Literatura Infantil

ANHANGUERA EDUCACIONAL

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Literatura Infatil

Atividade Colaborativa

Trabalho desenvolvido na disciplina Literatura Infantil, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para avaliação da Atividade Colaborativa, sob orientação da professora tutora Cristina Aparecida Lopes de Moraes.

Anhanguera Educacional

2014

Manual para contação de Histórias

Este trabalho tem por objetivo refletir sobre o lugar que as histórias ocupam na educação das crianças e apontar algumas contribuições na contação de histórias para o desenvolvimento infantil.

Dentre elas, podemos citar algumas: suscitar o imaginário e a criatividade infantil, responder indagações, enriquecer o vocabulário, favorecer a reflexão crítica, respeitar os turnos de fala, auxiliar na leitura e na escrita, conhecer aspectos da própria cultura e possibilitar a interação social, encontrar e criar novas idéias; estimular o intelecto; descobrir o mundo imenso dos conflitos, das dificuldades, dos impasses, das soluções, ajudando a enfrentarem as adversidades da existência com segurança; acrescentam valores de comportamento ético; ajudam à aquisição de autonomia e maturidade; ensinam hábitos saudáveis; podem ajudar a curar sentimentos negativos ou penas interiores (separações, perdas, etc.). O conto infantil é como se fosse uma chave mágica que abre as portas da inteligência e da sensibilidade da criança, para sua formação integral.

“É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja passageiro, que se mantenha através do tempo, que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção, permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o velho, reinventar o pensar. Precisamos cada vez mais na educação de uma resposta quantitativa a necessidade de aprendizagem. (DOLORS).”

É ouvindo histórias que podemos sentir emoções como: raiva, tristeza, irritação, pavor, alegria, medo, angustia, insegurança e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam e suscitam em quem as ouve ou as lê, com toda a significância e verdade que cada uma delas faz ou não brotar.

Contar histórias implica também em desenvolver todo o potencial crítico da criança, pois através da audição de histórias a criança é levada a pensar, questionar e duvidar, estimulando desta forma o seu senso crítico. Com isso, entendemos que a oralidade da comunicação se coloca para além do texto escrito.

A força da história é tamanha que narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia da palavra que comove e envolve. A ação se desenvolve e nós participamos dela, ficando magicamente envolvidos com os personagens, mas sem perder o senso crítico, que é estimulado pelos enredos.

A história