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Linguistica

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Por:   •  14/11/2014  •  Seminário  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  234 Visualizações

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Segundo Marcuschi os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social, portanto, são entidades sócio-discursivas e formas de ação social em qualquer situação comunicativa, caracterizando-se como eventos textuais altamente maleáveis e dinâmicos.

Após a invenção da escrita alfabética por volta do século VII a.C., aumentam-se os gêneros, surgindo os tipos da escrita. Os gêneros, então, estendem-se com o surgimento da cultura impressa e atualmente a fase denominada cultura eletrônica, particularmente computador (internet) aparece como uma explosão de novo gênero e forma de comunicação, tanto na oralidade como na escrita.

Os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas; cognitivas e institucionais, do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais.

O texto fala sobre a diferença entre “tipos textuais” e “gêneros textuais”. Partindo dessa diferença e relacionando-se no estudo de Marcuschi podemos definir “tipos textuais” como uma sequência definida pela natureza linguística de sua composição (narração, descrição e dissertação) e “gêneros textuais” são os textos encontrados no nosso cotidiano, onde apresentam características sócio-comunicativas (carta pessoal, agendas, e-mail, orkut entre outros).

Segundo Bakhtin, os gêneros são tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados pelas mais diversas esferas da atividade humana. Por essa relatividade a que se o autor se refere, podemos entender que o gênero permite certa flexibilidade quanto à sua composição, favorecendo uma categorização no próprio gênero, isto é, a criação de um subgênero.

Para Bakhtin, quando um indivíduo utiliza a língua, sempre a utiliza por meio de um tipo de texto ainda que possa não ter consciência dessa língua, ou seja, a escolha de um tipo é um dos passos a ser seguido no processo de comunicação.

Bakhtin ainda conclui que é impossível se comunicar verbalmente a não ser por um texto e obriga-nos a compreender tanto as características estruturais (como ele é feito) como as condições sociais (como ele funciona na sociedade).

Por isso, os tipos textuais podem ser uma ferramenta que está à disposição do falante, sendo por ele escolhidos da maneira que melhor lhe convém para ajudá-lo na sua expressão linguística.

Tomar um tipo textual como uma estrutura básica normalmente usada em uma determinada situação o torna uma valiosa ferramenta que o falante procura e controla para poder expressar a função maior da linguagem que é atingir uma comunicação, ou seja, uma comunicação cujo objetivo é efetivamente alcançado e concretizado; daí dizer que a argumentação está registrada no uso da língua.

De acordo com diversas pesquisas voltadas para a questão dos gêneros textuais e segundo os autores citados no texto, já se tornou evidente que os gêneros são fenômenos históricos ligados à vida cultural e social, os quais contribuem para ordenação e estabilização das atividades comunicativas do dia-a-dia.

Como afirmou Bronckart, “a apropriação dos gêneros é um mecanismo fundamental de socialização”, o que permite dizer que os gêneros textuais operam como formas de justificação discursiva.

Todos os textos surgem na sociedade e pertencem a gêneros textuais que se relacionam com atividades sociais

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