Literatura Infantil
Pesquisas Acadêmicas: Literatura Infantil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: danipinotti • 27/10/2013 • 2.921 Palavras (12 Páginas) • 504 Visualizações
A FUNÇÃO SOCIAL DA EDUCAÇÃO
Josiany da Silva Monteiro de Lima
Prof. Andrea das Neves
UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo da Vinci
Licenciatura em Pedagogia (Ped 8901) – Práticas Educativas do Módulo 2
06/02/2010
RESUMO
A função social da Educação deveria ser a formação plena do indivíduo, desenvolvendo sua percepção de mundo de modo que possa agir com autonomia e responsabilidade ao interagir com o meio em que vive. A escola deve formar cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres através do diálogo e respeito aos alunos.
Infelizmente, a escola atual não está conseguindo realizar tal tarefa e preocupa-se apenas em trasmitir conteúdos que muitas vezes não estão de acordo com a realidade dos alunos.
Palavras-chave: Educação, Escola, Formação.
1 INTRODUÇÃO
Paulo Freire entendia que a principal função da educação é seu caráter libertador. Para ele, ensinar seria, fundamentalmente, educar para a liberdade, a “educação para o homem-sujeito” (1981, pág. 36). Compreendia a educação, não como condicionamento social, mas voltada para a liberdade e a autonomia. “Todas as palavras de uso possível para expressarmos o propósito da educação: ensino, instrução, criação, disciplina, aquisição de conhecimento, aprendizagem forçada de maneiras ou moralidade - todas elas se reduzem a dois processos complementares que podemos descrever com propriedade como “crescimento individual” e “iniciação social” (Read, 1986, pág. 18).
2 A IMPORTÂNCIA SÓCIOCULTURAL DA EDUCAÇÃO
Ensino não é repasse de informações, mas criação de patrimônio pessoal. “Vamos entender como transmissão e apropriação do legado cultural da humanidade os conhecimentos que foram construídos ao longo do tempo e que foram dando configuração à compreensão do mundo e a sua transformação. Isso significa a possibilidade de acesso de todos os seres humanos a todos os tipos de conhecimento, assim como às diversas metodologias de abordagem dessa realidade. Oferecer conhecimentos não significa somente transmitir e possibilitar a assimilação dos resultados da ciência, mas também transmitir e possibilitar a assimilação dos recursos metodológicos utilizados na produção dos conhecimentos. Às jovens gerações não interessa apenas apropriar-se dos resultados dos entendimentos já estabelecidos pela humanidade. Interessa a elas também apropriar-se da forma de abordagem dessa realidade, para que adquiram um instrumento cognitivo que permita o aprofundamento dos conhecimentos existentes e a construção de novos entendimentos da realidade” (Luckesi, 1993, pág. 84).
Ensino não é adestramento, mas incentivo à autonomia pessoal. “Vamos retornar então à questão da aprendizagem. O ratinho do primeiro exemplo, (o autor se refere a uma experiência com dois ratos treinados a responder a estímulos diferentes) nós dissemos que ele “aprendeu” (entre aspas) a pressionar a barra para receber água. Na realidade, seria melhor dizer que ele foi adestrado, ou treinado, ou condicionado. Isso porque o rato não tem a capacidade de transformar aquela sua experiência num símbolo, isto é, de extrair dela um significado. Jamais ele poderá “contar” (“ensinar”) a um companheiro seu a forma de se obter água quando colocado numa gaiola. Sua experiência não recebe uma significação, não é transformada em símbolos que a representem” .
3 A Educação como uma Função Social
Os novos paradigmas da educação que exigem do profissional docente uma nova postura ante as desigualdades sociais, o modo de vida imposto pela contemporaneidade que exige dos indivíduos uma constante reestruturação de suas capacidades pessoais e, principalmente, profissionais, a globalização, o neoliberalismo, a competitividade, o tecnicismo, entre outros fatores, nos faz refletir sobre a necessidade de criarmos mecanismos que efetivamente contribuam para a construção de uma sociedade mais humana nos modos de educar.
Atualmente, cabe à escola tornar, dentro de suas possibilidades, a humanidade menos desumana. Afinal, que outra forma nós temos de fazer a escola cumprir sua função social senão através de um processo complexo de conscientização de todos os envolvidos com o nosso sistema educacional: comunidade, corpo docente e alunado?
Cabe à escola aproximar a comunidade do convívio escolar numa tentativa de reestruturar a família e o interesse dos pais pelo futuro de seu filho, de oferecer oportunidades de acesso à cultura, à tecnologia, à informação, de oportunizar a reflexão de questões relativas ao respeito ao próximo, suas culturas, etnias e orientação sexual, à preservação do meio ambiente, ao desenvolvimento sustentável, entre vários outros temas.
Portanto, infelizmente, é função social da escola muito mais do que deveria, pois a ela é transferida em caráter de urgência, tendo em vista tantas questões que fogem das mãos da sociedade que tenta injustamente se proteger sem fazer por onde minimizar as desigualdades sociais.
3.1 A FUNÇÃO DAS ESCOLAS
A escola, principalmente a pública, é espaço democrático dentro da sociedade contemporânea. Servindo para discutir suas questões, possibilitar o desenvolvimento do pensamento crítico, trazer as informações, contextualizá-las e dar caminhos para o aluno buscar mais conhecimento. Além disso, é o lugar de sociabilidade de jovens, adolescentes e também de difusão sócio-cultural. Mas é preciso considerar alguns aspectos no que se refere a sua função social ea realidade vivida por grande parte dos estudantes brasileiros.
Na atualidade alguns discursos tenham ganhado força na teoria da educação. Estes discursos e teorias, centrados na problemática educacional e na contradição existente entre teoria e prática produzem certas conformações e acomodações entre os educadores.
Muitos atribuem a problemática da educação às situações associadas aos valores humanos, como aausência e/ou ruptura de valores essenciais ao convívio humano. Assim, como alegam despreparo profissional dos educadores, salas de aula superlotadas, cursos de formação
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