ao molho madeira, gordos champignons, batata frita, arroz a piamontesa, cerveja, torta de limão, água com gás, café com chatili, licor de strega flambado.

Artistas - Rupert Everthom, Rita Tushigan, Tom Selleck, Elis Regina, Grace Kelly, Antônio Moreno, Paula Prentiss, Daryl Hannah, Mel Gibson, Alan Ladd, Nana Caymmi, Carmem Maura, Shelhey Duval, Woody Allen, Oscar Freire.

O narrador utiliza de mecanismos para romper com o tempo, dando a sensação de prolongamento, como: Um, dois cigarros, (...), cerveja desce melhor, mas vinho chapa, (...) uma garrafa, um gole (...) outro cigarro (...) mais três, quatro cigarros (...), outro café, outro licor (...), cinco, seis cigarros. Conta paga, gorjeta excessiva.

3. No conto “Uma galinha” da autora Clarice Lispector, segue-se uma quebra do equilíbrio causada pela fuga da galinha, restabelecido novamente e num mesmo grau quando esta é presa.

Em seguida, de forma mais atenuada há novamente rompimento do equilíbrio vigente, dado o seguinte motivo dinâmico: "De pura emoção a galinha pôs um ovo.”

Ao restabelecer-se, este equilíbrio atinge um ponto superior em relação ao plano inicial: "A galinha tornou-se a rainha da casa" - se considerarmos a posição da personagem protagonista; já as outras personagens atingem o equilíbrio num plano inferior ao inicial, pois a galinha não mais iria servir para a refeição do domingo. Porém no decorrer da narrativa esse desequilíbrio volta a acontecer.

• Galinha: situação inicial - (fuga) quebra; (prisão) restabelecimento; (ovo) quebra; (rainha da casa) restabelecimento um nível acima; (morte/refeição) quebra um nível para baixo.

• Família: situação inicial - (fuga) quebra; (prisão) restabelecimento; (ovo) quebra; (expressão afetiva) restabelecimento um nível abaixo; (morte/refeição) quebra; (desenlace) restabelecimento um nível acima.

O conto apresenta-se em dois aspectos distintos, porém combinados: o da família e o da galinha. Há, pois dois conflitos:

• Inconsciência da família em referência à galinha - matá-la para o domingo - não consideração do valor da sua existência, isto é, galinha enquanto ser.

• A galinha na procura inconsciente da sobrevivência: ação movida por motivos internos e precipitada por fatores externos.

A galinha está desempenhando instintivamente sua função, sem consciência do ato - perpetuação da espécie de maneira inconsciente. Nesse momento o que prevalece é a afetividade - "seu coração tão pequeno num prato solevava e abaixava as penas (...) um ovo.”

Ao ler o conto “Uma galinha” de Clarice Lispector, objetivamos analisar o campo lexical no qual encontramos cenas do cotidiano familiar ás voltas com presença inusitada de uma galinha.

No conto podemos agrupar dois campos lexicais:

• Galinha, afobada, surpreendida, exausta, mãe, habituada, parturiente, suave, arisca;

• Família, maternidade, pai, mãe, menina, filha.

Entende-se assim que campo lexical são as diversas palavras de um texto na qual podem ser reagrupadas sob um mesmo tema ou sob um mesmo domínio de significados.

Quando questionado sobre o efeito obtido pelo narrador ao utilizar determinadas palavras para descrever a situação da galinha obtemos o efeito obtido pelo narrador aos utilizar palavras usadas normalmente para designar características humanas, é personificar a galinha, integrando-a, dessa forma, à família.

Podemos fazer uma leitura desse conto vendo a galinha como uma alegoria da condição feminina. No princípio a galinha, fêmea como tantas, está em condição de espera passiva por seu destino que, de acordo com a condição histórica lhe foi atribuído. Esse destino parece ser o

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