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AS REPRESENTAÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUA IMPLICAÇÃO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA Aluno de Iniciação Científica: Fabíola Schützenberger Machado (PIBIC/CNPq) Nº de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2005016707 Orientadora: Araci Asinelli da Luz Departamento: Teoria e Prática de Ensino Setor: Educação Palavras-chave: Educação Ambiental, formação de professores, representações sociais

Nas últimas décadas presencia-se o excessivo consumo dos recursos naturais, o desperdício e produção de artigos inúteis à qualidade de vida. Este comportamento pode ser atribuído ao fato de homens e mulheres dificilmente se considerarem parte da natureza, mas como seres à parte, observadores(as) e exploradores(as) da mesma. Esse distanciamento fundamenta as suas ações tidas como racionais, cujas conseqüências graves exigem dos homens e mulheres respostas filosóficas e práticas para acabar com o antropocentrismo. Neste contexto, a Educação Ambiental se insere como importante instrumento de formação de cidadãs e cidadãos conscientes e questionadores das opções políticas e pessoais atuais. No entanto, a forma de atuação do(a) educador(a) ambiental está fundamentada na sua representação de Educação Ambiental e de seu papel enquanto agente deste processo. Visando definir estas representações, elaborou-se um questionário semi-estruturado com 14 questões, 4 abertas e 10 fechadas, sendo 7 dessas acompanhadas de uma escala graduada, de tal forma a permitir a análise qualitativa dos mesmos. A amostra corresponde a 50 educadores(as) ambientais entre professores(as), pesquisadores(as) e profissionais do Terceiro Setor. O questionário de pesquisa foi disponibilizado por meio eletrônico e pessoalmente, sendo antecedido por um termo de consentimento esclarecido para uso dos dados e garantia do anonimato dos respondentes, conforme sugere a legislação referente à ética em pesquisa que envolve seres humanos. A análise dos dados permitiu perceber representações de meio ambiente, expressas nas concepções de Educação Ambiental, nas três categorias propostas por REIGOTA (1998): naturalista, antropocêntrica e globalizante, havendo um predomínio desta última. Esta representação reflete na concepção de educador(a) ambiental enquanto agente de transformação da realidade sócio-ambiental a partir de valores presentes em suas atitudes cotidianas. Reforçam que a formação acadêmica e os conhecimentos técnicos são determinantes na atuação do(a) educador(a) ambiental enquanto estimulador(a) da reflexão, da formação de cidadãos(ã) críticos(as) e da produção de conhecimento na área. Atuam de forma contextualizada tendo por base a pedagogia da problematização. Livros e eventos são comumente citados como forma de atualização do “bom” educador ambiental.

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